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País volta a registrar dois trimestres de PIB negativo.
Expectativa do mercado é que o PIB irá cair mais de 2% em 2015.
Homem olha para anúncios de empregos no centro da cidade de São Paulo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
números do trimestre
entenda a recessão técnica
economistas: crise será longa
'família-padrão' aperta o cinto
a ajuda das exportações
o que entra na conta do PIB
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existe a possibilidade de recuperação no curto prazo com a recessão técnica. Mas o mercado prevê que o Brasil passe por uma retração prolongada e que vai se estender até o ano que vem.
A expectativa dos economistas dos bancos é que, no ano, a economia tenha uma retração de 2,06%, seguida por uma queda de 0,24% em 2016. Será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia, pela série do IBGE iniciada em 1948.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos dentro do país, e serve para medir o comportamento da atividade econômica.
O que significa quando um país entra em recessão técnica?
Na prática, ela serve como um termômetro para medir se a economia vai mal, explica o professor do departamento de economia da PUC-SP, Claudemir Galvani.
ENTENDA O QUE É RECESSÃO | |
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Recessão técnica | Quando o PIB fica negativo por 2 trimestres seguidos. Funciona como um alerta, e não significa que a economia vai piorar. É possível a recuperação no curto prazo. |
Recessão real | Quando o conjunto de indicadores da economia aponta retração ao mesmo tempo. Há queda na produção, aumento do desemprego e de falência de empresas. A recuperação fica mais difícil. |
O país pode ter ficado estagnado em um trimestre e encolhido 3% no seguinte, por exemplo, e estar em situação pior do que em uma recessão técnica com duas leves retrações. A recessão técnica indica que algo não vai bem, mas ela independe de haver reflexos diretos na economia.
O Brasil já esteve em recessão técnica?
No primeiro semestre de 2014, o país também entrou em recessão técnica, o que não acontecia desde o fim de 2008. A economia encolheu 0,2% nos três primeiros meses do ano e 0,6%, no período seguinte, segundo o IBGE.
À época, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse considerar recessão como "uma parada prolongada", como nos países europeus, que ficaram vários trimestres consecutivos com o PIB parado.
Qual a diferença entre recessão real e recessão técnica?
Economistas consideram que a recessão real ou "profunda" independe de haver dois trimestres negativos.
Quando a maioria dos indicadores econômicos – mercado de trabalho, atividade da indústria ou vendas no comércio, por exemplo – aponta quedas consistentes, já é possível concluir que a economia está num quadro recessivo, antes mesmo da divulgação do PIB pelo IBGE, explica o economista da FGV/IBRE Paulo Picchetti.
“É o conjunto da obra que determina uma recessão”, complementa Adriano Gomes, professor da ESPM e sócio-diretor da Méthode Consultoria. Para ele, os níveis de confiança dos empresários e do consumidor, que atingiram baixas históricas, são um termômetro da falta de perspectiva de uma recuperação (a chamada luz no fim do túnel).
O Brasil já está em recessão?
Um grupo de economistas da FGV, do qual Picchetti faz parte, divulgou em agosto um estudo mostrando que o Brasil entrou em recessão desde o segundo trimestre de 2014 – mesmo não registrando a chamada “recessão técnica” (dois trimestres seguidos de queda da economia).
Segundo o relatório, chegou ao fim, no primeiro trimestre do ano passado, um ciclo de 20 trimestres de expansão econômica, iniciado entre abril e junho de 2009. “Quando há uma queda generalizada do nível de atividade da economia, já podemos dizer que ela está em recessão”, explica o professor da FGV/IBRE.
Existe alguma diferença entre crise e recessão?
Para Picchetti, uma crise econômica não necessariamente significa que um país está em recessão, mas o contrário é sempre verdadeiro.
"Crise pode ter um caráter mais temporário e menos estrutural e ser solucionada em um prazo relativamente curto. Já a recessão passa uma ideia de mudança de tendência de crescimento da economia com um caráter mais estrutural", explica.
Como um país sai de uma recessão?
O fim de uma recessão só é constatado quando existe um movimento consistente de retomada em todos os indicadores econômicos, segundo Picchetti.
Dados como taxa de desemprego, vendas no comércio, produção industrial e outros precisam mostrar de forma clara e conjunta que estão em recuperação.
"Não adianta um trimestre de tímida recuperação na atividade da indústria para concluir que já reverteu essa tendência", diz o professor.
Economistas esperam recessão mais longa da história no país; entenda
PIB voltou a crescer em todos os anos que sucederam cenários de retração.
Para analistas, recessão prolongada é pior do que queda intensa e rápida.
De abril a junho, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 1,9%, registrando o segundo trimestre seguido de queda – o que caracteriza a recessão técnica. A expectativa dos economistas dos bancos é que, no ano, a economia tenha uma retração de 2,06%, seguida por uma queda de 0,24% em 2016.
RETOMADA APÓS RECESSÕES
Altas do PIB seguidas de retração da economia (%)
IBGE
O cenário atual é bem diferente, segundo o economista da FGV/IBRE Paulo Picchetti. “A recessão começou sem ser possível enxergar os mecanismos que vão levá-la ao fim. Não há instrumentos de política econômica capazes de reverter esse quadro num futuro razoavelmente rápido.”
Pior do que na época da hiperinflação
Para o professor da ESPM e sócio-diretor da Méthode Consultoria, Adriano Gomes, a recessão atual se distingue das passadas não só pela maior duração, mas pela rápida reação com o uso de políticas econômicas. “Sempre que havia uma recessão, os governos conseguiram agir e apontar um caminho de saída”, analisa.
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compare as épocas de recessão
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Gomes acrescenta que, desde 1948, não se vê um cenário tão ruim, com tantos trimestres apontando recessão. Em sua opinião, um quadro prolongado de retração é pior do que uma recessão mais intensa e rápida. “Nem na época da hiperinflação havia um cenário tão negativo, com baixa confiança do empresariado e do consumidor e todos os outros indicadores mostrando o caos”, afirma.
Nos dois anos em que a economia retraiu mais de 4% – em 1981 e 1990 –, o PIB retomou o fôlego e cresceu perto de 1% nos anos imediatamente seguintes. Em 1993, a economia avançou 4,9%, após ter recuado 0,5% no ano anterior. “Desde a década de 1980, tivemos quedas rápidas e mais intensas do PIB, e recuperações mais rápidas também”, observa Picchetti.
O Brasil já está em recessão?
Um grupo de economistas da FGV, do qual Picchetti faz parte, divulgou em agosto um estudo mostrando que o Brasil entrou em recessão desde o segundo trimestre de 2014 – mesmo não registrando a chamada “recessão técnica” (dois trimestres seguidos de queda da economia).
ENTENDA O QUE É RECESSÃO | |
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Recessão técnica | Quando o PIB fica negativo por 2 trimestres seguidos. Funciona como um alerta, e não significa que a economia vai piorar. É possível a recuperação no curto prazo. |
Recessão real | Quando o conjunto de indicadores aponta retração ao mesmo tempo. Há queda na produção, aumento do desemprego e de falência de empresas. A recuperação fica mais difícil. |
Como identificar um quadro recessivo?
Quando a maioria dos indicadores econômicos – mercado de trabalho, atividade da indústria ou vendas no comércio, por exemplo – aponta quedas consistentes, já é possível concluir que a economia está num quadro recessivo, antes mesmo da divulgação do PIB oficial, pelo IBGE, acrescenta Picchetti.
“É o conjunto da obra que determina uma recessão”, complementa Gomes, da ESPM, para quem os indicadores de nível de confiança dos empresários e do consumidor, que atingiram baixas históricas, são um termômetro da falta de perspectiva de uma recuperação (a chamada luz no fim do túnel).
Qual a diferença entre recessão real e recessão técnica?
Economistas consideram que a recessão real ou "profunda" independe de haver dois trimestres negativos. Ela acontece quando a situação do país está se deteriorando significativamente, e há alta do desemprego e dos índices de falência, queda da produção e do consumo.
Na recessão técnica, o PIB deve encolher por dois trimestres seguidos, obrigatoriamente. A última vez que isso aconteceu foi no primeiro semestre de 2014, o que não ocorria desde o fim de 2008. A economia encolheu 0,2% nos três primeiros meses do ano e mais 0,6% no período seguinte, segundo o IBGE.
À época, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse considerar recessão como "uma parada prolongada", como nos países europeus, que ficaram vários trimestres consecutivos com o PIB parado.
O IBGE considera que na recessão técnica é possível uma recuperação no curto prazo. Mas não é isso que o mercado espera para esse ano.
Qual a diferença entre crise e recessão?
Para Picchetti, uma crise econômica não necessariamente reflete uma recessão, mas o contrário é sempre verdadeiro. "Crise pode ter um caráter mais temporário e menos estrutural e ser solucionada em um prazo relativamente curto.
Já a recessão passa uma ideia de mudança de tendência de crescimento da economia com um caráter mais estrutural", explica.
Como um país sai de uma recessão?
O fim de uma recessão só é constatado quando existe um movimento consistente de retomada em todos os indicadores econômicos, segundo Picchetti.
Dados como taxa de desemprego, vendas no comércio, produção industrial e outros precisam mostrar de forma clara e conjunta que estão em recuperação. "Não adianta um trimestre de tímida recuperação na atividade da indústria para concluir que já reverteu essa tendência", diz o professor.
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