Economia internacional
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REUTERS.
- É fundamental que a reunião do G7 trate da forma de empreender ações coordenadas para reequilibrar o crescimento global - disse Rehn.
Ele também indicou que a União Europeia (UE) está focando na redução da dívida pública em vez de estímulos econômicos, apesar de manifestar apoio ao pacote de US$ 447 bilhões apresentado pelo presidente americano, Barack Obama, para tentar impulsionar a economia americana.
Os ministros de Finanças do G7 começaram uma reunião nesta sexta-feira sob forte pressão para adotar medidas que estimulem o crescimento econômico e acalmem a crise de confiança nos mercados financeiros motivada por temores sobre a capacidade de financiamento da dívida soberana de países europeus excessivamente endividados como Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha e Itália.
A França, país anfitrião do encontro, pediu uma resposta coordenada do G7. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional e ex-ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, disse em Londres, antes de chegar ao encontro, que os líderes políticos de economias desenvolvidas devem usar todas as ferramentas possíveis para acelerar o crescimento econômico e exigiu uma ação conjunta contra uma "fase perigosa" da recuperação.
Ela também alertou para os perigos de uma consolidação fiscal excessiva em tempos de crescimento fragilizado em vista. Uma fonte do G7 disse à agência Reuters que um acordo de estímulo monetário conjunto era improvável.
Uma fonte em Bruxelas disse à Reuters que o G7 iria provavelmente concordar em manter a política monetária mais acomodada, uma lenta consolidação fiscal nos países em que for possível e colocar em prática reformas estruturais para cortar gastos.
Em uma indicação de que existem posições conflitantes no encontro, o ministro das Finanças do Canadá, Jim Flaherty, disse à Reuters que passos decisivos eram necessários para restaurar a confiança nos mercados e que retardar a consolidação fiscal excessivamente seria uma "tolice".
Nenhum comunicado sobre as conversas vai ser divulgado nesta sexta-feira, segundo o ministro das Finanças da França, François Baroin.
- Quanto à que direção seguir entre estímulo monetário ou consolidação fiscal, alguns são favoráveis de uma ação conjunta - disse Baroin ao jornal francês "Le Figaro". - Minha tendência é olhar ao que está mais adaptado para a situação de cada país.
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