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terça-feira, 21 de junho de 2011

58% já tiveram problemas com plano de saúde, diz pesquisa

BRASIL - - Estatística


[**{ Levantamento foi encomendado pelo Conselho de Medicina ao Datafolha.
ANS estabeleceu que consultas devem ser atendidas em até sete dias.



Do G1, em Brasília


!??||??! Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (21) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), realizada pelo Instituto Datafolha, aponta que 58% dos usuários dos planos de saúde vivenciaram no último ano alguma situação negativa com o atendimento das operadoras.

O levantamento foi realizado nos dias 4 e 5 de abril de 2011 e ouviu 2.061 pessoas, maiores de 16 anos, em 145 municípios. Dos entrevistados, 26% responderam que possuem atualmente plano de saúde, seja como titular ou dependente, o que resultou em uma amostra de 545 pessoas. Os dados da pesquisa, conforme o CFM, levam em conta somente o público que tem plano de saúde.

Nesta segunda (20), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula os planos de saúde no Brasil, alterou as regras para consultas básicas. Em 89 dias, quando as mudanças entram em vigor, as operadoras terão que atender os beneficiários em até sete dias quando a consulta for em pediatria, clínica médica, cirurgia geral – incluindo atendimentos odontológicos -, ginecologia ou obstetrícia.

Segundo o levantamento encomendado pela CFM, as reclamações mais recorrentes envolvem fila de espera e demora no atendimento em pronto-socorros, laboratórios e clínicas (26%). Também é alvo de críticas a pouca variedade de médicos, hospitais e laboratórios (21%). 14% dos usuários relataram que precisaram recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) por conta da negação do atendimento.

Dos entrevistados na pesquisa, 19% relataram dificuldade em marcar consulta e 18% se sentiram prejudicados com o descredenciamento do médico procurado.

Taxa extra

Conforme a pesquisa do Conselho Federal de medicina, 19% dos entrevistados afirmaram que precisaram efetuar pagamento extra para garantir a realização de consultas, exames ou outros procedimentos. Embora seja praticada por médicos, o conselho afirma que a cobrança adicional sempre foi proibida.

No começo de maio, a Secretaria de Defesa Econômica do Ministério da Justiça publicou um despacho sobre a atuação dos médicos e destacou que a cobrança é proibida. Um juiz da Justiça Federal do Distrito Federal suspendeu o despacho do MJ por entender que houve “abuso de poder” por parte do governo ao tentar regular a relação entre médicos, pacientes e planos de saúde. Na avaliação do magistrado, o ministério não tem competência patra atuar nesta área.

Uso do plano

Os dados mostram que, entre os entrevistados, oito em cada 10 pessoas que têm plano de saúde procuraram assistência pelo plano no último ano. A maioria (75%) usou para consulta médica, 32% para pronto-atendimento e 15% usaram para internação hospitalar.

Conforme dados do Conselho Federal de Medicina, em todo o país 45,5 milhões de pessoas têm planos ou seguros de saúde.

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