Tempestade  
 
|//*:=-=:*\\| MANILA - As Filipinas começaram nesta quarta-feira a contar os prejuízos  provocados pela passagem do tufão Nesat, que matou ao menos 21 pessoas e deixou  cidades alagadas, represas transbordando e danos às plantações de arroz ao longo  da ilha de Luzon, no norte. Enquanto o tufão se movia no Mar da China Meridional  rumo ao norte do Vietnã e ao sul da China, o governo filipino disse que os  esforços para encontrar dezenas de pessoas que permaneciam desaparecidas ainda  eram prejudicados pelo mau tempo. 
INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.
Publicada em 28/09/2011 às  07h53m
ReutersMercados financeiros, escritórios do governo e algumas escolas reabriram após  ficarem fechados devido ao furacão, e os serviços de trem foram retomados depois  que o fornecimento de energia foi restabelecido na capital. Entretanto, alguns  voos foram novamente cancelados nesta quarta-feira. 
O Departamento de Agricultura informou que as estimativas iniciais apontam  que os danos nas plantações, principalmente de arroz, são de cerca de 16 milhões  de dólares, enquanto a agência de gerenciamento de desastres calculou os  prejuízos com infraestrutura em cerca de 1,7 milhão de dólares. 
Os danos em plantações incluem 33.890 toneladas de arroz e 56.421 hectares  afetados em cinco regiões. A Autoridade Nacional de Alimentos disse que possuía  estoques suficientes para cobrir as perdas, com 2,5 milhões de toneladas de  arroz, equivalente a 75 dias de demanda, em seus armazéns. 
Ao longo da ilha Luzon, a principal das Filipinas, enchentes, tempestades e  fortes ventos causaram danos expressivos. Algumas cidades ainda estavam alagadas  e sem energia nesta quarta-feira. 
Cerca de 48.000 pessoas permaneciam em centros de desabrigados na manhã desta  quarta, segundo a agência de desastres, que acrescentou que autoridades estavam  avaliando estradas fechadas por destroços e deslizamentos de terra na região  montanhosa ao norte. 
Conforme o Nesat partia, carregando ventos de 130 quilômetros por hora e  rajadas de até 150 quilômetros por hora, autoridades meteorológicas alertaram  que outro se formava no Oceano Pacífico, que poderia ganhar força e se tornar um  tufão ao se aproximar do norte de Luzon. 
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