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- País terá acesso a US$ 4,2 bilhões em divisas, como parte de pacto para travar programa nuclear em troca de afrouxamento nas sanções
- Acordo vale por seis meses, com o objetivo é dar aos negociadores mais tempo para que cheguem a um pacto ainda mais abrangente
- Primeiro ministro israelense classifica acordo como como “erro histórico”
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GENEBRA - O Irã e países do P5+1 - os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha - finalmente chegaram a um acordo sobre a redução limitada do programa nuclear iraniano.
O pacto foi selado em troca de uma redução nas sanções limitadas, além do acesso a US$ 4,2 bilhões em divisas. O acordo vale por seis meses, com o objetivo de dar aos negociadores internacionais mais tempo para que cheguem a um pacto ainda mais abrangente.
Também ficou previsto que os setores de ouro, petroquímica e indústria automobilística serão aliviados dessas sanções. O país deverá continuar enriquecendo urânio no limite que estabeleça seu o uso civil.
Já o governo iraniano se comprometeu em parar o processamento de urânio enriquecido a 20%. A nação só poderá fazê-lo abaixo de 5%. Este volume seria o suficiente para o uso civil. Além disso, o país vai interromper a expansão das usinas nucleares de Fordo e Natanz e da unidade de água pesada de Arak, que está em construção.
A proposta é que o estoque de urânio enriquecido a 20% do país seja diluído ou convertido em óxido, de modo que não possa ser facilmente usado em armas militares.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad, comentou que o acordo deve restaurar a confiança entre o Irã e os Estados Unidos, mas reiterou que o programa nuclear do país é pacifico. Além disso, pontuou que o povo iraniano merece respeito.
O presidente do país, Hasan Rohani, também usou a rede social. Pela conta, ele comemorou o acordo:
"O voto do povo em favor da moderação e engajamento construtivo e os incansáveis esforços das equipes de negociação vão abrir novos horizontes", escreveu.
Já o secretário de Estado americano, John Kerry, que chegou a Genebra na madrugada deste sábado, reforçou que vai "exigir que o Irã prove a natureza pacífica do seu programa nuclear".
Em pronunciamento pela TV, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou o pacto como "um primeiro passo muito importante". Entretanto, avisou que, caso o acordo não seja cumprido pelo país, os EUA vão interromper o alívio das sanções e "aumentar a pressão".
O pacto foi fechado depois de mais de quatro dias de negociações em Genebra, entre Irã e Estados Unidos, França, Alemanha, Grã-Bretanha, China e Rússia. A interrupção dos esforços nucleares foi projetada como um pacote de medidas de construção de confiança para minimizar décadas de tensões e confrontos.
Além disso, tem como objetivo acabar com o espectro de uma guerra no Oriente Médio por conta das as aspirações nucleares de Teerã.
A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, que coordenou as negociações com o Irã em nome das grandes potências, disse que o acordo abriu espaço para se alcançar uma solução abrangente para o tema.
"Erro histórico"
Israel classificou o acordo com o "um mau negócio", e disse que não iria ficar preso a ele. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu o classificou como um erro histórico:
- O que foi acertado em Genebra não é um acordo histórico, é um erro histórico - afirmou. - Hoje o mundo se tornou um lugar mais perigoso porque o regime mais perigoso do mundo deu um passo significativo na direção de desenvolver a arma mais perigosa do mundo - completou.
O pacto foi selado em troca de uma redução nas sanções limitadas, além do acesso a US$ 4,2 bilhões em divisas. O acordo vale por seis meses, com o objetivo de dar aos negociadores internacionais mais tempo para que cheguem a um pacto ainda mais abrangente.
Também ficou previsto que os setores de ouro, petroquímica e indústria automobilística serão aliviados dessas sanções. O país deverá continuar enriquecendo urânio no limite que estabeleça seu o uso civil.
Já o governo iraniano se comprometeu em parar o processamento de urânio enriquecido a 20%. A nação só poderá fazê-lo abaixo de 5%. Este volume seria o suficiente para o uso civil. Além disso, o país vai interromper a expansão das usinas nucleares de Fordo e Natanz e da unidade de água pesada de Arak, que está em construção.
A proposta é que o estoque de urânio enriquecido a 20% do país seja diluído ou convertido em óxido, de modo que não possa ser facilmente usado em armas militares.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad, comentou que o acordo deve restaurar a confiança entre o Irã e os Estados Unidos, mas reiterou que o programa nuclear do país é pacifico. Além disso, pontuou que o povo iraniano merece respeito.
O presidente do país, Hasan Rohani, também usou a rede social. Pela conta, ele comemorou o acordo:
"O voto do povo em favor da moderação e engajamento construtivo e os incansáveis esforços das equipes de negociação vão abrir novos horizontes", escreveu.
Já o secretário de Estado americano, John Kerry, que chegou a Genebra na madrugada deste sábado, reforçou que vai "exigir que o Irã prove a natureza pacífica do seu programa nuclear".
Em pronunciamento pela TV, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou o pacto como "um primeiro passo muito importante". Entretanto, avisou que, caso o acordo não seja cumprido pelo país, os EUA vão interromper o alívio das sanções e "aumentar a pressão".
O pacto foi fechado depois de mais de quatro dias de negociações em Genebra, entre Irã e Estados Unidos, França, Alemanha, Grã-Bretanha, China e Rússia. A interrupção dos esforços nucleares foi projetada como um pacote de medidas de construção de confiança para minimizar décadas de tensões e confrontos.
Além disso, tem como objetivo acabar com o espectro de uma guerra no Oriente Médio por conta das as aspirações nucleares de Teerã.
A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, que coordenou as negociações com o Irã em nome das grandes potências, disse que o acordo abriu espaço para se alcançar uma solução abrangente para o tema.
"Erro histórico"
Israel classificou o acordo com o "um mau negócio", e disse que não iria ficar preso a ele. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu o classificou como um erro histórico:
- O que foi acertado em Genebra não é um acordo histórico, é um erro histórico - afirmou. - Hoje o mundo se tornou um lugar mais perigoso porque o regime mais perigoso do mundo deu um passo significativo na direção de desenvolver a arma mais perigosa do mundo - completou.
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