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Irã, por sua vez, procura calibrar os disparos dos projéteis para pressionar população israelense<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
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Postado em 17 de Junho de 2.025 às 05h00m
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Em contrapartida, o Irã tenta proteger os lançadores e depósitos de mísseis dos intensos e precisos bombardeios aéreos israelenses, enquanto distribui os seus salvos no tempo de forma a prolongar ao máximo o clima de ansiedade constante.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam ter destruído um terço dos lançadores de mísseis iranianos. Antes de abril do ano passado, quando o Irã realizou o primeiro ataque com mísseis contra Israel, em represália a ações israelenses, o arsenal de mísseis balísticos do país era estimado em 3 mil.
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Naquele mês, o Irã disparou 120 mísseis balísticos contra Israel; em outubro, outros 180.
Nessa contra-ofensiva iraniana desencadeada pelos ataques israelenses da noite de quinta-feira (12) o Irã disparou cerca de 370 mísseis balísticos, segundo o governo de Israel. Algo como 10% conseguiu se infiltrar no sistema de defesa antiaérea israelense.
Outras centenas foram provavelmente destruídas pelos bombardeios israelenses, e uma parte pode ter sido danificada durante os disparos.
Na noite de segunda-feira (16), estimava-se que o Irã tivesse cerca de mil mísseis balísticos. O país pode fabricar mais mísseis durante a campanha. Mas provavelmente não dentro da taxa de reposição necessária para manter o ritmo da contra-ofensiva.
O Irã tem visado também alvos militares. Isso não tem sido noticiado em detalhes pelos jornalistas que cobrem os ataques em Israel por causa da censura militar.
Em contraste, os profissionais de relações públicas civis e militares se empenham a levar os repórteres até os alvos civis atingidos.
"Pela primeira vez, um míssil perfurou um bunker de um prédio em Tel Aviv, matando duas pessoas. O episódio cria nova camada de ansiedade entre os israelenses."
Entretanto, as reservas de apoio à campanha contra o Irã, apesar da enorme impopularidade de Netanyahu, ainda são altas, porque a teocracia iraniana e seu programa nuclear são considerados uma ameaça existencial contra Israel.
Os bombardeios israelenses geram um ambiente de horror ainda maior. Isso porque as cidades iranianas não contam com sirenes de aviso dos bombardeios, como havia durante a guerra Irã-Iraque de 1980 a 1988. O regime concentrou a proteção de seus alvos mais estratégicos com baterias antiaéreas, não a população.
A Força Aérea israelense já conseguiu neutralizar a defesa antiaérea iraniana e atuar impunemente. Os mísseis ar-terra israelenses atingem com mais precisão os seus alvos: instalações nucleares, lançadores e depósitos de mísseis, prédios do governo iraniano e complexos de petróleo e gás.
A TV estatal, os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, o Comando da Polícia e o Departamento de Bem-Estar Social foram atingidos.
Os bombardeios israelenses, a partir de aviões no espaço aéreo do Irã, são muito mais precisos do que os mísseis balísticos iranianos, até porque a maioria deles é interceptada e são fragmentos deles que caem no solo de forma aleatória.
O objetivo declarado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é retardar o programa nuclear iraniano e aniquilar seu arsenal de mísseis balísticos. Mas os ataques a alvos econômicos e do governo civil, assim como o discurso no qual Netanyahu se dirigiu ao povo iraniano, demonstram o desejo de derrubar o regime.
Todas essas medidas são paliativas. Israel pode interromper as operações das centrífugas nucleares e até destruir parte das instalações, mas não por fim ao desenvolvimento de bombas nucleares pelo Irã.
O mesmo se aplica ao seu arsenal de mísseis balísticos. Derrubar o regime, neste momento, parece um objetivo ainda mais remoto; a teocracia iraniana se defende da insatisfação popular com um aparato repressivo que continua intacto.
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