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sexta-feira, 27 de março de 2015

Economia brasileira cresce 0,1% em 2014, diz IBGE

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PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229.
Taxas positivas partiram de agropecuária e serviços; investimentos caíram.

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Anay Cury e Cristiane Cardoso Do G1, em São Paulo e no Rio
27/03/2015 09h00 - Atualizado em 27/03/2015 10h36
Postado às 10h50m
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PIB anual 2014 (Foto: Editoria de Arte/G1)
A economia brasileira cresceu 0,1% em 2014, segundo informou nesta sexta-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229.

Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%. Em 2013, de acordo com dados revisados, a economia havia crescido 2,7%.

Os números apresentados pelo IBGE já foram calculados com base na nova metodologia, que incluiu dados que não existiam e mudou a classificação de alguns itens.  
“O que contribuiu para o crescimento foram os serviços e, negativamente, foi a indústria”, afirmou Rebeca de La Rocque Palais, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

A previsão mais recente do Banco Central era de que o PIB tivesse recuado 0,1%, próxima à do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), chamado de "prévia do PIB", que estimava uma contração de 0,15% no ano passado. Já a expectativa dos analistas do mercado financeiro era positiva, porque indicava uma alta de 0,15%, segundo o boletim Focus, do Banco Central.

Em relação ao terceiro trimestre de 2014, o PIB de outubro a dezembro avançou 0,3%. O resultado foi puxado pela agropecuária, que cresceu 1,8% e pelo setor de serviços, que teve expansão de 0,3%. Por outro lado, a indústria mostrou leve queda de 0,1%.

Frente ao 4º trimestre do ano anterior, o PIB mostrou retração de 0,2%, de acordo com o IBGE.

PIB por setores (Foto: Editoria de Arte/G1)
Setores
No ano de 2014, a agropecuária cresceu 0,4%, puxada pelas taxas positivas de soja (5,8%) e de mandioca (8,8%), ainda que a produção tenha desacelerado. Na contramão, caiu a produtivida da cana-de-açúcar (-6,7%), do milho (-2,2%), do café (-7,3%) e da laranja (-8,8%).


"A grande diferença de 2013 para 2014 foi o desempenho da cultura da soja”, diz Rebecca. “Houve queda de produtividade, então a renda gerada no setor é afetada negativamente.”
A indústria mostrou queda de 1,2%, influenciada pela retração de 2,6% em construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana.

"O desempenho foi influenciado pelo maior uso das termelétricas, sobretudo a partir do segundo trimestre do ano", diz o IBGE, em nota. Apesar da taxa negativa da atividade fabril, houve avanço de 8,7% da indústria extrativa mineral. Segundo Rebeca Palais, o bom resultado da extrativa mineral ajudou a conter parte da queda significava da indústria de transformação (-3,8%).

No caso de serviços, que teve a maior alta entre os setores, de 0,7%, o resultado foi influenciado pelos serviços de informação, atividades imobiliárias e transporte, entre outras. O aumento não foi maior porque o comércio, que costumava mostrar taxas positivas, recuou 1,8% em 2014.

“Outros Serviços é bastante ligado ao consumo das famílias. No quarto trimestre, ele ajudou, mas no ano, ele ficou baixo. Dentro dele tem toda a parte de despesa pessoal. Isso caiu no ano e se você for olhar por outro lado, a inflação foi um dos grupos afetados. 

Alguns serviços sofreram mais do que outros, por outro lado educação e serviço mercantil cresceu ao longo do ano. O comercio foi puxado para baixo principalmente pelo mercado atacadista, que está ligado ao desempenho da indústria. Claro que os serviços mais relacionados com o desempenho da indústria tiveram desempenhos piores.”
PIB composição  (Foto: Editoria de Arte/G1)
Investimentos e despesas
Com a queda da produção interna e da importação de bens de capital (máquinas e equipamentos), os investimentos caíram 4,4% em 2014 - desempenho muito diferente do verificado em 2013.


"A contribuição negativa ficou por conta dos investimentos, que tinham crescido 6,1% em 2013", afirmou a coordenadora do IBGE.
A despesa de consumo das famílias, que durante anos sustentou o crescimento da economia, avançou menos do que em 2013: de 2,9% para 0,9%. 

A masssa salarial dos trabalhadores, descontando a inflação, aumentou 4,1%. A despesa do consumo do governo também cresceu menos no ano passado. Enquanto em 2013 a alta havia sido de 2,2% (frente a 2012), em 2014 (em relação a 2013), foi de 1,3%.

“A massa salarial continua crescendo, teve variação de 4,1% da massa salarial, mas por outro lado, o crédito não está mais crescendo em termos reais. Além disso, a gente teve a Selic [taxa básica de juros] que aumentou e passou de 8,2% ao ano para 10,9%. E o IPCA [inflação oficial] que cresceu de 6,3% na média de 2014 contra média de 2013”, afirma a coordenadora.
PIB trimestral (Foto: Editoria de Arte/G1)
No setor externo, caíram as exportações (-1,1%) e as importações (-1,0%) de bens e serviços, com influência negativa para a indústria automotiva.
A queda as importações ocorrem por causa do câmbio e da economia, segundo Rebecca. “Quando está desaquecida, afeta as importações também.”

De acordo com o IBGE, a "estabilidade do PIB" resultou ainda da variação de 0,2% do valor adicionado a preços básicos e do recuo (-0,3%) nos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.

Impostos
“Os impostos já vinham há um tempo crescendo mais do que o valor adicionado. Em 2014, foi o contrário. Ele teve variação negativa de 0,3 e isso principalmente por causa do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], que está ligado à indústria de transformação e por causa da importação, que a gente viu que o volume de bens e serviços caiu no ano.


” De acordo com Rebeca, a última vez que o Brasil viu o valor adicionado crescer mais do que os impostos foi em 2009. “Tinha valor de -0,2% e impostos, -0,3%.”

Rebecca explicou que um dos principais motivos é o desempenho da indústria. “Industria teve desempenho ruim e a indústria paga bastante imposto em alguns setores e aí afeta. A importação em 2009 também caiu”.

De acordo com ela, a queda as importações ocorrem por causa do câmbio e da economia “quando está desaquecida, afeta as importações também”.
PIB série antiga série nova (Foto: Editoria de Arte/G1)
Novo cálculo
O cálculo que mede as riquezas do país ficou diferente a partir deste ano. A nova metodologia incluiu dados que não existiam, deslocou informações e mudou a classificação de alguns itens, deixando a medição mais precisa. Novos dados foram incorporados a partir de 2010, gerando uma revisão de toda a série, até 1995.


O novo cálculo do PIB foi aperfeiçoado para seguir padrões internacionais recomendados por órgãos como a ONU, OCDE e Banco Mundial e que devem ser adotados pelos países até 2016. A mudança serve para garantir uma comparação e calibragem mais apurada entre as economias. A última mudança na metodologia havia ocorrido em 2007.

"Essa divulgação foi atrasada um mês em função da divulgação da série nova. E a partir de agora, volta à rotina normal. Hoje, além de ser uma divulgação normal do quarto trimestre, é a divulgação na nova série trimestral de acordo com o ano de referência 2010. 

Significa que as alterações feitas também se refletem na série trimestral de forma mais diferenciada durante o ano”, declarou Roberto Olinto, diretor de pesquisas do IBGE, que ressaltou que houve “transparência” na comunicação das mudanças.

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