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- No que se refere à posição da secretaria-geral da Interpol, Muamar Kadafi é um fugitivo cujo país de nacionalidade e o TPI querem ver preso e responsabilizado pelas graves acusações criminais feitas contra ele - disse Ronald Noble, secretário-geral da Interpol, que transmitiu o alerta para os 188 países associados à polícia internacional.
Em março, a Interpol havia emitido alerta laranja contra o ditador e 15 membros de seu círculo mais próximo com objetivo de ajudar a polícia ao redor do mundo a aplicar as sanções impostas pela ONU. A medida não era um mandado de prisão, mas ajudava os países a rastrearem bens ilegais ou suspeitos cuja extradição foi pedida.
O promotor-chefe TPI, Luis Moreno-Ocampo, disse na quinta que a prisão de Kadafi é questão de tempo. No mesmo dia, o ditador, que não aparece em público há meses, divulgou nova gravação de áudio, negando rumores de que teria fugido da Líbia.
Um dos seus prováveis destinos seria o Níger, para onde um grupo de mais integrantes 14 do regime líbio fugiu. Segundo informações reveladas nesta sexta por fontes locais, entre os fugitivos está o general líbio Ali Kana, um tuaregue que era um dos guardas mais próximos de Kadafi e estava encarregado das tropas no sul da Líbia.
Duas fontes locais disseram nesta sexta-feira que o grupo inclui quatro altas autoridades, incluindo outros dois generais, cuja identidade não foi revelada. Os quatro estão hospedados em um hotel de propriedade de Kadafi na cidade nigerina de Agadez.
Segundo uma das fontes, o grupo chegou na quinta-feira à noite, acompanhado de forças de segurança do Níger. No início da semana, um comboio de dezenas de veículos de forças de Kadafi atravessou para o país, despertando rumores de que o ditador estaria entre eles.
Os rebeldes que ainda tentam conquistar os últimos bastiões do ditador deram ultimato até sábado para que as tropas e as tribos ainda leais a Kadafi se rendam pacificamente. O Conselho Nacional de Transição tenta desde a semana passada negociar um acordo com líderes locais de áreas como Bani Walid, Sirta e Sabha, mas até agora não teve êxito.
Em sua primeira visita a Trípoli desde o início da guerra civil na Líbia, o primeiro-ministro do conselho rebelde, Mahmoud Jibril, disse na quinta-feira que as forças leais a Kadafi não foram derrotadas e que o conflito ainda não acabou.
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