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Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (22) mostra a presidente Dilma Rousseff com 47% das intenções de voto. Aécio Neves aparece em segundo, com 17%, e Eduardo Campos em terceiro, com 12%.
Nas eleições de 2002, Luís Inácio Lula da Silva tinha, em março, 24% das intenções de voto, contra 16% de José Serra. Já nas eleições de 2006, Lula somava em março 43% das intenções de voto, contra 19% de Geraldo Alckmin.
As diferenças se acentuam entre os cenários enfrentados por Lula e Dilma quando se faz uma análise das alianças nos estados e nos resultados das eleições para governador.
Em 2002, Lula contou, no segundo turno, com o apoio dos então também candidatos à presidência Ciro Gomes e Anthony Garotinho, ex-governadores do Ceará e do Rio. O ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, e outro ex-governador do Rio, Leonel Brizola, também manifestaram apoio a Lula.
Antônio Carlos Magalhães, então o político mais influente da Bahia, foi mais um a aderir ao petista. Os ex-presidentes José Sarney e Itamar Franco levaram as forças do Maranhão e de Minas Gerais também para Lula.
Entre os governadores que se elegeram naquela ocasião estavam José Reinaldo Tavares, no Maranhão (com apoio dos Sarney), e Rosinha Garotinho, no Rio.
Lula obteve 46,44% dos votos, contra 23,19% de Serra, no primeiro turno. No segundo, Lula somou 61,27%, contra 38,72% de Serra.
Já em 2006, Lula ampliou a base de apoio nos Estados com a vitória de mais cinco aliados: Ana Júlia Carepa (PT-PA), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE), Roberto Requião (PMDB-PR), Wilma de Faria (PSB-RN) e Jackson Lago (PDT-MA). Dos 27 governadores eleitos, Lula contava com o apoio de pelo menos 15.
No Norte-Nordeste, o PT venceu no primeiro turno na Bahia, com Jaques Wagner; em Sergipe, com Marcelo Déda; no Piauí, com Wellington Dias; e no Acre, com Binho Marques. Com Ana Júlia no Pará, o PT conquistou o poder em cinco Estados - dois a mais que na eleição de 2002.
Na base aliada, o presidente contava com o apoio de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco; Cid Gomes (PSB), no Ceará; e Wilma de Faria (PSB), no Rio Grande do Norte.
No Centro-Oeste e no Norte, Eduardo Braga (PMDB), no Amazonas; Jackson Lago (PDT), no Maranhão; Wáldez Góes (PDT), no Amapá; Marcelo Miranda (PMDB), em Tocantins; e Blairo Maggi, reeleito do Mato Grosso, apoiavam Lula.
No Sul-Sudeste, Lula contava com apoio de Sérgio Cabral, no Rio; e de Roberto Requião, no Paraná, ambos do PMDB.
Mesmo com todo este apoio, Lula teve um primeiro turno apertado em 2006: obteve 48,61% dos votos, contra 41,64% de Geraldo Alckmin. No segundo turno, o petista obteve 60,83% dos votos, enquanto Alckmin somou 39,17%.
Para 2014, apesar de Dilma contar com 47% das intenções de voto contra 17% de Aécio Neves, no âmbito dos estados, o cenário é bem diferente do vivido por Lula.
Em Minas Gerais, dificilmente conseguirá chegar aos 46% obtidos em 2010. No Maranhão de Roseana Sarney, após os escândalos das péssimas condições dos presídios, Dilma não deve repetir os 70%.
Na Bahia, com a má administração de Jaques Wagner e a derrota na prefeitura para o DEM, Dilma vai ter dificuldades para conseguir os 62% que obteve nas últimas eleições. Em Pernambuco, de Eduardo Campos - pré-candidato à Presidência -, não repetirá os 61%.
Em São Paulo Fernando Haddad, que vai muito mal nas pesquisas, atrapalhará a performance que Dilma teve em 2010, com 37% dos votos. No Rio de Janeiro o cenário é ainda pior. Com a popularidade de Sérgio Cabral despencando, Dilma não alcançará os 43% de 2010.
Em Goiás e outros estados do Sudeste, com a forte pressão exercida pela grande imprensa, Dilma poderá sofrer em estados importantes como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e até mesmo no Distrito Federal, em função do mau governo que vem fazendo o petista Agnelo Queiroz, com a onda de crimes e a falta de segurança que abala a capital do País.
No Rio Grande do Sul, Dilma pode também não repetir o desempenho que teve em 2010, quando obteve 46% dos votos, já que Ana Amélia conta com o apoio de Aécio Neves contra Tarso Genro.
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Nas eleições de 2002, Luís Inácio Lula da Silva tinha, em março, 24% das intenções de voto, contra 16% de José Serra. Já nas eleições de 2006, Lula somava em março 43% das intenções de voto, contra 19% de Geraldo Alckmin.
As diferenças se acentuam entre os cenários enfrentados por Lula e Dilma quando se faz uma análise das alianças nos estados e nos resultados das eleições para governador.
Em 2002, Lula contou, no segundo turno, com o apoio dos então também candidatos à presidência Ciro Gomes e Anthony Garotinho, ex-governadores do Ceará e do Rio. O ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, e outro ex-governador do Rio, Leonel Brizola, também manifestaram apoio a Lula.
Antônio Carlos Magalhães, então o político mais influente da Bahia, foi mais um a aderir ao petista. Os ex-presidentes José Sarney e Itamar Franco levaram as forças do Maranhão e de Minas Gerais também para Lula.
Entre os governadores que se elegeram naquela ocasião estavam José Reinaldo Tavares, no Maranhão (com apoio dos Sarney), e Rosinha Garotinho, no Rio.
Lula obteve 46,44% dos votos, contra 23,19% de Serra, no primeiro turno. No segundo, Lula somou 61,27%, contra 38,72% de Serra.
Já em 2006, Lula ampliou a base de apoio nos Estados com a vitória de mais cinco aliados: Ana Júlia Carepa (PT-PA), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE), Roberto Requião (PMDB-PR), Wilma de Faria (PSB-RN) e Jackson Lago (PDT-MA). Dos 27 governadores eleitos, Lula contava com o apoio de pelo menos 15.
No Norte-Nordeste, o PT venceu no primeiro turno na Bahia, com Jaques Wagner; em Sergipe, com Marcelo Déda; no Piauí, com Wellington Dias; e no Acre, com Binho Marques. Com Ana Júlia no Pará, o PT conquistou o poder em cinco Estados - dois a mais que na eleição de 2002.
Na base aliada, o presidente contava com o apoio de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco; Cid Gomes (PSB), no Ceará; e Wilma de Faria (PSB), no Rio Grande do Norte.
No Centro-Oeste e no Norte, Eduardo Braga (PMDB), no Amazonas; Jackson Lago (PDT), no Maranhão; Wáldez Góes (PDT), no Amapá; Marcelo Miranda (PMDB), em Tocantins; e Blairo Maggi, reeleito do Mato Grosso, apoiavam Lula.
No Sul-Sudeste, Lula contava com apoio de Sérgio Cabral, no Rio; e de Roberto Requião, no Paraná, ambos do PMDB.
Mesmo com todo este apoio, Lula teve um primeiro turno apertado em 2006: obteve 48,61% dos votos, contra 41,64% de Geraldo Alckmin. No segundo turno, o petista obteve 60,83% dos votos, enquanto Alckmin somou 39,17%.
Para 2014, apesar de Dilma contar com 47% das intenções de voto contra 17% de Aécio Neves, no âmbito dos estados, o cenário é bem diferente do vivido por Lula.
Em Minas Gerais, dificilmente conseguirá chegar aos 46% obtidos em 2010. No Maranhão de Roseana Sarney, após os escândalos das péssimas condições dos presídios, Dilma não deve repetir os 70%.
Na Bahia, com a má administração de Jaques Wagner e a derrota na prefeitura para o DEM, Dilma vai ter dificuldades para conseguir os 62% que obteve nas últimas eleições. Em Pernambuco, de Eduardo Campos - pré-candidato à Presidência -, não repetirá os 61%.
Em São Paulo Fernando Haddad, que vai muito mal nas pesquisas, atrapalhará a performance que Dilma teve em 2010, com 37% dos votos. No Rio de Janeiro o cenário é ainda pior. Com a popularidade de Sérgio Cabral despencando, Dilma não alcançará os 43% de 2010.
Em Goiás e outros estados do Sudeste, com a forte pressão exercida pela grande imprensa, Dilma poderá sofrer em estados importantes como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e até mesmo no Distrito Federal, em função do mau governo que vem fazendo o petista Agnelo Queiroz, com a onda de crimes e a falta de segurança que abala a capital do País.
No Rio Grande do Sul, Dilma pode também não repetir o desempenho que teve em 2010, quando obteve 46% dos votos, já que Ana Amélia conta com o apoio de Aécio Neves contra Tarso Genro.
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