AUTOMOBILISMO
Bel Air 55 uma raridade em perfeito estado de conservação...
GUILHERME WALTENBERG
**$=$** Há oito anos o empresário Gerson Mandu, aficionado por antigos, comprou um Chevrolet Bel Air 1955. O modelo foi encontrado quando ele procurava peças para o Willys 1941 que reformava na época.
“Estava em uma oficina na Freguesia do Ó e vi este Bel Air sendo restaurado. Negociei e comprei o carro”, conta. Uma vez com o modelo, Mandu começou as modificações. O resultado transformou o Chevrolet em um autêntico hot rod.
O motor é um Chevy 350, original do Camaro, que gera 350 cv de potência. O câmbio de cinco marchas vem da Blazer.
“O carro estava original quando o comprei. Hoje, somente a parte de fora é igual à do modelo de fábrica, mas isso não inclui as rodas”, explica. Estas são de liga leve e aro 17. “Dá maior apoio.”
Para criar essa aparência marcante, não foram poupados esforços. Os frisos foram importados dos Estados Unidos. O pequeno avião que decora o capô ele mesmo foi buscar nos EUA.
O esforço trouxe recompensas. Neste ano, o carro foi premiado na categoria Custom no 16° Encontro Paulista de Autos Antigos, em Águas de Lindoia. Prêmios não faltam, aliás. Segundo Mandu, este é o terceiro.
Para o empresário, seu Bel Air está completo. Agora, é somente uma questão de aproveita-lo, o que faz junto ao filho Virgílio, que também é apaixonado pelo carro. “Quando comprei o Chevrolet, ele tinha 12 anos. Ao completar 18, o Virgílio quis esse clássico de presente e nos tornamos sócios”, brinca.
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