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terça-feira, 5 de abril de 2011

Japão pede ajuda da Rússia para tentar conter crise na usina nuclear de Fukushima

A força da NATUREZA...Reagindo às agressões!
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O IMPACTO E VIOLÊNCIA DA TSUNAMI...

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      ##= TÓQUIO - O Japão pediu à Rússia o envio de um navio especial, usado para desativar submarinos nucleares, para ajudar a conter a crise na usina nuclear de Fukushima, informou a mídia japonesa na noite de segunda-feira. A espécie de estação de tratamento de radiação flutuante será usada para solidificar líquido radioativo que vazou da usina. Engenheiros do complexo de Fukushima, que foi afetado pelo terremoto e pela tsunami de 11 de março, foram forçados a lançar água com radiação no mar e, ao mesmo tempo, estão recorrendo a medidas desesperadas para conter os danos na central nuclear.
Entre as ações, está o uso de sais de banho para tentar localizar a fonte dos vazamentos no complexo danificado, situado a 240 quilômetros ao norte de Tóquio. Três semanas depois que o terremoto de 9 graus e a enorme tsunami atingiram o nordeste do Japão, provocando o derretimento parcial do reatores de Fukushima, os engenheiros ainda não estão perto de retomar o controle da usina e interromper o vazamento de radioatividade.

O sismo e a tsunami deixaram cerca de 28 mil pessoas mortas ou desaparecidas e devastaram a costa nordeste do país. O desastre natural mais custoso no mundo provocou blecautes, cortes na cadeia de fornecimento e redução de horas de trabalho. Está ameaçando o crescimento econômico e o iene.

Ao mesmo tempo, uma recente pesquisa de opinião indicou que os eleitores querem que o criticado primeiro-ministro, Naoto Kan, forme um governo de coalizão para tirar o Japão de sua pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.

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Tepco paga dinheiro de condolência para ajudar vítimas da crise nuclear.

A Tokyo Electric Power, operadora do complexo nuclear de Fukushima, no Japão, começou a pagar nesta terça-feira "dinheiro de condolência" a governos locais para ajudar as pessoas retiradas da vizinhança de sua usina ou que foram afetadas pela crise radioativa.
A Tepco enfrenta uma enorme conta pelo dano por seus reatores danificados, mas disse que primeiro deve avaliar a magnitude do dano ante de pagar uma compensação atual.

O secretário-chefe do gabinete japonês, Yukio Edano, ordenou nesta terça que a Tepco indenize as pessoas que sofreram danos pela crise nuclear.

As ações da Tepco desabaram nesta terça a um mínimo histórico de 376 ienes pela incerteza sobre a crise. As ações da empresa perderam mais de 80% do seu valor desde que começou o desastre.

Em seu desespero, engenheiros da usina nuclear Fukushima Daiichi recorreram ao que são pouco mais que soluções caseiras para deter o vazamento de água contaminadas. Nesta terça, usaram cristal líquido com a esperança de selar fissuras em um danificado poço de concreto.

- Ainda não sabemos como a água altamente contaminada está saindo do reator número 2 - indicou Hidehiko Nishiyama, subdiretor geral da Agência de Segurança Industrial e Nuclear (Nisa, na sigla em inglês).

Há um total de 60 mil toneladas de água contaminada na usina depois que os trabalhadores lançaram freneticamente água do mar para esfriar barras de combustível superaquecidas, que sofreram uma fusão parcial depois do terremoto e tsunami que atingiram o Japão.
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A Tepco se viu obrigada na segunda-feira a começar a liberar 11.500 toneladas de água do mar com baixo nível de contaminação depois que ficou sem capacidade de armazenar água mais contaminada. A liberação vai continuar até sexta-feira.

No mar em frente à usina foi registrado iodo radioativo em um concentração 4.800 vezes superior ao limite legal.

O terremoto e a tsunami de 11 de março deixaram quase 28 mil mortou ou desaparecidos, milhares de pessoas sem casa e a costa nordeste do Japão arrasada.

O desastre natural mais caro do mundo também provocou apagões e afetou as rede de fornecimento, ameaçando o crescimento do Japão e as operações de empresas globais desde construções de semicondutores até barcos.

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