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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Amazônia abriga atualmente 55 milhões de árvores gigantes, revela pesquisa; Roraima e Amapá lideram concentração

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Tecnologia LiDAR mapeou árvores com mais de 60 metros de altura, que representam cerca de 0.001% do total de árvores.
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Por Rafael Aleixo, g1 AP — Macapá

Postado em 16 de Outubro de 2.025 às 06h00m
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Expedição encontra faixa de árvores gigantes na RDS do Rio Iratapuru, no Amapá
Expedição encontra faixa de árvores gigantes na RDS do Rio Iratapuru, no Amapá

Um estudo divulgado na terça-feira (14) pela revista britânica New Phytologist revelou, pela primeira vez, onde estão as maiores árvores da Amazônia. Com mais de 60 metros de altura, essas gigantes ajudam a manter o equilíbrio da floresta, armazenam carbono e são fundamentais para a biodiversidade.

O artigo, intitulado "Mapping the density of giant trees in the Amazon", ou traduzido do inglês "Mapeando a densidade de árvores gigantes na Amazônia", foi liderado pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e realizado por uma equipe ampla de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais.

O foco principal foi mapear e modelar a densidade de árvores gigantes em toda a Amazônia brasileira. Para isso, os cientistas utilizaram dados de sensoriamento remoto por LiDAR (Light Detection and Ranging), coletados entre 2016 e 2018 em 900 áreas da floresta, cada uma com cerca de 3,75 km².

Sensoriamento remoto por LiDAR, usado na pesquisa sobre árvores gigantes na Amazônia — Foto: Jornal Nacional/Reprodução
Sensoriamento remoto por LiDAR, usado na pesquisa sobre árvores gigantes na Amazônia — Foto: Jornal Nacional/Reprodução

Amazônia abriga atualmente 55 milhões de árvores gigantes, revela pesquisa — Foto: Reprodução/Ueap
Amazônia abriga atualmente 55 milhões de árvores gigantes, revela pesquisa — Foto: Reprodução/Ueap

Amazônia abriga atualmente 55 milhões de árvores gigantes, revela pesquisa — Foto: Ueap/Divulgação
Amazônia abriga atualmente 55 milhões de árvores gigantes, revela pesquisa — Foto: Ueap/Divulgação

Esses dados foram combinados com 16 variáveis ambientais, como clima, relevo, solo, incidência de raios e ventos, para construir um modelo de floresta aleatória (Random Forest), uma técnica de inteligência artificial que permite prever padrões com alta precisão.

Os resultados mostram que a distribuição dessas árvores é desigual: cerca de 14% estão concentradas em apenas 1% da área da Amazônia.

As maiores densidades foram encontradas em Roraima e do Escudo das Guianas — que inclui parte do estado do Amapá — onde há alta disponibilidade de água e baixa incidência de raios e ventos fortes.

Segundo Robson Lima Borges, pesquisador da Ueap, o estudo reforça como poucas árvores gigantes podem concentrar grandes estoques de biomassa e carbono acima do solo, o que as torna peças-chave no equilíbrio ecológico da floresta.

O artigo é um importante desdobramento das pesquisas nossas sobre as árvores gigantes. Em especial, nossa pesquisa traz um importante insight que é sobre como poucas árvores grandes podem impactar diretamente os maiores estoques de biomassa e carbono acima do solo, informou o pesquisador.

O estado do Amapá teve papel importante na pesquisa. Instituições como a Ueap e o Instituto Federal do Amapá (Ifap) participaram ativamente do estudo. Parte dos voos com sensores LiDAR foi realizada sobre áreas do Amapá, contribuindo para o mapeamento da vegetação local.

Com grande cobertura vegetal e baixa taxa de desmatamento, o território amapaense se destaca como uma das regiões com maior potencial de conservação da floresta, segundo o artigo.

O estudo identificou que fatores como temperatura amena, boa luminosidade, solo com alta retenção de água e baixa frequência de distúrbios naturais favorecem o crescimento das árvores gigantes. Já eventos extremos, como secas prolongadas, ventanias e descargas elétricas, aumentam a mortalidade dessas espécies.

O artigo científico está disponível na versão inglesa no site da revista New Phytologist.

Até hoje, a maior árvore da Amazônia é um angelim-vermelho, descoberto em 2019 — Foto: Editora de Arte/g1
Até hoje, a maior árvore da Amazônia é um angelim-vermelho, descoberto em 2019 — Foto: Editora de Arte/g1


Maior árvore da Amazônia está localizada na fronteira do Amapá e do Pará — Foto: Rafael Aleixo/Setec
Maior árvore da Amazônia está localizada na fronteira do Amapá e do Pará — Foto: Rafael Aleixo/Setec

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