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8 de agosto de 2012 | 17h31
Atualizado em 09 de agosto às 08h 58m
Sílvio Guedes Crespo
Os projetos brasileiros de ajuda à África têm aumentado a influência do País no continente e ajudado empresas a fechar negócios, segundo uma reportagem do “New York Times“.
“O Brasil, país com maior número de afrodescendentes, está aumentando sua presença na África, na indústria, na infraestrutura e no comércio”, afirma o jornal na primeira página, sob a chamada “Brasil se afirma na África”.
O País destinou US$ 23 milhões para construir uma fábrica de medicamentos contra Aids em Moçambique, onde 2,5 milhões de pessoas têm a doença mas apenas 300 mil têm acesso à droga que a fábrica produzirá.
No Kenia, o Brasil ofereceu um empréstimo de US$ 150 milhões por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para construção de estradas e mais US$ 80 milhões para ajudar a mecanização da agricultura local.
Projetos como esses abrem espaço para a entrada de empresas brasileiras no países. O New York Times afirma que a Odebrecht, por exemplo, já é um dos maiores empregadores da Angola, a Vale está investindo US$ 6 bilhões no setor de carvão em Moçambique e o banco BTG Pactual lançou um fundo de US$ 1 bilhão para investir na África. A corrente comercial entre o Brasil e os países africanos cresceu de US$ 4,3 bilhões em 2002 para US$ 27,6 bilhões em 2011.
Atualmente, 55% do US$ 1 bilhão desembolsado pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, são destinados à África.
Além do aspecto comercial, existe a cooperação que aumenta a influência diplomática. O País tem hoje 36 embaixadas no Continente Africano – mais do que, por exemplo, o Reino Unido – e agendou para este ano a abertura da 37ª, no Malawi.
Na Angola, um acordo de segurança assinado recentemente tem o objetivo de expandir o treinamento de militares do país africano no Brasil.
O Times acredita que, diferentemente de outros países latino-americanos, como Venezuela e Cuba, que se baseiam em uma espécie de solidariedade entre países em desenvolvimento, “a crescente presença do Brasil na África é mais complexa, envolvendo a ambição de transformar o País em uma potência econômica e diplomática.
A reportagem aponta, ainda, críticas às incursões do Brasil na África. Por exemplo, por causa da aproximação do País com líderes associados a violações de direitos humanos, como é o caso do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Mbasogo.
Outra crítica vem de jovens africanos que participam de um projeto para estudar no Brasil. Alguns reclamam de discriminação no País. O moçambicano Eleutério Nhantumbo, que ganhou uma bolsa para estudar no Rio, disse que estava saindo de uma loja e foi abordado por policiais, que lhe pediram para levantar a camisa.
Quando perguntou por que estavam fazendo, conta o estudante, ouviu como resposta um insulto racista. Os policiais perguntaram, ainda, de onde ele era. Depois que respondeu, os policiais teriam dito: “Onde é Moçambique?”. “Eles não sabiam que existe um país chamado Moçambique”, afirmou Nhantumbo ao jornal.
“O Brasil, país com maior número de afrodescendentes, está aumentando sua presença na África, na indústria, na infraestrutura e no comércio”, afirma o jornal na primeira página, sob a chamada “Brasil se afirma na África”.
O País destinou US$ 23 milhões para construir uma fábrica de medicamentos contra Aids em Moçambique, onde 2,5 milhões de pessoas têm a doença mas apenas 300 mil têm acesso à droga que a fábrica produzirá.
No Kenia, o Brasil ofereceu um empréstimo de US$ 150 milhões por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para construção de estradas e mais US$ 80 milhões para ajudar a mecanização da agricultura local.
Projetos como esses abrem espaço para a entrada de empresas brasileiras no países. O New York Times afirma que a Odebrecht, por exemplo, já é um dos maiores empregadores da Angola, a Vale está investindo US$ 6 bilhões no setor de carvão em Moçambique e o banco BTG Pactual lançou um fundo de US$ 1 bilhão para investir na África. A corrente comercial entre o Brasil e os países africanos cresceu de US$ 4,3 bilhões em 2002 para US$ 27,6 bilhões em 2011.
Atualmente, 55% do US$ 1 bilhão desembolsado pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, são destinados à África.
Além do aspecto comercial, existe a cooperação que aumenta a influência diplomática. O País tem hoje 36 embaixadas no Continente Africano – mais do que, por exemplo, o Reino Unido – e agendou para este ano a abertura da 37ª, no Malawi.
Na Angola, um acordo de segurança assinado recentemente tem o objetivo de expandir o treinamento de militares do país africano no Brasil.
O Times acredita que, diferentemente de outros países latino-americanos, como Venezuela e Cuba, que se baseiam em uma espécie de solidariedade entre países em desenvolvimento, “a crescente presença do Brasil na África é mais complexa, envolvendo a ambição de transformar o País em uma potência econômica e diplomática.
A reportagem aponta, ainda, críticas às incursões do Brasil na África. Por exemplo, por causa da aproximação do País com líderes associados a violações de direitos humanos, como é o caso do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Mbasogo.
Outra crítica vem de jovens africanos que participam de um projeto para estudar no Brasil. Alguns reclamam de discriminação no País. O moçambicano Eleutério Nhantumbo, que ganhou uma bolsa para estudar no Rio, disse que estava saindo de uma loja e foi abordado por policiais, que lhe pediram para levantar a camisa.
Quando perguntou por que estavam fazendo, conta o estudante, ouviu como resposta um insulto racista. Os policiais perguntaram, ainda, de onde ele era. Depois que respondeu, os policiais teriam dito: “Onde é Moçambique?”. “Eles não sabiam que existe um país chamado Moçambique”, afirmou Nhantumbo ao jornal.
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