Sistema funciona como plataforma integrada de computação por meio da qual é possível acessar músicas, documentos, imagens, e-mails e outros arquivos sem precisar baixá-los.
Ricardo Gozzi, da Agência Estado
!!*||*!! SÃO FRANCISCO, EUA - O executivo-chefe da Apple, Steve Jobs, anunciou nesta segunda-feira, 6, o lançamento de um novo serviço de música online, o iTunes Match. O serviço integra o sistema iCloud, uma plataforma integrada de computação em nuvem por meio da qual os usuários poderão acessar músicas, documentos, imagens, e-mails e outros arquivos sem precisar baixá-los em seus computadores ou dispositivos móveis.
De acordo com Jobs, o serviço de armazenamento de arquivos em nuvem dará a seus usuários acesso a cerca de 20.000 músicas a um custo anual de US$ 25. O novo sistema emprega uma tecnologia conhecida na indústria de tecnologia como "scan and match", que analisa o disco rígido do usuário e concede acesso remoto automático a uma cópia central de qualquer música presente nos arquivos sem a necessidade de baixá-la no computador.
"Não há nada de novo a aprender", segundo Jobs. A tecnologia da Apple permitirá aos usuários acesso automático a suas listas de músicas por meio da criação de um "espelho" nos centros de armazenamento de dados da Apple.
A expectativa da Apple é que o iTunes Match torne mais fácil para o usuário o processo de criar e ouvir suas próprias coleções de música sem precisar recorrer ao processo de transferir ou baixar individualmente o arquivo de cada canção ou álbum que deseje ouvir.
Jobs ironizou a concorrência ao afirmar que o serviço da Apple oferece aos usuários "os mesmos benefícios de músicas compradas no iTunes em questão de minutos, não de semanas".
O iTunes Match, anunciado durante conferência anual da Apple em San Francisco, concorre com serviços de computação em nuvem recentemente lançados pela Amazon.com e pela Google por meio dos quais os usuários precisam baixar em seus computadores todas as músicas que desejarem ouvir.
A Apple ficará com 30% da tarifa anual de US$ 25 e repartirá os 70% restantes com as gravadoras e editoras de músicas com as quais mantiver acordo.
Há na indústria fonográfica quem veja o iTunes Match e outros serviços de computação em nuvem como o próximo passo na evolução da mídia digital, tornando o acesso às músicas, e eventualmente a vídeos, mais prático e onipresente.
A Apple teve de enfrentar, no entanto, um grande obstáculo nas negociações com as grandes gravadoras. Muitos executivos, em especial os da Sony Music, temiam que a adesão ao sistema iCloud não deixasse clara a separação entre música comprada e pirateada e fosse visto como um endosso à pirataria. Mas acabou prevalecendo um argumento mais pragmático: um acordo com a Apple permitiria às gravadoras obter pelo menos alguma renda de todo o conteúdo pirateado que está nos discos rígidos dos usuários. As informações são da Dow Jones.
Paul Sakuma/AP
Steve Jobs durante apresentação do sistema iCloud
"Não há nada de novo a aprender", segundo Jobs. A tecnologia da Apple permitirá aos usuários acesso automático a suas listas de músicas por meio da criação de um "espelho" nos centros de armazenamento de dados da Apple.
A expectativa da Apple é que o iTunes Match torne mais fácil para o usuário o processo de criar e ouvir suas próprias coleções de música sem precisar recorrer ao processo de transferir ou baixar individualmente o arquivo de cada canção ou álbum que deseje ouvir.
Jobs ironizou a concorrência ao afirmar que o serviço da Apple oferece aos usuários "os mesmos benefícios de músicas compradas no iTunes em questão de minutos, não de semanas".
O iTunes Match, anunciado durante conferência anual da Apple em San Francisco, concorre com serviços de computação em nuvem recentemente lançados pela Amazon.com e pela Google por meio dos quais os usuários precisam baixar em seus computadores todas as músicas que desejarem ouvir.
A Apple ficará com 30% da tarifa anual de US$ 25 e repartirá os 70% restantes com as gravadoras e editoras de músicas com as quais mantiver acordo.
Há na indústria fonográfica quem veja o iTunes Match e outros serviços de computação em nuvem como o próximo passo na evolução da mídia digital, tornando o acesso às músicas, e eventualmente a vídeos, mais prático e onipresente.
A Apple teve de enfrentar, no entanto, um grande obstáculo nas negociações com as grandes gravadoras. Muitos executivos, em especial os da Sony Music, temiam que a adesão ao sistema iCloud não deixasse clara a separação entre música comprada e pirateada e fosse visto como um endosso à pirataria. Mas acabou prevalecendo um argumento mais pragmático: um acordo com a Apple permitiria às gravadoras obter pelo menos alguma renda de todo o conteúdo pirateado que está nos discos rígidos dos usuários. As informações são da Dow Jones.
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