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Número de desempregados aumentou 162 mil e somou 17,1 milhões, o mais alto desde 1995
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02 de abril de 2012 | 7h 58
Danielle Chaves, da Agência Estado
Atualizada às 9h40
%-$-.-$-% LONDRES - A quantidade de pessoas sem emprego na zona do euro subiu para um novo recorde em fevereiro, segundo dados da Eurostat. O número aumentou 162 mil e somou 17,134 milhões, o mais alto desde que os registros começaram a ser feitos, em janeiro de 1995. A taxa de desemprego atingiu 10,8%, em comparação com 10,7% em janeiro - a maior desde junho de 1997 e em linha com a previsão.
A pesquisa mostrou que há grandes diferenças entre os mercados de trabalho dos países que integram a zona do euro, com os que enfrentam problemas de dívida e implementam programas de austeridade sofrendo o crescimento mais rápido na taxa de desemprego. Na Alemanha a taxa de desemprego ficou estável em 5,7%, na Espanha subiu de 23,3% para 23,6% e na Grécia permaneceu em 21,0%.
Na União Europeia, formada por 27 países, o desemprego atingiu em fevereiro 10,2% da população, ou cerca de 24,5 milhões de pessoas, ante 10,1% em janeiro, de acordo com a Eurostat.
A crise de dívida da Europa forçou os governos a reduzir drasticamente os gastos, enquanto a confiança empresarial recuou com força no final do ano passado, fazendo com que muitos europeus tivessem dificuldade para encontrar trabalho em um momento em que a zona do euro avança para uma recessão.
** (Com informações da Dow Jones e Reuters).
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A pesquisa mostrou que há grandes diferenças entre os mercados de trabalho dos países que integram a zona do euro, com os que enfrentam problemas de dívida e implementam programas de austeridade sofrendo o crescimento mais rápido na taxa de desemprego. Na Alemanha a taxa de desemprego ficou estável em 5,7%, na Espanha subiu de 23,3% para 23,6% e na Grécia permaneceu em 21,0%.
Na União Europeia, formada por 27 países, o desemprego atingiu em fevereiro 10,2% da população, ou cerca de 24,5 milhões de pessoas, ante 10,1% em janeiro, de acordo com a Eurostat.
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