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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Avião de passageiros escapa por pouco de choque com drone


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Incidente aconteceu em março, na Flórida, mas só foi revelado agora pela agência de aviação americana

Avião envolvido em incidente era um Canadair Regional Jet 200, com 50 lugares
Foto: Reprodução
Avião envolvido em incidente era um Canadair Regional Jet 200, com 50 lugares Reprodução
FLÓRIDA – A proliferação sem regulação dos veículos aéreos não tripulados, conhecidos como drones, pode ter consequências graves. Em março deste ano, um avião de passageiros da American Airlines quase se chocou com um “pequeno avião controlado remotamente” quando se aproximava do aeroporto regional de Tallahassee, na Flórida.

- O piloto disse ter pensado que o drone estava tão próximo que ele tinha certeza que a colisão havia ocorrido – disse Jim Williams, diretor da Administração Federal de Aviação (FAA), em uma conferência realizada na semana passada, em São Francisco. - O risco de pequenos drones serem sugados pelas turbinas de um jato de passageiros é real.

A American Airlines afirma que a segurança é prioridade na companhia e que o incidente está sendo investigado. Inspeções na aeronave não encontraram danos.

O caso é o primeiro em que um avião de uma grande empresa aérea quase colide com um drone, mas em outras ocasiões pilotos relataram terem observado drones durante voos. Em março de 2013, uma aeronave da Alitalia passou a cerca de 60 metros de um deles, de acordo com registros do FBI. O incidente continua sob investigação.

Segundo Williams, no incidente em Tallahassee, o avião com 50 lugares vindo de Charlotte, na Carolina do Norte, cruzou com um drone descrito pelo piloto como “um caça F-4 camuflado”, mais parecido com aeromodelos que com os agora populares quadricópteros.

A legislação americana exige que operações com aeromodelos dentro de um raio de cinco milhas de um aeroporto sejam notificadas à torre de controle. A pessoa que controlava a pequena aeronave não foi identificada.

O uso de drones ainda não é regulado nos EUA, mas a agência de aviação diz estar “trabalhando para garantir a integração segura” no “espaço aéreo mais complexo do mundo”.

- É importante desenvolver soluções e respostas antes de por em risco o sistema de aviação mais seguro do mundo – disse Williams.
Para dimensionar o tamanho do risco, o diretor da FAA lembrou do caso do Airbus 320 que em 2009 realizou um pouso forçado no rio Hudson, em Nova York, por causa de um pássaro sugado pela turbina.

- Imagine um objeto de metal e plástico, com grandes baterias de lítio, entrando em alta velocidade nas turbinas. O resultado seria catastrófico.

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