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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Missão PLATO partirá em 2026 em busca de terras habitáveis em outros planetas

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Conhecer melhor estes corpos é fundamental para saber se alguns ficam em uma área "habitável", ou seja, a uma distância da sua estrela que permita a presença de água líquida na sua superfície, condição essencial à vida.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 30 de setembro de 2024 às 06h45m

#.* Post. - Nº.\  11.356 *.#

Missão PLATO partirá em 2026 em busca de terras habitáveis em outros planetas — Foto: AFP
Missão PLATO partirá em 2026 em busca de terras habitáveis em outros planetas — Foto: AFP

Existem outros planetas habitáveis no universo? O satélite PLATO partirá no final de 2026 em busca de outras terras semelhantes à nossa e de determinar com precisão o tamanho, a massa e a idade dos exoplanetas.

Desde a descoberta do primeiro exoplaneta, 51-Pegasi-b, em 1995, os cientistas identificaram cerca de 5.700 planetas fora do nosso sistema solar e a lista não para de aumentar.

"A descoberta de exoplanetas é muito importante (...), mas por enquanto não sabemos realmente do que são feitos, se são terrestres ou não, se são planetas aquáticos, se são superterras", explica Ana Heras, coordenadora científica da PLATO na Agência Espacial Europeia (ESA).

Conhecer melhor estes corpos é fundamental para saber se alguns ficam em uma área "habitável", ou seja, a uma distância da sua estrela que permita a presença de água líquida na sua superfície, condição essencial à vida.

PLATO (PLanetary Transits and Oscillations of stars) tem como objetivo encontrar exoplanetas semelhantes à Terra orbitando estrelas semelhantes ao Sol e determinar seu tamanho com uma precisão de 3%, sua massa com precisão superior a 10% e sua idade com precisão de 10%.

O telescópio espacial, em construção na cidade francesa de Cannes, tem lançamento previsto para dezembro de 2026. Ele ficará a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no ponto Lagrange-2, muito estável do ponto de vista gravitacional e térmico onde já funcionam outros observatórios como o telescópio James Webb.

Com a ajuda de 26 câmeras, será possível observar uma porção muito ampla do hemisfério sul, que inclui cerca de 200 mil estrelas localizadas a mil anos-luz de distância, que serão fotografadas a cada 25 segundos durante dois anos.

"É como apontar um laser para um grão de areia a um quilômetro de distância, sem se mover" durante meses, diz Catherine Vogel, responsável pelo programas na empresa Thales Alenia Space, que está construindo o satélite com as empresas alemã OHB e suíça Beyond Gravity.

O objetivo é detectar pequenas variações na luminosidade das estrelas. Estes fenômenos, chamados trânsitos, indicam que um planeta passou em frente à estrela e diminuiu temporariamente sua intensidade luminosa.

Estas observações permitirão conhecer quanto tempo o planeta leva para orbitar em torno da estrela, sua inclinação e também seu tamanho.

A longa duração da observação permitirá aos astrônomos analisar pelo menos duas vezes os exoplanetas mais interessantes, ou seja, aqueles que orbitam sua estrela durante um ano e localizados a uma distância habitável.

Se descobrirem o tamanho e a massa do planeta, os cientistas poderão determinar sua densidade e saber, por exemplo, se é rochoso.

Esta missão, com uma duração inicial de quatro anos, será seguida em 2029 pelo Ariel, outro satélite da ESA cujo objetivo será estudar detalhadamente a atmosfera dos exoplanetas.

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domingo, 29 de setembro de 2024

Sereias, dragões e fim do mundo: pesquisa da Unicamp investiga o real e o fantástico em mapas medievais

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Estudo sobre ferramenta gráfica capaz de reunir mais informações que limites geográficos rendeu Prêmio Tese Destaque Unicamp 2023-2024 na categoria Ciências Humanas e Artes.
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Por Marcelo Gaudio, g1 Campinas e Região

Postado em 29 de setembro de 2024 às 09h10m

#.* Post. - Nº.\  11.355 *.#


Sereias, dragões e fim do mundo; pesquisa investiga real e fantástico em mapas medievais

Há 700 anos, os mapas não tinham apenas a função de representar locais com precisão. Mais do que isso, eles também mostravam visões de um mundo onde criaturas fantásticas, como monstros e sereias, indicavam o fim do território conhecido.

O estudo desses documentos foi tema de uma tese de doutorado que ganhou o prêmio destaque de 2023 e 2024 da Unicamp. Para saber mais sobre esses mapas, o g1 conversou com a autora da tese, a geógrafa Deyse Cristina Brito Fabrício.

Durante o doutorado, ela estudou as diferentes representações do mundo feitas entre os séculos XIII e XVI. A concepção de que depois do fim do mundo teria o abismo e mais nada não existia na Idade Média. [Os mapas mostram] o fim do mundo que os europeus conheciam. Esse fim do mundo se alargava e os monstros eram sempre relegados para as bordas, conta.

Atlas Catalão - Abraham Cresques (1375) — Foto: Coleção: Bibliothèque nationale de France
Atlas Catalão - Abraham Cresques (1375) — Foto: Coleção: Bibliothèque nationale de France

🌎 Representando mundos

Deyse explica que entre os séculos XIII e XVI os mapas se apresentavam em três formatos principais, todos com ícones que ela afirma serem reflexos de crenças e medos reais que as pessoas compartilhavam à época:

  • T-O, que eram os mais comuns e colocavam Jerusalém como centro do mundo;
  • Cartas Portulanas, mais parecidas com os mapas atuais, e que tinham como objetivo ajudar na localização geográfica;
  • Transição, nomeados assim pela pesquisadora, misturam elementos dos anteriores e recuperam os conceitos de latitudes e longitudes de Ptolomeu.

A métrica da escala não era uma preocupação naquela época. Tinham mais coisas importantes para representar. Não era o objetivo do mapa representar o espaço ou saber qual era a distância exata para Jerusalém. O importante é saber que Jerusalém ficava no centro do mundo no mundo conhecido, explica sobre os mapas T-O.

Assim, os mapas contavam com elementos de significado simbólico que ajudava na compreensão histórica e filosófica. Um exemplo disso é que, entre os itens usados, estão:

  • A Torre de Babel
  • Alexandre, o Grande
  • Criaturas místicas, como sereias e dragões
  • Lugares imaginários, como o Paraíso e o Inferno
Mapa de Ebstorf (c.1240). Mapa-múndi estilo T-O, feito em pele de cabra e mede 3,6 x 3,6m — Foto: Reprodução
Mapa de Ebstorf (c.1240). Mapa-múndi estilo T-O, feito em pele de cabra e mede 3,6 x 3,6m — Foto: Reprodução

🧭🏝️ Ilhas lendárias e monstros marítimos

A geógrafa explica que sempre que novas terras eram descobertas, o mundo dos europeus aumentava e as criaturas e locais míticos eram movidos no mapa. Com a exploração do Oceano Atlântico, a partir do século XV, alguns territórios mitológicos, como as Ilhas Brasil e de São Brandão, começaram a aparecer nos documentos, mas cada vez em um lugar diferente.

Eu parto do princípio tanto do Paraíso, quanto do Preste João e das criaturas, que elas eram uma realidade geográfica, porque elas eram descritas. Isidoro de Sevilha descreveu, Santo Agostinho descreveu e mostram como se fossem realidade na época, diz.

Detalhe do mapa Typus Orbis Terrarum (1570). Ilhas São brandão e Brazil — Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos
Detalhe do mapa Typus Orbis Terrarum (1570). Ilhas São brandão e Brazil — Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos

Algo semelhante acontecia com as criaturas marítimas, sempre inseridas em locais distantes ou pouco conhecidos, eram uma forma de interpretar a realidade, como a descrição de Cristóvão Colombo de um peixe-boi, animal desconhecido dos europeus até o século XVI e que o navegador chamou de sereias.

Elas só não são tão bonitas, quanto os antigos relataram, brinca com a ideia.

 Acima.Cortejo de Poseidon. Carlos V na carruagem. Abaixo. Criaturas marinhas e o brasão de Portugal no Oceano Austral. Mapa de Diego Gutiérrez — Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos
Acima.Cortejo de Poseidon. Carlos V na carruagem. Abaixo. Criaturas marinhas e o brasão de Portugal no Oceano Austral. Mapa de Diego Gutiérrez — Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos

🗺️ Diferentes públicos

Deyse destaca que os mapas eram produzidos também pensando em diferentes públicos e suportes, dos pergaminhos em pele de carneiro, no papel como ilustração em livros e, até mesmo, em murais de igrejas, cada um com funções diferentes.

Dentre eles, um dos maiores mapas-múndi murais que resistiu ao tempo foi construído no século XIII e está na Catedral de Hereford, no Reino Unido. Ele tinha fins didáticos e reunia informações de história, religiosa ou não, assim como zoologia, botânica e outros conceitos para ensinar os fiéis.

Esses mapas são como enciclopédias ilustradas [...] e representar o mundo também tinha muito significado pelo mundo ser uma criação de Deus, fala.

A pesquisadora complementa que o estudo de um mapa era a oportunidade de decifrar o livro de Deus, pois a natureza era um livro de Deus também. Assim, os mapas não restringiam o mundo, mas registravam o conhecimento que sempre poderia ser expandido.

"Sempre se soube que tinha outras terras, terras que os europeus desconheciam, e acreditavam que o mundo conhecido deles era pequeno em relação ao globo terrestre", finaliza.

Typus Orbis Terrarum, Abraão Ortelius, do atlas Theatrum Orbus Terrarum — Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos
Typus Orbis Terrarum, Abraão Ortelius, do atlas Theatrum Orbus Terrarum — Foto: Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos

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sábado, 28 de setembro de 2024

E o Antonov está na área! Maior avião de cargas do mundo chega ao Galeão; VÍDEO

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Avião possui 69 metros de comprimento, o equivalente à medida do lado menor de um campo de futebol, onde estão as traves, e cerca de 21 metros de altura, o que corresponde a um prédio de seis andares. Aeronave trouxe uma carga equipamentos para a operação de uma indústria de óleo e gás fluminense.
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Por g1 Rio

Postado em 28 de setembro de 2024 às 13h40m

#.* Post. - Nº.\  11.353 *.#


Antonov, Maior avião de cargas do mundo, chega ao Rio

Após 4 anos, o maior avião para transporte de cargas do mundo em operação fez uma nova visita ao Rio de Janeiro, neste sábado (28). Pouco antes das 13h20, o Antonov AN-124, operado pela empresa aérea ucraniana Antonov Airlines, pousou no Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte, trazendo uma carga de equipamentos para a operação de uma indústria de óleo e gás fluminense.

O gigante partiu de Hong Kong, na China, na quinta-feira (26), voou até Mombaça, no Quênia, onde fez uma escala técnica de reabastecimento e descanso de tripulação.

Na madrugada deste sábado, o AN-124 decolou rumo ao Brasil, transportando uma carga especial, de grandes dimensões, que não cabia em um avião normal.

Antonov AN-124 chega no Aeroporto do Galeão — Foto: Reprodução/Aviation TV
Antonov AN-124 chega no Aeroporto do Galeão — Foto: Reprodução/Aviation TV

A previsão é que ele deixe o país neste domingo (29) com destino a Houston, nos Estados Unidos, após toda a carga ser descarregada. O nome da empresa de gás que comprou os equipamentos não foi divulgado.

"A chegada do Antonov ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro reforça o papel do RIOgaleão como motor da economia e hub estratégico no Brasil para operações logísticas de grande porte, além de validar a eficiência e confiança de nossos clientes e parceiros para voos cada vez mais desafiadores", comenta Leandro Lopes, gerente comercial do RIOgaleão Cargo.

Atualmente, o Galeão conta com a maior pista de pouso e decolagem do Brasil, com mais de 4 km de extensão.

O cargueiro Antonov AN-124 ao pousar no Aeroporto Internacional do Galeão — Foto: Aviation TV/Reprodução
O cargueiro Antonov AN-124 ao pousar no Aeroporto Internacional do Galeão — Foto: Aviation TV/Reprodução

Veja curiosidades sobre o Antonov AN-124:

🔧 O cargueiro tem suas raízes na antiga União Soviética e foi produzido pela Antonov Design Bureau, na Ucrânia, há mais de 40 anos, em 1982. Durante 6 anos, o Ruslan deteve o título de maior avião do mundo, até que, em 1988, foi superado pelo Mryia, também da mesma empresa. Em 2022, o Mryia foi destruído durante um conflito armado.

🛫 O Antonov recebeu o nome oficial de Ruslan, em honra a um herói russo e soviético. A OTAN designou o avião com o codinome Condor. No Brasil, entusiastas da aviação o apelidaram de "Toninho".

✈️ O Antonov An-124 Ruslan possui 69 metros de comprimento, equivalente à medida do lado menor de um campo de futebol, onde estão as traves. Em altura, o avião atinge cerca de 21 metros, correspondendo a um edifício de seis andares. Sua envergadura, que é a distância entre as pontas das asas, é de 73 metros.

🛬 A aeronave possui três conjuntos de trem de pouso, totalizando 24 rodas, projetados para sustentar tanto o seu peso quanto a capacidade de carga.

Antonov An-124 Ruslan, maior avião de carga do mundo — Foto: Arte/TV Bahia
Antonov An-124 Ruslan, maior avião de carga do mundo — Foto: Arte/TV Bahia

🛣️ O Antonov Ruslan requer uma "pista de código 4" para decolar, o que significa que precisa de pistas com mais de 1.800 metros de comprimento. O aeroporto de Salvador, por exemplo, possui uma pista de 3.003 metros. No entanto, para pousar, o avião necessita apenas de mil metros de pista, uma característica que pilotos chamam de "pouca pista".

🚌 Em termos de capacidade de carga, o cargueiro pode transportar até 150 toneladas, equivalente ao peso médio de 10 ônibus básicos. No entanto, o recorde registrado foi de 135 toneladas, alcançado em 1993, quando o Antonov Ruslan transportou um gerador elétrico da Siemens da Alemanha para a Índia.

👨‍✈️ Atualmente, o avião é utilizado para transportar uma variedade de cargas, com destaque para equipamentos pesados e produtos da indústria de mineração. No entanto, o Antonov Ruslan foi originalmente projetado para o transporte de tanques, tropas, lançadores de mísseis e outros materiais militares.

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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Ibovespa avança com expectativas de mais estímulos na China; dólar recua

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Mercados globais operam com apetite ao risco após promessas de mais impulsos nas atividades do gigante asiático
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Da CNN*da CNN , São Paulo
26/09/2024 às 14:38
Postado em 26 de setembro de 2024 às 15h00m

#.* Post. - Nº.\  11.352 *.#

Dólar recua ante o real com maior apetite ao risco dos mercados globais
Dólar recua ante o real com maior apetite ao risco dos mercados globais • 14/11/2014 REUTERS/Gary Cameron

O Ibovespa opera em alta e o dólar recua ante o real nesta quinta-feira (26), com maior apetite ao risco nos mercados globais após promessas de mais estímulos econômicos na China.

Em mercados emergentes, o impulso era particularmente profundo devido ao crescimento dos preços de commodities importantes, como minério de ferro e cobre, uma vez que o gigante asiático é o maior importador de matérias-primas do planeta.

Por volta das 14h40, o principal índice do mercado doméstico avançava 1%, ao redor de 132,9 mil pontos, em linha com clima positivo em Wall Street e nas principais praças da Europa.

A Vale (VALE3) – companhia com maior peso no mercado – subia mais de 5,5% e figurava entre as maiores altas do dia, com demais empresas expostas ao minério de ferro.

O clima positivo dá fôlego ao câmbio doméstico, com o dólar recuando 0,6% ante o par brasileiro, negociado próximo de R$ 5,445 na venda.

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Nesta manhã, investidores globais buscavam ativos de maior risco, tanto nos mercados de câmbio quanto de ações, à medida que a promessa de novas medidas de estímulo na segunda maior economia do mundo elevava a confiança com as perspectivas de diversos países ao redor do globo.

Líderes chineses prometeram nesta quinta-feira implementar gastos fiscais necessáriospara atingir a meta de crescimento econômico deste ano de aproximadamente 5%, uma vez que o país enfrenta uma forte queda no mercado imobiliário e à fragilidade da demanda interna.

O banco central da China já havia divulgado na terça-feira seu mais agressivo afrouxamento monetário desde a pandemia, sinalizando cortes em uma ampla gama de taxas de juros e uma injeção de liquidez de 1 trilhão de iuanes (US$ 140 bilhões) no sistema financeiro, entre outras medidas.

Em efeito semelhante ao observado na terça, agentes financeiros reagiram com otimismo ao novo anúncio, gerando ganhos para ações na Europa e na Ásia, além de impulsionar ativos de mercados emergentes.

BC eleva previsão do PIB

No cenário doméstico, o Banco Central (BC) elevou as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 para 3,2%, ante previsão de 2,3%, conforme dados do Relatório Trimestral da Inflação, publicado nesta manhã.

Segundo o BC, a mudança veio após alta acima do esperado no segundo trimestre. Apesar do avanço, a autoridade monetária vê a economia desacelerando no terceiro trimestre. Para 2025, a expectativa é para avanço de 2%.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também afirmou nesta manhã que a alta de 0,5 ponto nos juros não esteve nos debates na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

O encontro encerrado no dia 18 de setembro determinou o aumento de 0,25 ponto na Selic, elevando a taxa básica para 10,75% ao ano.

Não teve debate para alta de 0,5 ponto. Se não está na ata, não houve esse debate, disse.

O presidente do BC ainda indicou que a divulgação do IPCA-15, conhecida como prévia da inflação, trouxe um dado bom, mas destacou que as preocupações da autoridade monetária sobre preços está no longo prazo.

Este IPCA-15 de fato, quando a gente olha especialmente a parte de núcleos, está um pouco melhor, disse. É um número bom, mas nossa decisão não nossa decisão não está baseada em um dado de curto prazo, sim em um conjunto de dados, completou mais tarde.

A prévia da inflação ficou em 0,13% em setembro, segundo divulgação do IBGE na quarta-feira (25). O dado ficou bem abaixo das expectativas do mercado, de 0,29%.

Com Reuters

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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Marcas de azeite proibidas pela Anvisa: saiba como não cair em golpe na hora de comprar o produto

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Órgão de vigilância proibiu a venda de duas marcas sem CNPJ no Brasil: a Serrano e Cordilheira.
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Por Vivian Souza, g1

Postado em 25 de setembro de 2024 às 11h00m

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Da colheita ao envase: processo de produção do azeite de oliva é feito mecanicamente para conservar as características de sabor e aroma. — Foto: Shutterstock
Da colheita ao envase: processo de produção do azeite de oliva é feito mecanicamente para conservar as características de sabor e aroma. — Foto: Shutterstock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de duas marcas azeite nesta terça-feira (24) por terem sido importadas e distribuídas por empresas desconhecidas e sem CNPJ no Brasil. São elas:

  • o azeite de Oliva da marca Serrano, extravirgem - 0,5% de acidez;
  • o azeite de Oliva da marca: Cordilheira, extravirgem - 0,5% de acidez.

O g1 não conseguiu localizar o contato das duas marcas de azeite.

A Anvisa não mencionou se encontrou alguma adulteração ou falsificação nos produtos proibidos. A reportagem solicitou ao órgão mais detalhes sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Por outro lado, como a origem dos produtos não foi identificada, a Anvisa diz que não há garantias sobre a segurança e qualidade dos azeites.

A escolha de um azeite de qualidade precisa ter alguns cuidados. A seguir, confira dicas de especialistas na hora de comprar.

Como não cair em golpe

Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.

Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.

O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor. Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.

Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade — Foto: Arte/g1
Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade — Foto: Arte/g1

Como é feita a fiscalização

A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo.

Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.

Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.

A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.

Passo a passo de como o azeite é fiscalizado  — Foto: Arte/g1
Passo a passo de como o azeite é fiscalizado — Foto: Arte/g1

Tipos de azeite

  • Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
  • Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
  • Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
  • Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
Prejuízos à saúde

Nas fraudes de azeite de oliva, diversos componentes podem ser usados, por isso, é difícil determinar os riscos para saúde do consumidor, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária , Hugo Caruso.

Por exemplo, na década de 80, mais de mil pessoas morreram na Espanha depois de consumirem o produto fraudado. O caso ficou conhecido como "a síndrome do azeite tóxico".

Caruso afirma que, no Brasil, é muito comum serem adicionados corantes e aromatizantes que não possuem autorização como ingrediente em óleos e que ainda não se sabe os riscos desses produtos para a saúde do consumidor.

Outro problema seria o fato de o azeite ser recomendado pelos médicos para pacientes cardiovasculares, como um alimento que ajuda no sistema circulatório. Assim, pessoas que o adquirem com esse fim podem comprometer ainda mais a saúde em caso de adulteração, explica.

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