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BRASIL -- POLÍTICA
Ele esteve nesta quarta-feira no Congresso para receber medalha do Mérito Legislativo
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._Feliz natal e um próspero ano novo, para todos!_Saúde e Paz!..._para um mundo Melhor para todos!_.
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[#-#=#-#] BRASÍLIA - O candidato derrotado à Presidência da República José Serra (PSDB-SP) fez questão de comparecer à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira para receber, com seis anos de atraso, a medalha do Mérito Legislativo concedida pela Câmara. O voo atrasou, ele perdeu a solenidade e recebeu, no gabinete do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), ao lado de vários tucanos, a medalha com a qual tinha sido agraciado em 2005. Apesar da agenda política, Serra adotou um estilo discreto: negou-se a falar sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo, seu futuro político ou a polêmica declaração do presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o futuro incerto do PSDB. Nem mesmo subiu o tom nas críticas ao responder sobre as denúncias de corrupção que derrubaram ministros do governo da presidente Dilma Rousseff.- É uma sucessão de problemas no âmbito federal. O ideal seria ter menos ministros e ministros totalmente da confiança da presidente. Aparentemente, nem todos são - disse Serra.
O tucano não quis polemizar sobre a avaliação feita por Fernando Henrique de que é mais fácil falar do futuro do euro do que do futuro do PSDB. Primeiro disse que não comentaria. Depois, Serra filosofou:
- O futuro sempre é incerto. A história não existiria sem extravagâncias, sem o inesperado, sem surpresas. A incerteza faz parte da vida, mas o mundo, hoje, está especialmente incerto. Temos uma crise de grandes proporções, pode ficar pior ou não ficar.
Segundo Serra, a oposição está pequena quantitativamente, perdeu a eleição há um ano e ainda não se reestruturou porque isso não é feito de uma hora para a outra. O tucano disse que é preciso "desenvolver uma tecnologia correta" de atuação, coisa que não é "fácil, nem trivial". E que é evidente que ao longo do tempo a oposição "ganhará densidade".
O tucano voltou a cobrar a aprovação, no Senado, da Emenda 29, que estabelece os gastos com Saúde, acrescentando que a destinação de 10% do PIB para a Saúde é possível se o governo decidir priorizar esse gasto. Ele defende que o Senado, pelo menos, aprove a definição do que é gasto com o setor. Serra também criticou o que chamou de batalha do governo para aprovar a emenda que prorroga a DRU (Desvinculação de Receitas da União) até 2015.
- A DRU é redundante. Já cumpriu sua função e já não proporciona recursos livres. Não entendo tanta batalha.
Dono de restaurante frequentado por políticos também foi agraciado com a medalha
Entre os agraciados com a medalha Mérito Legislativo deste ano, está o empresário Marco Aurélio Costa, dono do restaurante Piantella, frequentado por deputados quando estão em Brasília. A escolha dos que serão homenageados é feita por integrantes da Mesa Diretora da Câmara e líderes partidários. No caso de Marco Aurélio, a indicação foi feita pelo primeiro secretário da Câmara, Eduardo Gomes (PSDB-TO).
- Indiquei com muita honra. Ele é um cidadão que, em todas as oportunidades que teve de discutir política, o fez. Empresário que há 30 anos faz parte da história de Brasília e convive muito mais com a política que muitos dos outros agraciados. O Piantella simbolizou um ambiente de debates acirrados na época da redemocratização - justificou Eduardo Gomes.
A condecoração também incluiu o presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), ex-deputados, como Sigmaringa Seixas (indicação do PSB) e José Genoino, indicado pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccareza (PT-SP). Genoino perdeu a eleição e hoje é assessor especial do Ministério da Fazenda. Ele é um dos réus do processo do mensalão do Supremo Tribunal Federal (STF). Quando seu nome foi anunciado, algumas pessoas que acompanhavam a solenidade o vaiaram.
O PDT homenageou o secretário geral do partido, Manoel Dias. O PPS decidiu homenagear a diretora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Jovita José Rosa, uma das mais aplaudidas.
No rol de homenageados, também há vários pastores evangélicos e bispos e representantes da Igreja Católica. O PSC e o PTdoB indicaram o pastor Silas Malafaia, vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil.
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O tucano não quis polemizar sobre a avaliação feita por Fernando Henrique de que é mais fácil falar do futuro do euro do que do futuro do PSDB. Primeiro disse que não comentaria. Depois, Serra filosofou:
- O futuro sempre é incerto. A história não existiria sem extravagâncias, sem o inesperado, sem surpresas. A incerteza faz parte da vida, mas o mundo, hoje, está especialmente incerto. Temos uma crise de grandes proporções, pode ficar pior ou não ficar.
Segundo Serra, a oposição está pequena quantitativamente, perdeu a eleição há um ano e ainda não se reestruturou porque isso não é feito de uma hora para a outra. O tucano disse que é preciso "desenvolver uma tecnologia correta" de atuação, coisa que não é "fácil, nem trivial". E que é evidente que ao longo do tempo a oposição "ganhará densidade".
O tucano voltou a cobrar a aprovação, no Senado, da Emenda 29, que estabelece os gastos com Saúde, acrescentando que a destinação de 10% do PIB para a Saúde é possível se o governo decidir priorizar esse gasto. Ele defende que o Senado, pelo menos, aprove a definição do que é gasto com o setor. Serra também criticou o que chamou de batalha do governo para aprovar a emenda que prorroga a DRU (Desvinculação de Receitas da União) até 2015.
- A DRU é redundante. Já cumpriu sua função e já não proporciona recursos livres. Não entendo tanta batalha.
Dono de restaurante frequentado por políticos também foi agraciado com a medalha
Entre os agraciados com a medalha Mérito Legislativo deste ano, está o empresário Marco Aurélio Costa, dono do restaurante Piantella, frequentado por deputados quando estão em Brasília. A escolha dos que serão homenageados é feita por integrantes da Mesa Diretora da Câmara e líderes partidários. No caso de Marco Aurélio, a indicação foi feita pelo primeiro secretário da Câmara, Eduardo Gomes (PSDB-TO).
- Indiquei com muita honra. Ele é um cidadão que, em todas as oportunidades que teve de discutir política, o fez. Empresário que há 30 anos faz parte da história de Brasília e convive muito mais com a política que muitos dos outros agraciados. O Piantella simbolizou um ambiente de debates acirrados na época da redemocratização - justificou Eduardo Gomes.
A condecoração também incluiu o presidente nacional do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), ex-deputados, como Sigmaringa Seixas (indicação do PSB) e José Genoino, indicado pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccareza (PT-SP). Genoino perdeu a eleição e hoje é assessor especial do Ministério da Fazenda. Ele é um dos réus do processo do mensalão do Supremo Tribunal Federal (STF). Quando seu nome foi anunciado, algumas pessoas que acompanhavam a solenidade o vaiaram.
O PDT homenageou o secretário geral do partido, Manoel Dias. O PPS decidiu homenagear a diretora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Jovita José Rosa, uma das mais aplaudidas.
No rol de homenageados, também há vários pastores evangélicos e bispos e representantes da Igreja Católica. O PSC e o PTdoB indicaram o pastor Silas Malafaia, vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil.
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