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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Lendas e mistérios de Teotihuacán

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Pirâmides do Sol e da Lua atraem turistas e exotéricos ao maior sítio arqueológico do México

Pirâmide da Lua, numa das pontas de Teotihuacán, conhecida como "cidade dos mortos" e "cidade dos deuses" pelos antigos povos pré-colombianos que habitavam os arredores da atual Cidade do México Custodio Coimbra / Agência O Globo
|*!!-=-!!*| CIDADE DO MÉXICO - A duas horas da Cidade do México fica o maior sítio arqueológico das Américas, conhecido da época pré-colombiana. Teotihuacán é a cidade dos deuses e, também, a cidade dos mortos, aqueles que passam a ser teutl, isto é, heróis divinizados. Multiétnico, o sítio abrigou civilizações como os zacatecas, mixtecas, maias e astecas. O primeiro povoado data do ano 600 a.C. e teve no seu apogeu até 180 mil moradores, que se valiam da pedra obsidiana e da argila, matérias-primas abundantes na região, para a confecção de utensílios e casas. Hoje, os novos habitantes são dezenas de camelôs oferecendo peças típicas de artesanato, panos e camisetas, misturados a centenas de visitantes que mais parecem formigas diante da suntuosidade das construções.


As ruínas do Palácio de Quetzalpapalotl, que ladeiam a Pirâmide da Lua, são um dos destaques do sítio arqueológico. Caminha-se por alas subterrâneas que levam a salas e pequenos cômodos, decorados com murais em que aparecem jaguares de plumas tocando instrumentos de conchas com penas, num local conhecido como Palácio Jaguar. Há também muitos trabalhos em baixo relevo.

Agência O Globo


A Avenida dos Mortos estende-se por todo o sítio arqueológico. Por ela chega-se também à Pirâmide do Sol. De lá de cima a vista longe alcança. É a maior das pirâmides da cidade, com 65 metros de altura, feita de adobe e revestida com estuque e pedra. É também a mais volumosa de todas e a segunda em tamanho de todo o México. O declínio de Teotihuacán foi por volta do ano 650, devido a fatores que os estudiosos pouco sabem. Os conquistadores espanhóis, no século XVI, ainda chegaram a ver os ídolos do Sol e da Lua feitos de pedra e revestidos em ouro.

Nos topos das pirâmides, romarias de místicos são vistas rezando. Entre os visitantes, um casal de brasileiros, mostrava-se impressionado com a grandiosidade de todo o conjunto:


— Há muito tempo tinha o sonho de conhecer Teotihuacán. Estamos tentando nos transportar para o passado, quando tudo aqui fluía vida É incrível como tudo se mantém vivo através das ruínas e da história — disse Tatiana Bugueño, que viajava acompanhada do marido, Maurício. O casal, de São Paulo, tinha programado uma viagem de 32 dias pelo país. Em apenas cinco dias, já se diziam deslumbrados.


SERVIÇO:
Zona Arqueológica de Teotihuacán. Diariamente, das 9h a 16h30m. O ingresso de 51 pesos dá direito a entrada na zona arqueológica e ao museu. Estacionamento: 45 pesos. Visitas guiadas gratuitas podem ser agendadas pelo e-mail teotihuacanvisitasguiadas@inah.gob.mx. Site: inah.gob.mx/paseos/sitioteotihuacan

Custodio Coimbra viajou a convite de TAM, Conselho de Promoção Turística do México e hotéis St. Regis.
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