CIÊNCIA
DA EFE
Segundo os resultados do estudo, trata-se do objeto mais luminoso encontrado até agora no Universo primordial --a fase correspondente à "infância do Cosmos"--, que é alimentado por um buraco negro com 2 bilhões de vezes a massa do Sol.
"Este quasar é uma evidência vital do Universo primordial. É um objeto muito raro que vai nos ajudar a entender como cresceram os buracos negros supermassivos em poucas centenas de milhões de anos depois do Big Bang", disse Stephen Warren, líder da equipe de astrônomos.
A luz do quasar, chamado ULAS J1120+0641, demorou 12,9 bilhões de anos para chegar aos telescópios da Terra. Por esta razão, é visto como era quando o Universo tinha apenas 770 milhões de anos.
M. Kornmesser/Divulgação ESO | ||
Ilustração do quasar que possui, estimam cientistas, buraco negro com 2 bilhões de vezes a massa do Sol |
Anteriormente já se tinha confirmado a existência de objetos ainda mais distantes, mas o quasar recém-descoberto é centenas de vezes mais brilhante que os anteriores.
"Demoramos cinco anos para encontrar este objeto", afirmou Bram Venemans, um dos autores do estudo, em referência ao achado.
"Encontrar este objeto envolveu uma busca minuciosa, mas o esforço valeu a pena para poder desvendar alguns dos mistérios do Universo primitivo", acrescentou.
O brilho dos quasares, dos quais se acredita que sejam de galáxias distantes muito luminosas alimentadas por um buraco negro supermassivo em seu centro, podem ajudar a desvendar a época em que foram formadas as primeiras estrelas e galáxias.
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