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Descoberta inédita traz o primeiro registro de insetos em âmbar mesozoico da América do Sul e ajuda a reconstituir Gondwana.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1
Postado em 20 de Setembro de 2.025 às 08h00m
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Uma mosca (Diptera: Nematocera) da família Chironomidae presa em uma
amostra de âmbar estudada. — Foto: Mónica Solórzano-Kraemer/Nature
Pesquisadores identificaram no Equador o maior depósito de âmbar do Cretáceo já encontrado na América do Sul, com resina fossilizada que preserva insetos, teia de aranha e vestígios de plantas de uma floresta úmida que existiu há 112 milhões de anos. O achado fornece um retrato inédito de como era parte do supercontinente Gondwana.
🌏CONTEXTO: O Gondwana foi um supercontinente que existiu entre o fim do Neoproterozoico e o Cretáceo, reunindo terras que hoje correspondem à América do Sul, África, Antártida, Austrália, Índia e a Península Arábica.
Insetos, pólen e uma teia de aranha
O estudo, publicado na Communications Earth & Environment, analisou 60 amostras de âmbar coletadas na pedreira Genoveva, na província de Napo. Dentro delas, foram encontradas 21 bioinclusões: moscas, besouros, vespas, percevejos, um fragmento de teia de aranha e até um tricóptero, inseto ligado a ambientes aquáticos. Também foram identificados pólen, esporos e folhas fósseis, incluindo os registros mais antigos de angiospermas no noroeste da América do Sul.
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Um besouro (Coleoptera: Tenebrionoidea) da família Tetratomidae
(besouros-fungo poliporos) capturado em uma amostra de âmbar. — Foto:
Enrique Peñalver/Nature
Árvores ancestrais como fonte da resina
As análises químicas indicam que o âmbar se originou de coníferas da família Araucariaceae, parentes distantes do pinheiro-do-paraná. A formação ocorreu em um ambiente úmido, repleto de samambaias e cicadófitas, sem evidências de queimadas — um contraste com depósitos do hemisfério norte, onde o fogo era mais frequente.
Importância científica
Até agora, quase todos os grandes depósitos de âmbar com inclusões haviam sido descritos no hemisfério norte. A descoberta equatoriana preenche uma lacuna importante, permitindo estudar a biodiversidade e os ecossistemas do sul de Gondwana em um período marcado pela expansão das florestas resinosas.
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Vários pedaços de âmbar formados no subsolo, encontrados no nível G3 da
Pedreira de Genoveva. Observe sua estrutura em formato de rim/bola. —
Foto: Xavier Delclòs/Nature
Metodologia e limitações
A pesquisa foi conduzida por uma equipe internacional que combinou técnicas de microscopia, análises geoquímicas (FTIR e cromatografia) e estudos de palinologia. O material foi datado em cerca de 112 milhões de anos, no intervalo conhecido como "Cretaceous Resinous Interval". Apesar do avanço, o número reduzido de inclusões limita generalizações sobre a fauna. Além disso, o contato prolongado com petróleo alterou parte da composição do âmbar, o que exige cautela nas análises químicas.

Veterinários forenses encontram 9 kg de âmbar-gris em baleia morta em Nogales, na Espanha
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