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domingo, 5 de junho de 2011

O Papa defende a família tradicional diante de multidão na Croácia

INTERNACIONAL



400 mil pessoas se reuniram em Zagreb para ouvir o papa



Foto: Vincenzo Pinto/AFPZoomBento 16 destacou a necessidade de medidas legislativas que apoiem as famílias
Bento 16 destacou a necessidade de medidas legislativas que apoiem as famílias

Da AFP

 

^*»«*^ O papa Bento 16 pediu neste domingo aos católicos que não aceitem a desintegração da família tradicional e pediu "medidas legislativas" para ajudar a instituição em sua tarefa de "formar e educar as crianças", durante uma missa para uma multidão em Zagreb, na Croácia.

"Infelizmente, não temos mais remédio a não ser reconhecer que a secularização, que culmina com a exclusão de Deus da vida e a crescente desintegração da família, está se difundindo, em particular na Europa", disse o papa.

"Queridas famílias, tenham valor! Não se rendam ante a mentalidade secularizadora que lhes propõe viver juntos para preparar o casamento, ou inclusive para substituí-lo!", afirmou para a multidão, que segundo o Vaticano chegou a 400.000 pessoas.

O papa também pediu aos fiéis a afirmação de que "a vida humana é inviolável, desde a concepção até a morte natural, e que a família baseada no matrimônio tem um valor insubstituível".

Bento 16 destacou "a necessidade de medidas legislativas que apoiem as famílias na tarefa de formar e educar as crianças". "Todos sabemos muito bem que a família cristã é um sinal especial da presença e do amor de Cristo e que terá que cumprir um papel específico e insubstituível na evangelização". "A família cristã sempre foi o primeiro caminho para transmitir a fé", afirmou o Pontífice.

"Graças a Deus, muitas famílias cristãs vão tomando cada vez mais consciência de sua vocação missionária", completou. A missa aconteceu no mesmo local que a celebrada em 1994, durante a guerra dos Bálcães, por seu antecessor João Paulo II.

No segundo e último dia de sua visita à Croácia, o papa também se reunirá com os bispos croatas e rezará diante do túmulo do cardeal Alojzije Stepinac, que foi beatificado por João Paulo II em 1998, apesar de seu papel, que para alguns historiadores, foi o de cúmplice do regime croata pró-nazista dos Ustasha. Mas Bento 16 afirmou no sábado que Stepinac "defendeu os judeus, os sérvios e os ciganos perseguidos pelo regime".

Também no primeiro dia de visita, defendeu a entrada da Croácia na União Europeia (UE) e pediu aos croatas que ajudem os europeus a valorizar sua "riqueza espiritual". A conservadora Igreja Católica croata é muito influente no país, que é chamado por alguns de "Polônia do sul".

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