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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Objetivo de operação dos EUA era matar Osama Bin Laden, e não capturá-lo

Foto: AP/Arquivo

##= WASHINGTON - As forças especiais dos Estados Unidos que localizaram Osama Bin Laden estavam designadas a matar o líder da al-Qaeda, e não capturá-lo, afirmou uma autoridade.
- Esta era uma operação para matar - disse oficial do departamento de segurança dos EUA.

FIM DA CAÇADA: Quase dez anos após o 11 de Setembro, Obama anuncia que Osama bin Laden está morto

A operação para capturar Bin Laden era tão secreta que apenas alguns oficiais americanos tinham conhecimento do plano. Normalmente, os Estados Unidos compartilham as ações de combate ao terrorismo com aliados, como Reino Unido, Canadá, Austrália, entre outros. Operações no Paquistão também contam usualmente com a colaboração da inteligência do país, o que não aconteceu neste caso.
Os oficiais de inteligência descobriram o complexo onde Bin Laden estava escondido em agosto do ano passado ao monitorar um mensageiro do terrorista. Em 29 de abril, Obama aprovou a operação para matar Bin Laden. Para executá-la, o presidente deslocou um pequeno contingente da equipe de elite da Marinha, o Seal Team Six, que ficou sob a supervisão do diretor da CIA, Leon Panetta.

Quarto da casa onde Bin Laden morreu - Foto: Reprodução

Segundo Obama, houve troca de tiros durante a ação, mas nenhum militar americano ficou ferido. Quatro helicópteros teriam sido usados na operação, que resultou na morte de outras quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher. Um dos homens mortos seria filho de Bin Laden. Já a mulher foi alvejada ao ser utlizada como escudo humano. Segundo a rede CBS, duas mulheres e quatro filhos de Bin Laden foram capturados durante a operação.

O corpo de Osama é lançado ao mar...

Detalhes de exatamente como o ataque se desdobrou permanecem obscuros. Oficiais dizem apenas que Bin Laden resistiu e foi morto com um tiro no rosto.
Militares americanos ficaram com o corpo sob custódia e, segundo o "New York Times", o corpo do terrorista foi então levado para o Afeganistão e depois lançado ao mar.
De acordo com o NYT e a agência de notícias Associated Press, o funeral seguiu o preceito muçulmano de enterrar o corpo no mesmo dia da morte. Ao mesmo tempo, divulgou a agência AP, as autoridades americanas justificaram o sepultamento no mar afirmando que seria difícil encontrar um país que aceitasse receber o corpo de um dos mais procurados líderes extremistas do mundo.
O governo americano está fazendo testes de DNA com os restos mortais de Osama bin Laden e usou técnicas de reconhecimento facial para ajudar em sua identificação, disse um porta-voz dos Estados Unidos nesta segunda-feira. O resultados devem estar disponíveis nos próximos dias.

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