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Internacional
Temperatura ao sul da Groenlândia está abaixo da média há mais de um ano.
Fenômeno está ligado a perturbação em correntes marinhas, dizem cientistas.
Em todos os últimos 12 meses de registro de temperaturas na região logo ao sul da Groenlândia e da Islândia, as temperaturas de superfície registradas ficaram muito abaixo da média histórica, e em alguns casos bateram recordes de frio.
O que está acontecendo na região, porém, não é algo que coloque em xeque as previsões de cientistas sobre a mudança climática. Pelo contrário, a queda de temperaturas no Atlântico Norte é até mesmo um fenômeno previsto por climatologistas como consequência da influência do aquecimento global sobre circulação de águas oceânicas.
Desde março, cientistas têm oferecido evidências de que uma corrente marinha chamada Amoc (Circulação de Revirada do Atlântico Meridional, na sigla em inglês), está se desacelerando. Esse padrão de movimentação de águas oceânicas, normalmente, leva águas quentes dos trópicos para perto do Ártico, mas sua movimentação parece estar se desacelerando.
No mundo da ficção, a Corrente do Atlântico Meridional ganhou fama após ser mencionada no filme de catástrofe climática “O dia depois de amanhã”, que menciona o problema do enfraquecimento.
Ciclo desacelerado
A Amoc é um braço da chamada rede mundial de “circulação termoalina”, a macroestrutura de fluxo de água nos oceanos. A Amoc funciona por meio do resfriamento da água salgada perto do Ártico.
Ganhando densidade por causa de sua temperatura baixa, a água afunda e, nas profundezas, é “empurrada” de volta para o sul. A ausência que ela deixa na superfície é preenchida então por águas quentes de superfície que são “puxadas” para o norte.
“Esse tipo de resfriamento local no extremo norte do Atlântico é consistente com o impacto esperado da desaceleração da circulação”, disse ao G1 o climatologista Tal Ezer, do Centro Para Oceanografia Física Costeira, de Norfolk (EUA). “Isso foi previsto há muito tempo por estudos básicos e simulações de computador em dinâmica oceânica, e parece que já estamos começando a ver algumas dessas mudanças climáticas.
Antes de as temperaturas começarem a cair de modo consistente na região, Ezer já havia conseguido documentar uma ligação entre o aumento acelerado do nível do mar na costa nordeste dos EUA e a desaceleração da Amoc.
Num estudo publicado na revista “Nature Climate Change” em março, Stefan Rahmstorf, do Instituto de Pesquisa de Impactos no Clima, de Potsdam (Alemanha), alertou para o problema.
Uma reconstrução de temperaturas sugere que “o enfraquecimento da Amoc depois de 1975 é um evento sem precedentes no último milênio”, afirmam os cientistas. “Um maior derretimento da Groenlândia nas próximas décadas pode contribuir para um maior enfraquecimento da Amoc.”
Tendência permanente?
Segundo Ezer, não está claro ainda se o atual resfriamento do Atlântico será um evento permanente, porque existe um componente de variabilidade natural na variação de força da Amoc.
As consequências de um enfraquecimento drástico e prolongado da corrente para áreas continentais habitadas ainda são difíceis de prever, mas como a corrente é um fator importante no transporte de calor para a Europa, é possível que o clima ali se altere.
“Se a tendência de enfraquecimento continuar, essa anomalia pode se tornar uma característica mais constante no futuro, mas não acho que cientistas consigam prever isso ainda”, afirmou o cientista.
“Cientistas não esperam que ocorra uma mudança climática drástica no espaço de poucas semanas, como no filme ‘O dia depois de amanhã’, mas a ideia de que correntes do Atlântico afetam o clima da Europa e dos EUA é correta.”
Para o geólogo Jefferson Simões, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), especialista em clima polar o resfriamento atual não pode ser encarado ainda como uma sentença de morte da Amoc, mas é preocupante.
“É preciso levar em consideração que as mudanças no Ártico estão muito rápidas”, afirmou. “Nós erramos nossas previsões para menos, e pensávamos que as coisas que estão acontecendo agora, como a diminuição do gelo marinho e uma série de mudanças nos hábitats, só fossem ocorrer em 2040 ou 2050.”
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