Primeiro teste do protótipo foi nesta quinta-feira (12) e fabricante brasileira espera obter certificação até 2021. Aeronave tem capacidade para 90 passageiros
Por G1 Vale do Paraíba e região
Postado em 12 de dezembro de 2019 às 19h55m
Jato E175-E2 da Embraer faz voo inaugural
Postado em 12 de dezembro de 2019 às 19h55m
Jato E175-E2 da Embraer faz voo inaugural
A Embraer realizou nesta quinta-feira (12) o primeiro voo do jato comercial E175-E2 em São José dos Campos (SP). A atividade faz parte da fase de testes do novo produto para certificação.
Segundo a Embraer, o avião decolou às 11h07, da pista no complexo Faria Lima da Embraer e voou por duas horas e dezoito minutos. A tripulação avaliou o desempenho da aeronave, a qualidade do voo e o comportamento dos sistemas.
A aeronave, fabricada em São José dos Campos, faz parte da nova geração de aviões, os E-Jets E2 (que incluem ainda os E190-E2 e E195-E2). O novo avião tem capacidade para 90 passageiros.
Segundo a Embraer, o avião que decolou nesta quinta é um protótipo e os testes com o produto vão seguir pelo próximo ano. A expectativa é que a certificação seja obtida em 2021, para iniciar entrega aos clientes. A Embraer utilizará três aeronaves na campanha de certificação do E175-E2.
Os aviões da família E-Jets E2 possuem motores de última geração, novas asas aerodinamicamente avançadas e melhorias nos sistemas que permitirão redução no ruído externo, além de redução no consumo de combustível, custos de manutenção e emissões de CO2.
O E175-E2 é o terceiro integrante da família E-Jets E2. O primeiro voo dá início a uma rigorosa campanha de teste em voo de 24 meses.
Embraer faz voo inaugural do jato comercial E175-E2 em São José dos Campos — Foto: Embraer/Divulgação
Comercialização pela Boeing
O modelo E175-E2 deverá ser comercializado pela Boeing Brasil Commercial - empresa que será criada a partir da fusão da aviação comercial da brasileira com a Boeing. A parceria entre as duas empresas está em fase final de negociação.
Pelo acordo, a Boeing vai assumir o controle de 80% dos negócios da Embraer na aviação comercial, que representou 47% da receita da brasileira no último ano. A Embraer deixou fora do acordo os setores de defesa e aviação executiva.
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