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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Reinventaram o conhecimento

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Especialista americano lança livro sobre o efeito da internet na produção de informação e da ciência


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||}:-:{|| Há muitas maneiras de descrever a internet. Uma das mais simples é começar pela constatação de que a rede é um problema. Ela é um mar de informação sem destino, que dê pista de qualidade ou organização. Às vezes, até mesmo encontrar o que buscamos é difícil. Há um extenso debate sobre o assunto, tem gente boa que defende a rede e há os também muito bons que a atacam. Saiu mês passado, nos EUA, o novo livro de David Weinberger, um dos mais badalados defensores da web. Chama-se “Too Big to Know”, Grande demais para sabermos, numa tradução livre, que tem no subtítulo quase um ensaio: “Repensando o conhecimento agora que os fatos não são mais os fatos, há especialistas por toda parte e a pessoa mais inteligente na sala é a própria sala”.


Os fatos não são mais os fatos, pois é. É em cima desta brincadeira que Weinberger começa a construir seu argumento em defesa da internet. Houve o tempo em que nos iludíamos. Poderíamos ter opiniões divergentes, mas sobre fatos sempre concordaríamos. Ainda hoje, no entanto, um razoável naco da população americana desconfia que seu presidente nasceu noutro país, há gente no parlamento brasileiro que considere improvável a ideia de que compartilhamos com chimpanzés uns antepassados próximos e a ideia de aquecimento global é listada como polêmica por gente em todo planeta. Nem os fatos nos unem.


Jamais nos uniram, na verdade. Sempre houve céticos, eles só estavam mais distantes da conversa pública. No tempo da internet, um quinto da população humana tem condições de publicar o que pensa. Daí sai muita besteira e também ideias sofisticadas. A frase de Alvin Toffler, que nos anos 1970 defendia que vivíamos um período de “sobrecarga informativa”, Weinberger responde citando Clay Shirky, professor da Universidade de Nova York. Não é que tenhamos informação demais; é só que temos filtros de menos.


É a partir dos fatos, devidamente organizados, que criamos conhecimento. Charles Darwin viajou o mundo todo, analisou inúmeros seres vivos, compilou uma lista de fatos e com esta base escreveu sua teoria que explica a origem das espécies, a partir do processo de Seleção Natural.


Assim é a história da ciência. Uma coleção de fatos observados levam, num estalo, a uma teoria organizadora da informação. Essa nossa história construída coletivamente nos cria essa impressão de que o progresso do conhecimento seguirá assim, em linha reta, uma coleção após a outra, um estalo e depois outro até que um dia talvez saibamos tudo. Só não consideramos um pequeno detalhe: a possibilidade de haver limite para nossa compreensão.


Um modelo de computador que simula a evacuação de um teatro lotado por pessoas em pânico, por exemplo, revelou um truque inexplicável. Se, ligeiramente de lado, perante uma porta de emergência, houver uma coluna, o fluxo de pessoas saindo é mais rápido do que se a passagem for inteiramente livre. Não há teoria que explique isso, mas funciona.


O que sabíamos sobre conhecimento sugeria que dados demais agregados geravam ruído. Sem uma grande explicação que desse sentido ao todo, qualquer esforço para coletar um volume excessivo de informação não contribuiria para entendermos melhor. Computadores rápidos ligados em rede mudaram isso. Jogue muita informação sobre DNA mapeado, rode um programa, descobertas aparecem. Ou reúna tudo o que se sabe sobre a composição geológica em um naco de terra, deixe para livre consulta de uma multidão na rede e alguém talvez descubra algo interessante.


Há muito lixo, evidentemente. Mas há muito mais gente capaz de apontar onde está o lixo. A ideia de que a pessoa mais inteligente na sala é a própria sala é uma metáfora. Reúna muita gente numa mesma sala e, se as ferramentas à disposição forem adequadas, o conjunto produzirá mais conhecimento do que a soma de indivíduos. Não haverá mais Darwins, Einsteins ou o momento no qual o cientista diz Eureka.


Weinberger defende que chegamos num ponto no qual sabemos tanto e os próximos passos que precisamos dar são tão complexos que só comunicação em rede, este processo novo porém caótico, vai nos levar para a frente. Ele é um dos primeiríssimos intelectuais a se debruçar sobre a rede. Seu livro, evidentemente, já é polêmico.

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