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Mísseis têm alcance de até 20 mil km, capacidade de carregar ogivas nucleares e podem ser lançados por terra, ar ou mar. Armamentos foram exibidos em desfile militar em Pequim nesta terça (3) como demonstração de força.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1
Postado em 03 de Setembro de 08h55m
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China revela mísseis nucleares intercontinentais em desfile militar
A China revelou novos mísseis balísticos intercontinentais com capacidade de carregar ogivas nucleares durante o desfile militar nesta quarta-feira (3) em Pequim, em uma demonstração de força ao Ocidente. Veja no vídeo acima e nas fotos mais abaixo.
Segundo a agência de notícias Reuters, a China exibiu pela primeira vez sua tríade nuclear completa, com armas prontas para uso que podem ser lançadas a partir da terra, do mar e do ar, incluindo um míssil balístico intercontinental reformulado, o DF-5C, e um novo míssil móvel de longo alcance, o DF-61.
O comentarista militar e ex-instrutor do Exército chinês Song Zhongping disse à agência de notícias AFP que os mísseis revelados fazem parte de "uma nova geração de armas nucleares" do arsenal de Xi Jinping.
O míssil DF-5C tem alcance de 20 mil km, o que cobre metade da circunferência do planeta e seria capaz de atingir qualquer país, por conta das diferentes possibilidades de lançamento. Cada DF-5C tem capacidade de liberar múltiplas ogivas independentes sobre um único alvo.
Mísseis balísticos intercontinentais DF-5C com capacidade de carregar
ogivas nucleares são exibidos diante de espectadores em desfile militar
em Pequim, na China, em 3 de setembro de 2025. — Foto: China Daily via
Reuters
Outros mísseis que compõem o arsenal balístico de longo alcance chinês são o JL-1, lançado por via aérea, e o JL-3, lançado por submarino. Juntos, todos esses mísseis representam um o “trunfo” estratégico da China para salvaguardar a soberania e a dignidade do país, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.
A China tem cerca de 600 ogivas nucleares e está expandindo seu arsenal nuclear, segundo o Instituto Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (SIPRI) —ainda bem longe dos EUA e da Rússia, que têm mais de cinco mil ogivas cada. Segundo institutos especializados em estudos da guerra, o estoque chinês pode saltar para as 1.500 ogivas até 2035.
A desfile militar chinês compõe celebração dos 80 anos do fim da 2ª Guerra Mundial e é visto como uma demonstração de força em um momento que a China busca desafiar a supremacia dos Estados Unidos. A exibição pública dos armamentos foi uma rara demonstração de seu crescente poderio e de sua capacidade de projetar força muito além das fronteiras do país.
Durante o desfile, a China também exibiu outros armamentos de última geração, como mísseis antinavio, drones subaquáticos e escudos antimísseis na Praça Tiananmen, conhecida como Praça da Paz Celestial, em Pequim. (Leia mais abaixo)
Mísseis balísticos intercontinentais DF-61 com capacidade de carregar
ogivas nucleares em desfile militar em Pequim, na China, em 3 de
setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Tingshu Wang
Míssil balístico intercontinental de submarino JL-3 é exibido durante
desfile militar em Pequim, na China, em 3 de setembro de 2025. — Foto:
REUTERS/Go Nakamura
Mísseis balísticos intercontinentais DF-31BJ com capacidade de carregar
ogivas nucleares são exibidos em desfile militar em Pequim, na China,
em 3 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Maxim Shemetov
O arsenal chinês: mísseis, drones subaquáticos e lasers
Todo o arsenal exibido é de "fabricação nacional" e está em operação, segundo o Exército.
Entre as novidades esperadas, há quatro mísseis antinavio (YJ-15, YJ-17, YJ-19 y YJ-20). "YJ" é a abreviatura de "Ying Ji" ("ataque de águia" em chinês).
Estes mísseis podem ser lançados de navios ou aviões e são projetados para causar danos críticos a grandes embarcações. Os modelos YJ-17, YJ-19 e YJ-20 poderiam ser hipersônicos, o que equivale a uma velocidade de pelo menos cinco vezes a do som.
"É necessário que a China desenvolva uma capacidade de combate potente contra embarcações e porta-aviões para evitar que os Estados Unidos constituam uma grave ameaça para a segurança nacional chinesa", afirma à AFP Song Zhongping, comentarista militar e ex-instrutor do Exército chinês, em referência às tensões no Estreito de Taiwan e no Mar do Sul da China.Drones subaquáticos
Durante os ensaios para o desfile, dois novos veículos submarinos não tripulados de grande porte, com formato de torpedo, foram observados.
O primeiro, denominado "AJX002", tem entre 18 e 20 metros de comprimento, segundo o site Naval News.
O segundo estava escondido sob uma lona. Atualmente, a China ainda está atrás dos Estados Unidos em poder naval na superfície, afirma o site, mas possui o maior programa mundial de "veículos submarinos não tripulados extragrandes" (XLUUV), com pelo menos cinco tipos na água.
Escudo antimísseis
Uma das grandes surpresas pode ser o HQ-29, descrito por alguns analistas chineses como um "caçador de satélites" com capacidade de interceptar mísseis a uma altura de 500 quilômetros e também satélites de órbita baixa.
Este sistema, montado em um veículo com rodas, conta com dois contêineres de mísseis, cada um de aproximadamente 1,5 metro de diâmetro.
Com estas características, poderia ser o sistema de interceptação mais avançado já desenvolvido pela China e um dos mais poderosos do mundo.
Suposto novo avião militar da China viraliza nas redes sociais
O laser "mais potente" do mundo?
O jornal South China Morning Post informou que um enorme veículo retangular com pintura de camuflagem pode ser um sistema capaz de derrubar mísseis e drones utilizando um poderoso laser.
A conta Zhao DaShuai na rede social X, vinculada ao Exército chinês, afirma se tratar de um "sistema de defesa antiaérea a laser mais potente do mundo".
Conheça arsenal exibido pela China em desfile militar — Foto: Arte g1
China revela nova geração de mísseis nucleares intercontinentais em desfile militar em 3 de setembro de 2025. — Foto: TV estatal da China via Reuters
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