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Mortalidade na infância cai e Brasil mantém meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
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29 de novembro de 2012 | 11h 18 -- Atualizado às 12h35
O Estado de S. Paulo
A expectativa de vida do brasileiro em 2011 atingiu 74,08 anos (74 anos e 29 dias), divulgou nesta quinta-feira, 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice aumentou 0,31 (3 meses e 22 dias) anos em relação a 2010 e 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) se comparado ao ano 2000. A mortalidade na infância também caiu, segundo o órgão.
Estadão/Arquivo
Taxa de expectativa de vida é 3,65 anos maior que registrada em 2000
O aumento da expectativa de vida foi maior entre os homens, cujo índice aumentou 3,8 anos ante 3,4 para as mulheres. Apesar do crescimento, a população feminina ainda vive mais - 77,7 anos, contra 70,6 anos da população masculina.
Os dados das Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil apontam também queda na taxa de mortalidade na infância (entre crianças de até 5 anos), que é de 18,7 por mil nascidos vivos. Em 2010, após ser revisada com dados do Censo, a taxa havia sido estimada em em 19,4 óbitos para cada mil nascidos vivos.
A tendência mostra uma evolução do País em busca do cumprimento dos Objetivo de Desenvolvimento do Milênio para 2015. Um deles prevê a redução da mortalidade das crianças menores de cinco anos em até dois terços, tendo 1990 como ano-base para início da série temporal. A taxa de mortalidade na infância do Brasil em 1990 era de 59,6 mil por nascidos vivos, o que fazia com que a meta nacional fosse a redução para 19,9 até 2015, índice que foi atingido já em 2010.
Saneamento. A média da mortalidade infantil (entre crianças menores de um ano) ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos. Nos domicílios com rede geral de esgoto, a taxa cai para 14,6 óbitos a cada mil nascimentos. Nas casas sem saneamento, o índice sobre para 21.
Para a mortalidade na infância, residências com esgotamento tiveram taxa de 16,8 óbitos a cada mil nascidos vivos contra 24,8 nos domicílios sem sistema de esgoto.
De acordo com o IBGE, "o cruzamento de informações sobre óbitos e condições dos domicílios obtidas pelo Censo 2010 evidenciou que o tipo de esgotamento sanitário é de fundamental importância para definir os níveis de mortalidade infantil e na infância."
As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.
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O Estado de S. Paulo
A expectativa de vida do brasileiro em 2011 atingiu 74,08 anos (74 anos e 29 dias), divulgou nesta quinta-feira, 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice aumentou 0,31 (3 meses e 22 dias) anos em relação a 2010 e 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) se comparado ao ano 2000. A mortalidade na infância também caiu, segundo o órgão.
Estadão/Arquivo
Taxa de expectativa de vida é 3,65 anos maior que registrada em 2000
Os dados das Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil apontam também queda na taxa de mortalidade na infância (entre crianças de até 5 anos), que é de 18,7 por mil nascidos vivos. Em 2010, após ser revisada com dados do Censo, a taxa havia sido estimada em em 19,4 óbitos para cada mil nascidos vivos.
A tendência mostra uma evolução do País em busca do cumprimento dos Objetivo de Desenvolvimento do Milênio para 2015. Um deles prevê a redução da mortalidade das crianças menores de cinco anos em até dois terços, tendo 1990 como ano-base para início da série temporal. A taxa de mortalidade na infância do Brasil em 1990 era de 59,6 mil por nascidos vivos, o que fazia com que a meta nacional fosse a redução para 19,9 até 2015, índice que foi atingido já em 2010.
Saneamento. A média da mortalidade infantil (entre crianças menores de um ano) ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos. Nos domicílios com rede geral de esgoto, a taxa cai para 14,6 óbitos a cada mil nascimentos. Nas casas sem saneamento, o índice sobre para 21.
Para a mortalidade na infância, residências com esgotamento tiveram taxa de 16,8 óbitos a cada mil nascidos vivos contra 24,8 nos domicílios sem sistema de esgoto.
De acordo com o IBGE, "o cruzamento de informações sobre óbitos e condições dos domicílios obtidas pelo Censo 2010 evidenciou que o tipo de esgotamento sanitário é de fundamental importância para definir os níveis de mortalidade infantil e na infância."
As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.
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