RETROSPECTIVA...
INTERNACIONAL -- HISTÓRIA
Cinco fotógrafos da AP comentam imagens icônicas dos atentados.
Segundo eles, a lente separa o desastre do profissional.
[#||=||=||#] As pessoas olham para as imagens do dia dos atentados terroristas de 11 de Setembro e se perguntam quem tirou aquelas fotos e como conseguiram trabalhar em meio à tragédia.
Para o fotógrafo Richard Drew, da Associated Press, a lente atua como um filtro: "As coisas estão acontecendo lá, do outro lado", explica. Um outro fotógrafo da AP, Marty Lederhandler, dizia: "Eu deixo a câmera absorver todo o desastre e a tristeza de um evento. Ela me protege do evento".
Para os fotógrafos da AP que trabalharam durante o 11 de Setembro, era impossível ter noção de tudo o que estava acontecendo. Todos eles sabiam apenas do que viam diante de seus olhos, que era parte de algo grande e que era seu trabalho registrar aquilo.
Cinco dos fotógrafos cujas imagens daquele dia se tornaram ícones discutem abaixo como foi o trabalho.
Após 65 anos trabalhando para a AP, ele achava que já tinha visto de tudo. Ele cobriu o desastre de Hindenburgo e o Dia D, por exemplo. Em 11 de Setembro, ele sabia que seus 84 anos dificultariam o trabalho onde os ataques ocoreram. Ele então foi para o alto do Rockefeller Plaza e fez imagens à distância.
Sua principal fotogradia mostra as torres gêmeas atingidas e o desenho dos outros prédios de Manhattan. "A única outra história que se compara a isso foi o Dia D", disse. Lederhandler morreu em 2010, aos 92 anos.
Ganhador do Pulitzer de 1993, Drew estava acostumado a cobrir a Fashion Week de Nova York, onde estava quando recebeu uma ligação avisando do primeiro avião que atingiu o World Trade Center.
Ele pegou o metrô e foi direto para a região das torres gêmeas. Logo ao chegar, viu as pessoas apontando para cima, mostrando que havia pessoas se jogando dos prédios. "Eu entrei em piloto automático e comocei a tirar fotos das pessoas caindo", disse.
Quando ele baixou as imagens, uma se destacou. Era um homem de paletó caindo de cabeça com uma perna dobrada. A imagem ficaria conhecida como "O homem caindo", e gerou forte debate sobre o que deveria ou não ser publicado pela imprensa.
Setorista de política, ele ia acompanhar a visita do então presidente George W. Bush a uma escola quandou ouviu os primeiros relatos a respeito de um acidente com avião em Nova York.
Mills ficou no fundo da sala de aula a que o presidente foi e capturou o momento em que o chefe de equipe da Casa Branca, Andy Card, entrou para dar a notícia do segundo avião ao presidente, registrando a reação de Bush. "Senhor presidente, uma segunda aeronave atingiu o World Trade Center. A América está sendo atacada", disse o assessor de Bush.
"Se os ataques tivessem acontecido enquanto estivéssemos na Casa Branca, não estaríamos presente quendo Andy Card contasse o que havia acontecido ao presidente", disse o fotógrafo.
Especialista em coberturas esportivas, ela estava em casa quando recebeu a missão de ir cobrir o atentado com o primeiro avião no WTC. Ao chegar ao local, o segundo avião já havia se chocado contra as torres.
Foi então que o primeiro prédio começou a desabar. Sancetta correu do local onde estava, se abrigou em um estacionamento e voltou a fotografar logo após a cpoeira começar a baixar. Ela viu e fotografou também a segunda torre desabando.
De origem russa, Samoilova morava a poucas quadras do World Trade Center e chegou ao local antes de as torres desabarem.
Ela fugiu da poeira causada pela queda dos prédios e conseguiu captar sua imagem mais marcante, a de uma dúzia de pessoas cobertas em poeira dos prédios após os desabamentos.
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Para o fotógrafo Richard Drew, da Associated Press, a lente atua como um filtro: "As coisas estão acontecendo lá, do outro lado", explica. Um outro fotógrafo da AP, Marty Lederhandler, dizia: "Eu deixo a câmera absorver todo o desastre e a tristeza de um evento. Ela me protege do evento".
Para os fotógrafos da AP que trabalharam durante o 11 de Setembro, era impossível ter noção de tudo o que estava acontecendo. Todos eles sabiam apenas do que viam diante de seus olhos, que era parte de algo grande e que era seu trabalho registrar aquilo.
Cinco dos fotógrafos cujas imagens daquele dia se tornaram ícones discutem abaixo como foi o trabalho.
Fotografia tirada de longe mostra o panorama de Nova York com as torres gêmeas atingidas (Foto: Marty Lederhandler/AP)
Marty LederhandlerApós 65 anos trabalhando para a AP, ele achava que já tinha visto de tudo. Ele cobriu o desastre de Hindenburgo e o Dia D, por exemplo. Em 11 de Setembro, ele sabia que seus 84 anos dificultariam o trabalho onde os ataques ocoreram. Ele então foi para o alto do Rockefeller Plaza e fez imagens à distância.
Sua principal fotogradia mostra as torres gêmeas atingidas e o desenho dos outros prédios de Manhattan. "A única outra história que se compara a isso foi o Dia D", disse. Lederhandler morreu em 2010, aos 92 anos.
'The Falling Man', imagem ícone do 11 de Setembro (Foto: Richard Drew/AP)
Richard DrewGanhador do Pulitzer de 1993, Drew estava acostumado a cobrir a Fashion Week de Nova York, onde estava quando recebeu uma ligação avisando do primeiro avião que atingiu o World Trade Center.
Ele pegou o metrô e foi direto para a região das torres gêmeas. Logo ao chegar, viu as pessoas apontando para cima, mostrando que havia pessoas se jogando dos prédios. "Eu entrei em piloto automático e comocei a tirar fotos das pessoas caindo", disse.
Quando ele baixou as imagens, uma se destacou. Era um homem de paletó caindo de cabeça com uma perna dobrada. A imagem ficaria conhecida como "O homem caindo", e gerou forte debate sobre o que deveria ou não ser publicado pela imprensa.
Registro do momento exato em que o então presidente George W. Bush foi informado do segudno avião que atingiu o WTC (Foto: Doug Mills/AP)
Doug MillsSetorista de política, ele ia acompanhar a visita do então presidente George W. Bush a uma escola quandou ouviu os primeiros relatos a respeito de um acidente com avião em Nova York.
Mills ficou no fundo da sala de aula a que o presidente foi e capturou o momento em que o chefe de equipe da Casa Branca, Andy Card, entrou para dar a notícia do segundo avião ao presidente, registrando a reação de Bush. "Senhor presidente, uma segunda aeronave atingiu o World Trade Center. A América está sendo atacada", disse o assessor de Bush.
"Se os ataques tivessem acontecido enquanto estivéssemos na Casa Branca, não estaríamos presente quendo Andy Card contasse o que havia acontecido ao presidente", disse o fotógrafo.
Imagem capta o início do desabamento de uma das torres do WTC (Foto: Amy Sancetta/AP )
Amy SancettaEspecialista em coberturas esportivas, ela estava em casa quando recebeu a missão de ir cobrir o atentado com o primeiro avião no WTC. Ao chegar ao local, o segundo avião já havia se chocado contra as torres.
Foi então que o primeiro prédio começou a desabar. Sancetta correu do local onde estava, se abrigou em um estacionamento e voltou a fotografar logo após a cpoeira começar a baixar. Ela viu e fotografou também a segunda torre desabando.
Sobreviventes do desabamento das torres gêmeas caminham por Nova York cobertos de poeira (Foto: Gulnara Samoilova/AP)
Gulnara SamoilovaDe origem russa, Samoilova morava a poucas quadras do World Trade Center e chegou ao local antes de as torres desabarem.
Ela fugiu da poeira causada pela queda dos prédios e conseguiu captar sua imagem mais marcante, a de uma dúzia de pessoas cobertas em poeira dos prédios após os desabamentos.
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