100 bi de euros
O Globo com agências internacionais
$*-=€=-*$ BRUXELAS - Os líderes da zona do euro chegaram nesta madrugada a um acordo com os bancos credores para reduzir a dívida da Grécia em 50%. Este perdão permitirá ao país diminuir em 100 bilhões de euros sua dívida e seu déficit público em 120% do PIB até 2020.
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Num esforço para se chegar a um acordo, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, participaram de uma reunião que durou mais de dez horas, em Bruxelas. Segundo o presidente da França, Nicolas Sarkozy, o esforço será similar para todos os bancos credores, tanto gregos como estrangeiros.
O Instituto de Finanças Internacionais (IIF), que representa os grandes bancos, saudou o acordo e afirmou que quer trabalhar com a Grécia.
- Em nome do setor privado, o IIF está de acordo em trabalhar com a Grécia, com as autoridades da zona do euro e com o FMI para desenvolver um acordo voluntário e concreto sobre a base firme de uma redução de 50% da dívida nacional grega - declarou Charles Dallara, diretor do Instituto.
A questão da dívida grega era o último grande obstáculo para a elaboração de uma resposta visando impedir o contágio da crise a países da zona do euro com economias maiores.
- Estas são medidas excepcionais para tempos excepcionais. A Europa não deve voltar nunca mais a se encontrar nesta situação - disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, após o encontro.
Sarkozy informou que os líderes europeus acertaram o aumento da capacidade de resposta do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) - principal mecanismo da região para resgates de paises e bancos - dos atuais 440 bilhões de euros para um trilhão de euros.
Os detalhes dos mecanismos para aumentar os recursos do fundo serão negociados em novembro, de acordo com Sarkozy.
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