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domingo, 11 de março de 2012

Fla-Flu: a história antes do nada

 

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Foto e documentos raros detalham a saída dos jogadores do Flu para fundar o futebol do Fla


Gian Amato

Reprodução de uma foto que mostra a última formação do Fluminense antes da cisão, no jogo em que o Tricolor goleou o Rio Cricket por 5 a 0 em 10 de setembro de 1911
Foto: Ivo Gonzalez / O Globo
Reprodução de uma foto que mostra a última formação do Fluminense antes da cisão, no jogo em que o Tricolor goleou o Rio Cricket por 5 a 0 em 10 de setembro de 1911Ivo Gonzalez / O Globo

||*-=-*|| RIO - A fotografia começa a desbotar, mas a história permanece nítida após 100 anos. No rosto dos jogadores do Fluminense, os sorrisos são raros e a sisudez para a ocasião, o penúltimo jogo da Liga Metropolitana de Sports Athléticos, em 10 de setembro de 1911, contra o Cricket, vencido por 5 a 0, nas Laranjeiras, é um sinal de preocupação: o tricolor vivia o nada, descrito na famosa frase do também centenário Nelson Rodrigues — “O Fla-Flu surgiu quarenta minutos antes do nada” —, o vazio no qual o Fla-Flu foi criado e depois preenchido pela linha do tempo de jogos memoráveis até chegar ao de hoje (18h30m), no Engenhão, o primeiro do ano do centenário.

Na era romântica, o surgimento de um novo time e de um dos maiores clássicos do planeta foi forjado por capítulos de traição, aventura, pioneirismo e sede de poder, como descrito em raros documentos arquivados nas Laranjeiras — e que serão exibidos pela primeira vez na nova sala de troféus do clube —, como a ata da assembleia geral de agosto de 1911 e cópias das sessões da diretoria. Uma delas, escrita um dia após o jogo com o Rio Cricket, o 11 de Setembro tricolor.

“O Sr. Alair Antunes pede a palavra para comunicar que não pode continuar como membro do G. Committee, pois que um team, que elle havia affixado na pedra, foi retirado, e um outro recollocado havia sido riscado. Que 7 jogadores haviam resolvido entre si não acceitar a resolução do G. Committee.

Que o Sr. Alberto Borgerth, consultando jogadores para organização de teams, proporcionaram um resultado negativo, pois que os mesmos se julgaram com direito a discutir opiniões que não lhe competiam.”

O parágrafo de abertura da ordem do dia expõe o conflito de interesses no time que seria campeão naquele ano. Não é defeito da câmera ou erro do fotógrafo o fato de Alberto Borgerth não aparecer na foto do penúltimo jogo. Ele havia sido barrado pelo Ground Committee, a comissão técnica da época, que decidiu pela escalação do zagueiro Ernesto Paranhos, de braços cruzados na pose histórica ao lado dos adversários do Cricket, um dos últimos registros do time tricolor antes da cisão que originou a equipe de futebol do Flamengo.

— Foi justamente aí, na escalação para este jogo, que a crise foi deflagrada. Borgerth, que vinha sendo titular, foi preterido por Ernesto Paranhos. E, então, alguns jogadores, liderados pelo próprio Borgerth, passaram a querer interferir na escalação do time — explicou João Cláudio Boltshauser, diretor do Flu Memória.

Sem interferência na escalação
Os membros do Ground Committee não aceitaram a interferência com receio que se abrisse precedente perigoso. Mas a insatisfação dos jogadores com as decisões dos dirigentes datava de meses antes, em um episódio documentado na ata da assembleia, de agosto de 1911, em 12 páginas escritas pelo membro do Committee Affonso de Castro, com a consultoria de Oswaldo Gomes, maior vencedor de Campeonatos Cariocas (oito) e autor do primeiro gol da seleção brasileira no amistoso com o Exeter City, em julho de 1914. Oswaldo estava no time titular de 1911, era membro do Committee e, ao lado de James Calvert, o segundo titular a permanecer no Fluminense e autor de um dos gols da vitória tricolor por 3 a 2 no primeiro Fla-Flu, em 7 de julho de 1912.

O documento comprova o acordo feito antes da assembleia para eleger Oswaldo Gomes e Alair Antunes para duas vagas no Ground Committee. Todos concordaram, inclusive os jogadores liderados por Borgerth, também integrante do Committee. No dia da eleição, um candidato de oposição, Joaquim Guimarães, foi apresentado por partidários de Borgerth, rompendo o acordo. Sobre Borgerth, está escrito o seguinte no documento: “Disse que não era responsável pelo que estava acontecendo. Mas nada fez para dissuadir seus companheiros de tal intento.”

Meses depois, na 16 sessão da diretoria, em 3 de outubro de 1911, na Rua da Quitanda, no Centro, o Fluminense recebia por ofício de Borgerth o pedido de desligamento do clube, seguido por outros jogadores. A história seguiu o seu rumo e os dissidentes também: já haviam decidido ir para o Flamengo, clube do qual Borgerth era remador. O gesto final dos novos rubro-negros foi disputar as duas últimas partidas do campeonato, aquela contra o Rio Cricket e a derradeira, que acabou com a vitória de 2 a 0 sobre o América, gols de Gallo e Paranhos, o jogador escalado para o lugar de Borgerth, que insistiu para os jogadores entrarem em campo, porque a possibilidade de eles saírem antes havia sido cogitada.

Borgerth nunca foi um pária nas Laranjeiras. Foi convidado para o cinquentenário do clube e virou símbolo de uma rivalidade, mas foi capaz de se dizer tricolor e rubro-negro ao mesmo tempo. Em 1925, o jornalista Mario Filho batizou o clássico de Fla-Flu ao classificar um combinado carioca com jogadores dos dois times. Ao juntar as primeiras três letras de cada, reuniu o que havia sido separado antes do nada e estará ligado para sempre.

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