Gipope™ - Mercados & Logística®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.$:$.- Economia & Mercados - Recessão & Crise - Taxas & Juros - ]{ Estatística & Levantamento }[
Impacto do aumento da Taxa Selic na dívida pública é estimado em R$ 41,3 bi em 12 meses
||||______***_____________#.#______________----------======:=======-----------_____________#.#__ __________***____ |||||
||X.X.x==.===============================----===---:---==========---:---===-------================================.==x.X.X||
|||||______***_____________#.#_____________-----------======:=======----------______________#.#__ __________***____ |||||
||X.X.x==.===============================----===---:---==========---:---===-------================================.==x.X.X||
|||||______***_____________#.#_____________-----------======:=======----------______________#.#__ __________***____ |||||
Gabriela Valente (Email)
Publicado:
BRASÍLIA - A sequência de alta de juros promovida pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação custou, no mínimo, R$ 15,2 bilhões ao país. Este valor se refere apenas ao aumento da dívida pública causado pelo aperto da política monetária, iniciado em abril do ano passado.
Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de subir a taxa básica (Selic) em mais 0,25 ponto percentual, tomada na semana passada, o impacto será de mais R$ 41,3 bilhões nos próximos 12 meses, segundo cálculos feitos pelo GLOBO com base em dados do Banco Central.
Nos últimos 12 meses, o peso dos juros nas contas públicas foi de nada menos que R$ 256,6 bilhões. É o maior valor já registrado pelo BC. Isso representa 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país). Em março de 2013, antes de a autoridade monetária voltar a subir os juros, essa carga era de R$ 217,2 bilhões.
Quando o Copom sobe os juros, aumenta automaticamente a correção do que o governo tem a pagar para quem detém títulos públicos atrelados à Selic. Hoje, o país tem dívida de R$ 1,67 trilhão, já descontados os ativos. A parcela de papéis corrigidos pela taxa básica é de 10%.
Para o especialista em contas públicas Amir Kahir, o impacto das decisões do Copom extrapola o aumento da parcela do endividamento que é corrigido pela Selic. Segundo ele, a Selic influencia toda a dívida e distorce os números. Diferentemente do BC, ele calcula os efeitos sobre a dívida bruta de todo setor público.
Esforço insuficiente
Segundo Kahir, nos próximos 12 meses, a dívida total poderia inflar nada menos que R$ 94 bilhões. Isso anularia o efeito da poupança para pagar juros da dívida, o chamado superávit primário, que tem uma meta de R$ 99 bilhões:
— O esforço fiscal que o governo quer fazer será comido pela alta dos juros — diz ele.
O superávit fiscal foi estabelecido para controlar a dívida pública. Para fazer este esforço, seria necessário poupar o equivalente a 1,9% do PIB. A meta foi anunciada pelo governo na semana passada para tentar recuperar a credibilidade.
Mas o país não fez o bastante em janeiro. Nos últimos 12 meses, o superávit acumulado está em R$ 81 bilhões, ou 1,67% do PIB. Em dezembro, esse percentual era de 1,9% do PIB. A economia não foi suficiente para pagar os juros no período. Faltaram R$ 175,6 bilhões para fechar o caixa. O déficit equivale a 3,63% do PIB, o mais alto desde 2009.
Mas a dívida líquida caiu em fevereiro. Passou de R$ 1,626 trilhão para R$ 1,613 trilhão. A relação entre o endividamento e o tamanho da economia caiu de 33,8% para 33,3%, menor patamar desde que o BC começou a registrar os dados, em 2001. A redução foi influenciada pelo câmbio, já que o Brasil é credor em dólar e ganhou com a alta da moeda, de 3,6% em fevereiro.
Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de subir a taxa básica (Selic) em mais 0,25 ponto percentual, tomada na semana passada, o impacto será de mais R$ 41,3 bilhões nos próximos 12 meses, segundo cálculos feitos pelo GLOBO com base em dados do Banco Central.
Nos últimos 12 meses, o peso dos juros nas contas públicas foi de nada menos que R$ 256,6 bilhões. É o maior valor já registrado pelo BC. Isso representa 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país). Em março de 2013, antes de a autoridade monetária voltar a subir os juros, essa carga era de R$ 217,2 bilhões.
Quando o Copom sobe os juros, aumenta automaticamente a correção do que o governo tem a pagar para quem detém títulos públicos atrelados à Selic. Hoje, o país tem dívida de R$ 1,67 trilhão, já descontados os ativos. A parcela de papéis corrigidos pela taxa básica é de 10%.
Para o especialista em contas públicas Amir Kahir, o impacto das decisões do Copom extrapola o aumento da parcela do endividamento que é corrigido pela Selic. Segundo ele, a Selic influencia toda a dívida e distorce os números. Diferentemente do BC, ele calcula os efeitos sobre a dívida bruta de todo setor público.
Esforço insuficiente
Segundo Kahir, nos próximos 12 meses, a dívida total poderia inflar nada menos que R$ 94 bilhões. Isso anularia o efeito da poupança para pagar juros da dívida, o chamado superávit primário, que tem uma meta de R$ 99 bilhões:
— O esforço fiscal que o governo quer fazer será comido pela alta dos juros — diz ele.
O superávit fiscal foi estabelecido para controlar a dívida pública. Para fazer este esforço, seria necessário poupar o equivalente a 1,9% do PIB. A meta foi anunciada pelo governo na semana passada para tentar recuperar a credibilidade.
Mas o país não fez o bastante em janeiro. Nos últimos 12 meses, o superávit acumulado está em R$ 81 bilhões, ou 1,67% do PIB. Em dezembro, esse percentual era de 1,9% do PIB. A economia não foi suficiente para pagar os juros no período. Faltaram R$ 175,6 bilhões para fechar o caixa. O déficit equivale a 3,63% do PIB, o mais alto desde 2009.
Mas a dívida líquida caiu em fevereiro. Passou de R$ 1,626 trilhão para R$ 1,613 trilhão. A relação entre o endividamento e o tamanho da economia caiu de 33,8% para 33,3%, menor patamar desde que o BC começou a registrar os dados, em 2001. A redução foi influenciada pelo câmbio, já que o Brasil é credor em dólar e ganhou com a alta da moeda, de 3,6% em fevereiro.
Rua Décio Monte Alegre, 20
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia - Brasil.
Funcionamento:
das 05:00 às 00:30
das 05:00 às 00:30
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.
Nenhum comentário:
Postar um comentário