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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Conselho de Segurança da ONU se reunirá sobre morte de Bin Laden

##= O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reunirá nesta segunda-feira para debater sobre a morte do chefe da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, com o objetivo de aprovar um documento sobre o tema, informaram fontes diplomáticas à agência Efe.

De acordo com estes diplomatas, a reunião busca debater o tema do terrorismo após a delegação dos Estados Unidos ter apresentado nesta segunda-feira uma proposta de declaração conjunta dos países-membros.

"Estão discutindo sobre o texto dos Estados Unidos, uma declaração que previsivelmente será aprovada e deverá ser apresentado em declaração presidencial e comunicado à imprensa", indicaram as fontes, que detalharam que a alocução deverá ocorrer por volta das 17h30 (de Brasília).

A reunião do Conselho --cuja Presidência rotativa está neste mês com o embaixador francês diante da ONU (Organização das Nações Unidas) Gérard Araud-- chega em meio aos temores de líderes mundiais de que a ação tenha retaliações por parte da Al Qaeda.

As fontes não revelaram o conteúdo do texto apresentado pelos Estados Unidos, enquanto o secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, e o presidente da Assembleia Geral, Joseph Deiss, já se pronunciaram nesta segunda-feira sobre a morte do mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001.

"A morte de Osama bin Laden anunciada pelo presidente (Barack) Obama é um marco na luta contra o terrorismo", afirmou Ban, acrescentando que "a ONU seguirá adiante nesse trabalho e vai continuar liderando a campanha (contra o terrorismo) junto dos líderes mundiais".

Na mesma linha, declarou Deiss, reiterando o compromisso do organismo internacional na luta antiterrorista, insistiu que "o terrorismo é inaceitável em todas as suas formas e manifestações".

Horas antes de saber que o Conselho se reuniria nesta segunda-feira, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU havia demonstrado orgulho "pelas brilhantes forças especiais, os analistas em inteligência, o presidente e todos os que fizeram justiça com Osama bin Laden".

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