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A reportagem dá destaque a um depoimento de Roger Tissot, consultor em energia na América Latina. Tissot diz que: "É engraçado, há alguns anos atrás, todo mundo amou o Brasil. E agora, parece que o amor se foi". Segundo Forero o Brasil chegou a considerar-se já uma potência petrolífera, que ajudaria a atender a demanda mundial. Porém, agora enfrenta uma dura realidade e pode desacelerar as suas expectativas. As afirmações de Forero são baseadas em entrevistas com funcionários da energia, executivos do petróleo e conselheiros.
O WP relembrou um depoimento do então presidente da Petrobras na época, José Sergio Gabrielli. Segundo Gabrielli, os funcionários da Petrobras imaginaram um plano para levar o Brasil ao status de elite entre os produtores de energia do mundo, com a produção passando de 2 milhões de barris por dia para 5,3 milhões em 2020. Juan Forero comenta que as projeções são mais limitadas atualmente, "mas eles ainda são ambiciosos: 4,7 milhões de barris por dia dentro de uma década, de acordo com o ministro da Energia, Edison Lobão".
"Considerando que, naquela época o nosso consumo era de cerca de 3,1 milhões de barris por dia, nós estaremos exportando algo em torno de 1,6 milhões de barris de petróleo por dia", destaca o jornal do discurso de Lobão. E destaca que essa é a quantidade total de petróleo exportado pela Venezuela.
"Petrobras é obrigada a ser a operadora líder e é obrigada a ter uma participação mínima de 30% em todos os novos campos do pré-sal, onerando a empresa com enormes responsabilidades financeiras, enquanto afasta potenciais parceiros estrangeiros", destaca o texto. Além disso, a empresa ainda é obrigada a importar e vender gasolina a preços abaixo do mercado, uma política controladora da inflação.
"Essa perda de receita que o governo impõe à Petrobras apenas obriga a Petrobras a assumir mais dívidas. O governo usa a Petrobras para os seus objetivos econômicos e eleitorais", disse Adriano Pires, ex-conselheiro da Agência Nacional do Petróleo. Segundo o WP, a empresa respondeu com a venda de ativos no Peru, Colômbia, África e Golfo do México. A Petrobras também está adiando o desenvolvimento de outros campos potencialmente lucrativo de petróleo no Brasil, como o depósito de Sergipe, no nordeste, projetada em 1 bilhão de barris.
A presidente-executiva da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, relatou que a situação financeira de curto prazo da empresa "é confortável", com US$ 58 bilhões em dinheiro garantido. A reportagem diz ainda que Foster também abordou sobre o conselho da estatal, que é presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega - "é manter um olhar atento sobre o nível de endividamento e estamos trabalhando para tornar a geração de caixa mais previsível e reduzir a alavancagem da empresa".
Por outro lado, o jornal afirma que os mercados financeiros observam cada vez mais uma empresa sobrecarregada. Ações da Petrobras caíram recentemente, parte de uma tendência de dois anos que viu a empresa perder um terço de seu valor. "Eles não perderam o grau de investimento, mas há algumas dúvidas sobre a capacidade de a Petrobras pagar sua dívida e ter dinheiro suficiente para investir", disse David Zylbersztajn, um especialista em economia de empresas de petróleo e um ex-diretor do National Agência do Petróleo.
A área do pré-sal está produzindo 300 mil barris de petróleo por dia, muito menos do que havia sido previsto, segundo as informações do WP. E em todo o país, a produção continua a ser estável. Em um episódio que abalou fortemente a confiança no setor de petróleo, a segunda mais importante companhia de petróleo do país, a OGX, que registrou a maior oferta pública inicial do Brasil em 2008, declarou falência em outubro. A maioria de seus poços secaram.
"Apesar dos contratempos, Foster disse que a Petrobras terá em breve novas plataformas que operam na área do pré-sal, aumentando significativamente a produção no próximo ano e gerar receitas para financiar os investimentos. Em palestra no Rio, em outubro, ela disse que 144 poços exploratórios foram perfurados na área do pré-sal e que 82 por cento do petróleo encontrado", destaca o texto. E completa que no mesmo mês, o governo leiloou seu campo Libra, o primeiro leilão desde 2008.
Um consórcio de empresas que inclui a Royal Dutch Shell, a francesa Total e dois gigantes chineses ganharam a licença com a parceria com a Petrobras para desenvolver Libra, que é pensado para conter até 12 bilhões de barris de petróleo.
O texto ressalta uma fala de Magda Chambriard, diretora da Agência Nacional do Petróleo, aos jornalistas - "É difícil imaginar um sucesso maior do que isso". Mas no trecho seguinte afirma que a própria Chambriard havia dito que esperava mais de 40 empresas participantes.
Apenas 11 empresas participaram, e nem sequer metade das pessoas optaram por lance. "Talvez o mais surpreendente para os especialistas em energia aqui foram as empresas que não participaram: Exxon Mobil, Chevron e BP, as multinacionais com capital para desenvolver bacias petrolíferas complexas", destaca a matéria de Juan Forero. David Mares, um estudioso de energia que está escrevendo um livro sobre o nacionalismo de recursos na América Latina, disse que o Brasil pode ter que reescrever termos de atrair mais investidores para o próximo leilão. E a matéria completa com uma avaliação de Mares: "O governo tem que se este óleo que flui, mais cedo ou mais tarde".
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