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domingo, 20 de outubro de 2013

Ruínas romanas reúnem construções de mais de 2 mil anos na Jordânia


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Cidade antiga de Jerash é uma das principais atrações do país.
Sítio arqueológico tem arquitetura bem preservada e segue com escavações.

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19/10/2013 07h00 - Atualizado em 19/10/2013 07h00
Postado em 20 de outubro de 2013 às 10h20
Juliana Cardilli Do G1, na Jordânia
As ruínas romanas de Jerash são consideradas as mais bem preservadas fora da Itália; ao fundo, a cidade moderna de Jerash, no norte da Jordânia (Foto: Juliana Cardilli/G1)
As ruínas romanas de Jerash são consideradas as mais bem preservadas fora da Itália; ao fundo, a cidade nova de Jarash, no norte da Jordânia (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Considerada uma das maiores e mais bem conservadas ruínas romanas fora da Itália, a cidade antiga de Jerash, no norte da Jordânia, é um paraíso para quem gosta de história, arqueologia e arquitetura. Com ocupação humana registrada há pelo menos 6,5 mil anos, a cidade teve seu auge durante o domínio romano, o que determinou suas principais características que encantam visitantes e pesquisadores até hoje.

Apesar de ter sofrido diversas dominações, terremotos e permanecido sob montanhas de terra e areia por muitos séculos, as ruínas estão em excelente condição, sendo possível ver detalhes das construções e entrar em muitas delas. O impacto é ainda maior devido à proximidade com a atual cidade de Jarash, na qual o sítio arqueológico fica localizado, oferecendo um belo contraste entre o antigo e o novo.
Um dos templos construídos pelos romanos em Jerash (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Um dos templos construídos pelos romanos em
Jerash (Foto: Juliana Cardilli/G1)
A cidade antiga possuía templos, pelo menos dois teatros, dezenas de igrejas e também mesquitas (reflexo da dominação muçulmana após a saída dos romanos), praças, ruas comerciais, depósitos e um engenhoso sistema de captação de água. A religiosidade está muito presente – além dos templos e igrejas, há construções dedicadas a deuses e outras figuras mitológicas.

O passeio começa pelo Arco de Adriano, construído para comemorar a visita do imperador de mesmo nome à cidade, no século II a.C., um dos dois pontos das ruínas que podem ser vistos do lado de fora do sítio arqueológico. Logo após dele está o hipódromo, uma arena que tinha capacidade para 15 mil pessoas e onde eram realizadas competições esportivas e corridas de cavalos e carruagens.

Mais adiante, os turistas passam pelo centro de visitantes, onde são comprados os ingressos – para estrangeiros, a entrada custa 8 dinares jordanianos (cerca de R$ 24).
Dentro do sítio, o passeio se desenvolve por uma sucessão de construções impressionantes, como a Praça Oval, cercada por imensas colunas.

Dela é possível acessar a Rua Colunata, que era a principal via da cidade e seu centro comercial. As pedras que estão no chão fazem parte do piso original – é possível ver em um dos lados da rua as marcas que as carruagens deixavam ao passar. As colunas que cercam a rua também são originais, e apresentam diversos detalhes.
A Rua Colunata, que era a principal via de Jerash. Marcas das carruagens que passavam pelo local ainda podem ser vistas no chão original (Foto: Juliana Cardilli/G1)
A Rua Colunata, que era a principal via de Jerash. Marcas das carruagens que passavam pelo local ainda podem ser vistas no chão original (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Uma das construções mais impressionantes é o teatro norte, no qual os degraus bastante inclinados que faziam o papel de assentos ainda estão perfeitos, e esculturas originais de atores nas paredes fazem o visitante entrar no clima das apresentações que um dia foram encenadas ali. 

O teatro possui até camarins, e suas ótimas condições deixam a impressão de que um espetáculo atual poderia ser encenado em suas instalações. Tudo fica ainda mais impressionante ao saber que a construção já esteve totalmente soterrada.

História
A época de ouro de Jerash ocorreu sob a dominação romana, que ocorreu a partir do século I a.C. A cidade começou a se desenvolver e tornou-se um importante centro comercial, prosperando nos três séculos seguintes. Segundo historiadores, sua população pode ter chegado a 20 mil pessoas.

O teatro norte, uma das construções mais impressionantes e bem preservadas de Jerash (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O teatro norte, uma das construções mais impressionantes e bem preservadas de Jerash (Foto: Juliana Cardilli/G1)
As famílias ricas tinham mais privilégios e aproveitavam as construções – no teatro norte, por exemplo, cada família possuía seus lugares fixos, e nomes gravados ainda podem ser vistos nos bancos.

A dominação romana seguiu até o século VII, quando o Império Persa e depois conquistadores muçulmanos impuseram sua força no local. No século VIII um grande terremoto danificou profundamente a cidade, levando lentamente a seu declínio e abandono.
Colunas ainda cobertas por detritos no sítio arquelógico de Jerash (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Colunas ainda cobertas por detritos no sítio
arquelógico de Jerash (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Jerash só foi redescoberta no início do século XIX por um alemão, que encontrou parte das ruínas. Na época, quase tudo estava debaixo de terra e areia, o que permitiu a incrível preservação da arquitetura. As escavações começaram em 1925 e ainda estão em andamento.

Atualmente, historiadores e arqueólogos acreditam que apenas 20% da cidade já foi desenterrada – os outros 80% ainda permanecem escondidos debaixo dos detritos, resultado da erosão e de terremotos.

Isso fica muito claro ao andar pelas diversas ruas antigas – é possível ver montanhas de terra e areia, além de pilares com apenas uma ponta visível, com outros iguais já completamente desenterrados a poucos metros de distância.

Diversas equipes de pesquisadores estrangeiros costumam trabalhar por alguns períodos do ano no sítio, um trabalho constante de preservação e descoberta do que ainda está escondido.
O Aco de Adriano, primeira construção do lado de fora da cidade, visto entre arcos dentro das ruínas (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O Arco de Adriano, primeira construção do lado de fora da cidade, visto entre arcos dentro das ruínas (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Arqueólogos ainda trabalham no local para escavar as ruínas (Foto: Juliana Cardilli/G1)Arqueólogos ainda trabalham no local para escavar as ruínas (Foto: Juliana Cardilli/G1)

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