Relatório de Inflação do BC estima um IPCA para 2011 de 5,8%; para o próximo ano, expectativa é de inflação de 4,8%
29 de junho de 2011 | 8h 49
Fabio Graner e Renata Verissimo, da Agência Estado
$%*%$ BRASÍLIA - O Banco Central elevou, no Relatório Trimestral de Inflação, divulgado há pouco, a projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012, de 4,6% para 4,8%, no cenário de referência. Nas projeções trimestrais para o ano que vem, a inflação esperada ao final do primeiro trimestre subiu de 4,8% para 5,1%; para o segundo trimestre, o BC elevou a estimativa do IPCA de 4,4% para 4,6%. Essa mesma projeção foi repetido para o trimestre seguinte, o terceiro de 2012.
Para este ano e também no cenário de referência, a previsão de inflação passou de 5,6% para 5,8%. O BC espera que ao final do segundo e terceiro trimestres de 2011, o IPCA esteja acima do teto da meta de inflação, de 6,5%. O cenário para este trimestre foi elevado de 6,4% para 6,7% e, para o trimestre seguinte, passou de 6,6% para 6,7%.
O BC divulgou ainda que espera um IPCA de 4,7% no primeiro trimestre de 2013 ante uma previsão de 4,5% no relatório anterior, divulgado em março. Para o segundo trimestre de 2013, o BC prevê um IPCA de 4,4%. O cenário de referencia prevê juros básicos constantes de 12,25% ao ano.
PIB
O Banco Central manteve em 4% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011. O Relatório de Inflação de junho ressalta que o modelo que gera as projeções de expansão da economia utiliza duas variáveis: o produto potencial e o hiato do produto.
Por isso, "os erros de previsão associados a essas projeções são consideravelmente maiores do que os erros contidos nas projeções de inflação".
Cenário alternativo
O Relatório de Inflação estima uma inflação, medida pelo IPCA, de 4,7% em 2012, no cenário alternativo. A projeção no documento de março era de 4,4%.
Para 2011, por este cenário, a inflação esperada é 5,8% ante os 5,5% da última projeção. O BC estima ainda que a inflação acumulada em 12 meses no segundo trimestre de 2013 será de 4,3%.
O cenário alternativo considera a manutenção da taxa de câmbio, "no horizonte relevante", em patamares semelhantes ao do passado recente e a trajetória de juros coletada pelo Banco Central.
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