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O Tiangong 1 (ou Palácio Celestial 1) foi lançado de uma base no deserto de Gobi nesta quinta-feira, 29, às 10h16 (Horário de Brasília)
Estadão.com.br com agências
[.:[-\=/-]:.] A China lançou nesta quinta-feira, 29, seu 'Palácio Celestial', uma nave experimental que abrirá caminho para sua primeira estação espacial, A iniciativa deixa a potência asiática mais perto de se equiparar aos Estados Unidos e à Rússia, que já mantêm uma unidade tripulada no espaço.
O Tiangong 1 (ou Palácio Celestial 1) foi lançado de uma base no deserto de Gobi nesta quinta-feira, 29, às 10h16 (Horário de Brasília), dando um toque tecnológico à celebração do Dia Nacional da China, em 1o de outubro.
O presidente da China, Hu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, presenciaram o lançamento a partir dos centros espaciais de Pequim e de Jiuquan, respectivamente.
Este primeiro acoplamento espacial para testar a tecnologia será feito quando Tiangong-1 descer da órbita de 350 quilômetros para a de 343 quilômetros. O acoplamento deverá durar 12 dias.
Se a acoplagem for bem sucedida, o módulo então será conectado a dois foguetes de cada vez em 2012 - o Shenzhou 9 e o 10 - que transportarão astronautas até o "Palácio Celestial".
O segundo acoplamento experimental com o Shenzhou 9 será em 2012, quando o Shenzhou-8 estiver voltando a Terra. Tiangong-1 voltará à órbita original após os dois testes à espera do terceiro acoplamento.
Em 2003, a China tornou-se o terceiro país do mundo, após a Rússia e os Estados Unidos, a colocar um homem no espaço de maneira independente, quando Yang pilotou a missão espacial Shenzhou-5. Em setembro de 2008, a China conduziu sua segunda missão espacial tripulada por humanos, quando três astronautas realizaram a primeira caminhada espacial chinesa.
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O Tiangong 1 (ou Palácio Celestial 1) foi lançado de uma base no deserto de Gobi nesta quinta-feira, 29, às 10h16 (Horário de Brasília), dando um toque tecnológico à celebração do Dia Nacional da China, em 1o de outubro.
O presidente da China, Hu Jintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, presenciaram o lançamento a partir dos centros espaciais de Pequim e de Jiuquan, respectivamente.
O protótipo de oito toneladas ficará em órbita durante dois anos. Naves do modelo Shenzhou lançadas durante esse período realizarão, junto a este protótipo, os primeiros acoplamentos do programa espacial chinês (primeiro com veículos não tripulados e mais tarde com astronautas).
O pequeno "laboratório espacial" não tripulado e o foguete chamado A Longa Marcha, que o colocará em órbita, foram instalados em uma plataforma na localidade de Jiuquan, província de Gansu, noroeste do país, de acordo com a Xinhua. A agência citou como fonte um porta-voz, não-identificado, do programa espacial chinês.
Essa é a mais recente demonstração do crescente poderio da China no espaço, num momento em que cortes orçamentários e redefinição de prioridades levaram os EUA a conterem os lançamentos de naves tripuladas.
"A principal tarefa do voo do Tiangong 1 é fazer testes de acoplagem e aterrissagem entre espaçonaves", disse o porta-voz chinês, acrescentando que isso levaria ao "acúmulo de experiências para o desenvolvimento de uma estação espacial".
O primeiro acoplamento espacial experimental, dois dias depois do lançamento da nave não tripulada Shenzhou-8, está programado para acontecer dentro de um mês, entre o fim de outubro e o início de novembro, conforme a porta-voz do programa espacial tripulado da China, Wu Ping.Este primeiro acoplamento espacial para testar a tecnologia será feito quando Tiangong-1 descer da órbita de 350 quilômetros para a de 343 quilômetros. O acoplamento deverá durar 12 dias.
Se a acoplagem for bem sucedida, o módulo então será conectado a dois foguetes de cada vez em 2012 - o Shenzhou 9 e o 10 - que transportarão astronautas até o "Palácio Celestial".
O segundo acoplamento experimental com o Shenzhou 9 será em 2012, quando o Shenzhou-8 estiver voltando a Terra. Tiangong-1 voltará à órbita original após os dois testes à espera do terceiro acoplamento.
Segundo o programa espacial chinês, desenvolver as complicadas técnicas de acoplamento espacial é um passo vital para o sucesso da primeira estação espacial da China, que o país deseja ter em funcionamento até 2020 - uma resposta à rejeição de outros países a que Pequim se envolva mais na Estação Espacial Internacional (ISS).
De acordo com o programa espacial tripulado do país, a nave Shenzhou-10, que possivelmente será tripulada incluindo até uma mulher astronauta, poderia ser lançada em 2012 para unir-se ao módulo de laboratório lançado nesta quinta-feira.Em 2003, a China tornou-se o terceiro país do mundo, após a Rússia e os Estados Unidos, a colocar um homem no espaço de maneira independente, quando Yang pilotou a missão espacial Shenzhou-5. Em setembro de 2008, a China conduziu sua segunda missão espacial tripulada por humanos, quando três astronautas realizaram a primeira caminhada espacial chinesa.
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