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ECONOMIA & MERCADOS
Na véspera, índice recuou 0,70%, aos 55.981 pontos.
O pregão de quarta foi o terceiro seguido de queda.
O medo de uma nova recessão no país volta à tona.
Às 11h48, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, recuava 3,06%, a 54.266 pontos. Na véspera, o índice recuou 0,70%, aos 55.981 pontos, no terceiro pregão seguido de desvalorização.
Na quarta-feira, o Fed alertou contra riscos "significativos" para a economia e lançou um programa de 400 bilhões de dólares para direcionar seu balanço de US$ 2,85 trilhões mais fortemente a ativos de prazo mais longo.
Seguindo direção contrária, perto das 11h15, o dólar tinha valorização de 1,50%, cotado a R$ 1,893 na venda. Um pouco mais cedo, por volta das 10h, a divisa chegou a subir 4,66%, a R$ 1,952 na venda.
Com a persistente alta do dólar, o Banco Central anunciou que realizará a oferta de contratos de "swap cambial" tradicionais - que equivalem à venda de divisas no mercado futuro, no valor de até US$ 5,6 bilhões.
Este tipo de operação, que pode amenizar as pressões de subida do dólar no mercado à vista, não era realizado desde 26 de junho de 2009, quando o Brasil ainda sentia os impactos da primeira etapa da crise financeira internacional.
Influências
A decisão do Fed de reativar a operação de troca de alguns títulos em seu portfólio, não conseguiu estancar o pessimismo com mercado. Sem 'dinheiro novo' na economia, a instituição vai comprar US$ 400 bilhões com vencimento entre 6 anos e 30 anos e venderá igual quantidade de títulos com vencimento de até 3 anos. Desta forma, o banco central americano pretende reduzir os juros de longo prazo e estimular o consumo e o investimento no país.
O operador da mesa institucional da corretora Renascença Luiz Roberto Monteiro assinala que o alerta de maior degradação da economia americana pesou sobre os mercados e os agentes estão em busca de ativos mais seguros, como o dólar.
No Brasil, a moeda americana já subiu quase 5%, mas a alta perdeu força após anúncio de swap cambial tradicional pelo Banco Central.
Além disso, o setor financeiro volta ao foco. Ontem, a Moody's cortou a nota de três dos principais bancos americanos - Bank of America (BofA), Wells Fargo e Citigroup - e e Standard & Poor's rebaixou as notas de instituições financeiras italianas como Intesa Sanpaolo e Mediobanca.
** Com informações do Valor Online
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