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Escândalo de pedofilia leva país à 2ª maior queda entre 57 nações, diz estudo
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Com agências internacionais
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PARIS — Os irlandeses estão perdendo a fé rapidamente. Uma pesquisa realizada em 57 países pela Win-Gallup mostra que a Irlanda registrou a segunda maior queda no percentual de pessoas que se declaram religiosas, atrás apenas do Vietnã. Segundo especialistas, o resultado reflete diretamente a sucessão de escândalos de pedofilia e estupro de crianças e jovens na Igreja Católica do país. Em 2005, 69% dos entrevistados se diziam religiosos. Agora, apenas 47% se definem dessa forma.
O estudo mostra que os irlandeses não estão sozinhos quando se fala em tendências da religiosidade e do ateísmo. A média dos 57 países mostra uma queda, nos últimos sete anos, de nove pontos percentuais na população religiosa, que representa agora um patamar de 59%.
Para Sinead Mooney, diretora-adjunta da RED C Research Company, em Dublin, que conduziu a sondagem na Irlanda, além dos casos de abuso, a riqueza do país afetou o resultado:
- Obviamente ocorreram todos os escândalos na Igreja neste período, isso foi gigantesco. E também, conforme os países ficam mais ricos, eles tendem a perder algum senso de religião. Nós nos tornamos mais ricos, ao menos no começo deste período.
Os países com maior percentual de população religiosa são Gana, com 96%, seguida de Nigéria, com 93% e Macedônia (90%). Entre as regiões, a África lidera o ranking com percentual de 90%, e a América Latina aparece em segundo lugar (84%), seguida do Sul da Ásia (83%) e do mundo árabe (77%).
Em artigo publicado no “Guardian”, Mary Kenny, autora de “Goodbye to Catholic Ireland”, afirma que a pesquisa só confirma que um número significativo de irlandeses abandonou a religião de seus ancestrais por acreditar que ela não se aplica mais à era de racionalidade científica. Há ainda recusa ao controle dos eclesiásticos e revolta com os escândalos sexuais. Mas Mary destaca que temas polêmicos, como divórcio e aborto, também tiveram um impacto sobre o total de devotos. Para se ter uma ideia do significado do resultado da pesquisa para o país, a Irlanda desponta como o 44º na lista dos mais religiosos do mundo.
Segundo o “Irish Independent”, embora o patamar de comparecimento a missas no país permaneça entre os mais altos da Europa, uma pesquisa da Associação de Padres Católicos, em fevereiro, mostrou que apenas 35% de todos os católicos comparecem a missas ao menos uma vez na semana, enquanto 47% vão apenas uma vez ao mês.
Por outro lado, a sondagem da Win-Gallup mostra que o número de ateus convictos na média dos 57 países quase dobrou: passou de 4% em 2005 para 7%, e a França registrou o avanço mais expressivo. Entre as regiões menos religiosas, os principais destaques são o Norte da Ásia, o Leste Asiático e a América do Norte.
Identificar-se com uma fé não significa necessariamente que o fiel se considere religioso. Entre os 51.927 entrevistados, 97% dos budistas se disseram religiosos, mas este patamar cai para 81% entre os católicos, 74% entre os muçulmanos e 38% entre os judeus.
O estudo não fornece explicações para a queda na religiosidade do Vietnã, a mais acentuada do ranking, onde o governo comunista permitiu algum tipo de liberdade de culto, mas, nos últimos anos, registrou casos de assédio contra determinados grupos.
O estudo mostra que os irlandeses não estão sozinhos quando se fala em tendências da religiosidade e do ateísmo. A média dos 57 países mostra uma queda, nos últimos sete anos, de nove pontos percentuais na população religiosa, que representa agora um patamar de 59%.
Para Sinead Mooney, diretora-adjunta da RED C Research Company, em Dublin, que conduziu a sondagem na Irlanda, além dos casos de abuso, a riqueza do país afetou o resultado:
- Obviamente ocorreram todos os escândalos na Igreja neste período, isso foi gigantesco. E também, conforme os países ficam mais ricos, eles tendem a perder algum senso de religião. Nós nos tornamos mais ricos, ao menos no começo deste período.
Os países com maior percentual de população religiosa são Gana, com 96%, seguida de Nigéria, com 93% e Macedônia (90%). Entre as regiões, a África lidera o ranking com percentual de 90%, e a América Latina aparece em segundo lugar (84%), seguida do Sul da Ásia (83%) e do mundo árabe (77%).
Em artigo publicado no “Guardian”, Mary Kenny, autora de “Goodbye to Catholic Ireland”, afirma que a pesquisa só confirma que um número significativo de irlandeses abandonou a religião de seus ancestrais por acreditar que ela não se aplica mais à era de racionalidade científica. Há ainda recusa ao controle dos eclesiásticos e revolta com os escândalos sexuais. Mas Mary destaca que temas polêmicos, como divórcio e aborto, também tiveram um impacto sobre o total de devotos. Para se ter uma ideia do significado do resultado da pesquisa para o país, a Irlanda desponta como o 44º na lista dos mais religiosos do mundo.
Segundo o “Irish Independent”, embora o patamar de comparecimento a missas no país permaneça entre os mais altos da Europa, uma pesquisa da Associação de Padres Católicos, em fevereiro, mostrou que apenas 35% de todos os católicos comparecem a missas ao menos uma vez na semana, enquanto 47% vão apenas uma vez ao mês.
Por outro lado, a sondagem da Win-Gallup mostra que o número de ateus convictos na média dos 57 países quase dobrou: passou de 4% em 2005 para 7%, e a França registrou o avanço mais expressivo. Entre as regiões menos religiosas, os principais destaques são o Norte da Ásia, o Leste Asiático e a América do Norte.
Identificar-se com uma fé não significa necessariamente que o fiel se considere religioso. Entre os 51.927 entrevistados, 97% dos budistas se disseram religiosos, mas este patamar cai para 81% entre os católicos, 74% entre os muçulmanos e 38% entre os judeus.
O estudo não fornece explicações para a queda na religiosidade do Vietnã, a mais acentuada do ranking, onde o governo comunista permitiu algum tipo de liberdade de culto, mas, nos últimos anos, registrou casos de assédio contra determinados grupos.
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