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]*^|:|:|^*[ Um grupo de búlgaros está confinado no mar do litoral cearense há três meses. Desde o fim de maio, o cargueiro "Seawind" está ancorado a cerca de 3 km do porto do Mucuripe, em Fortaleza, sem, contudo, poder atracar. Eles não podem deixar a embarcação porque não têm autorização para desembarcar, mas também não querem abandonar o barco. Os tripulantes dizem que são vítimas de atrasos no pagamentos da empresa que os contratou para a viagem e, por isso, querem se assegurar que o navio, avaliado em US$ 3,5 milhões, esteja disponível para honrar os compromissos trabalhistas.
Ao todo, eram 14 homens que compunham o corpo de marinheiros e que, aos poucos, foi se desfazendo. O comandante, Nikolay Stefanov Simeonov, explica que a maior parte adoeceu ao longo do tempo de espera no mar e, com ajuda da família, voltou à Bulgária. Hoje são seis homens que garantem: não deixam o navio até que tenham a certeza de receber o dinheiro pelos meses trabalhados. O navio "Seawind" tem bandeira do Panamá, mas prestava serviço a uma empresa brasileira.
O navio partiu de Vitória (ES) no dia 28 de maio, carregado com 40 t de granito e mármore, com destino à Itália. Mas, no meio da rota, uma falha no sistema de refrigeração do motor fez a tripulação dar meia volta e se dirigir a Fortaleza, cidade mais próxima. Desde então, já se passaram três meses. O grupo procurou ajuda do Ministério Público do Trabalho (MPT), que, graças a um acordo internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ingressou com uma ação civil pública no Tribunal Regional do Trabalho da sétima região (TRT-7), com sede na capital cearense.
O combustível do navio terminou na última quinta feira e desde então já não há mais energia elétrica a bordo, nem mesmo para manter os refrigeradores onde os suprimentos eram guardados. A maior parte da comida, como carne e laticínios, estragou e teve que ser jogada no mar, explica o cozinheiro Dinitar Georgiev Dimitrov. "Agora só nos resta alguma coisa como óleo, pão e queijo", lamenta.
Esta semana a Justiça concedeu parecer favorável aos búlgaros e ordenou a apreensão do navio, como garantia de que os US$ 560 mil possam ser pagos aos trabalhadores. A magistrada da 10ª Vara do Trabalho também determinou que os tripulantes sejam levados a uma pousada e que toda despesa de hospedagem a alimentação seja custeada pela empresa responsável pela embarcação.
Mesmo com a decisão judicial, os búlgaros fazem questão de que pelo menos dois deles permaneçam no navio para evitar a ação de piratas e vândalos. "Temos que garantir o que é nosso por direito, nosso e das nossas famílias na Bulgária", explica o subcomandante Marin Iliev Stoyanov.
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Ao todo, eram 14 homens que compunham o corpo de marinheiros e que, aos poucos, foi se desfazendo. O comandante, Nikolay Stefanov Simeonov, explica que a maior parte adoeceu ao longo do tempo de espera no mar e, com ajuda da família, voltou à Bulgária. Hoje são seis homens que garantem: não deixam o navio até que tenham a certeza de receber o dinheiro pelos meses trabalhados. O navio "Seawind" tem bandeira do Panamá, mas prestava serviço a uma empresa brasileira.
O navio partiu de Vitória (ES) no dia 28 de maio, carregado com 40 t de granito e mármore, com destino à Itália. Mas, no meio da rota, uma falha no sistema de refrigeração do motor fez a tripulação dar meia volta e se dirigir a Fortaleza, cidade mais próxima. Desde então, já se passaram três meses. O grupo procurou ajuda do Ministério Público do Trabalho (MPT), que, graças a um acordo internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ingressou com uma ação civil pública no Tribunal Regional do Trabalho da sétima região (TRT-7), com sede na capital cearense.
O combustível do navio terminou na última quinta feira e desde então já não há mais energia elétrica a bordo, nem mesmo para manter os refrigeradores onde os suprimentos eram guardados. A maior parte da comida, como carne e laticínios, estragou e teve que ser jogada no mar, explica o cozinheiro Dinitar Georgiev Dimitrov. "Agora só nos resta alguma coisa como óleo, pão e queijo", lamenta.
Esta semana a Justiça concedeu parecer favorável aos búlgaros e ordenou a apreensão do navio, como garantia de que os US$ 560 mil possam ser pagos aos trabalhadores. A magistrada da 10ª Vara do Trabalho também determinou que os tripulantes sejam levados a uma pousada e que toda despesa de hospedagem a alimentação seja custeada pela empresa responsável pela embarcação.
Mesmo com a decisão judicial, os búlgaros fazem questão de que pelo menos dois deles permaneçam no navio para evitar a ação de piratas e vândalos. "Temos que garantir o que é nosso por direito, nosso e das nossas famílias na Bulgária", explica o subcomandante Marin Iliev Stoyanov.
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