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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Eslováquia rejeita ampliação de fundo de resgate europeu

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ECONOMIA


Voto eslovaco era o último necessário para viabilizar ajuda contra crise.
Medida ajudaria a zona do euro a lidar com crise da dívida.

Do G1, com informações de agências

[-.#-$-$-#.-] O parlamento da Eslováquia rejeitou nesta terça-feira (11)  a ampliação do fundo de resgate europeu chamado Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), que tornaria possível para a zona do euro aumentar sua capacidade de empréstimos e lidar com a crise da dívida que atinge a região.
Parlamentares confortam a primeira-ministra da Eslováquia,  Iveta Radicova, depois da votação do fundo. (Foto: Petr Josek/Reuters)Parlamentares confortam a primeira-ministra da Eslováquia, Iveta Radicova, depois da votação do fundo. (Foto: Petr Josek/Reuter

    O voto da Eslováquia, país membro da zona do euro há menos de três anos e um dos mais pobres da região, era o último da série de 17 votações parlamentares nacionais necessárias para ratificar as mudanças: todos os outros 16 países que adotam o euro como moeda única já aprovaram.


    De acordo com o jornal "Wall Street Journal", existe a possibilidade de que uma nova votação da medida seja agendada. Não foi fixada data para esta segunda votação.


    Se aprovado, o acordo fechado pelos líderes da zona do euro em 21 de julho expandiria a atual capacidade de empréstimos do fundo de 440 bilhões de euros e concederia novos poderes ao EFSF, incluindo o direito de comprar bônus soberanos nos mercados secundários e funcionar como uma instituição de empréstimos de último recurso para os bancos da zona do euro.


    Uma rejeição à ampliação do fundo europeu poderia derrubar o frágil partido de coalisão que governa a Eslováquia desde o ano passado.


    Perda política
    Apenas 55 parlamentares votaram a favor da ampliação do fundo, já que a votação havia sido atrelada a um voto em que os parlamentares expressassem a sua confiança no governo eslovaco. Nove votaram contra.


    A questão crucial para a rejeição foi que 60 parlamentares se abstiveram de votar, e 26 não registraram voto. Isso significa que a gestão de Iveta Radicova não conseguiu obter maioria ao atrelar a votação do plano a um voto de confiança ao seu governo.
    Primeira ministra Iveta Radicova em entrevista coletiva pouco antes do início da votação pelo parlamento eslovaco (Foto: Reuters)

    *||* Com informações da Reuters e da EFE
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