** = Presidente citou morte de Bin Laden e dados encontrados em operação.
Segundo Obama, líder terrorista tinha 'rede de apoio' no Paquistão. = **
O presidente Barack Obama afirmou que os Estados Unidos têm a oportunidade de desferir um "golpe fatal" na Al-Qaeda após a morte de seu líder Osama bin Laden e a apreensão de informações na casa onde o terrorista se escondia, no Paquistão.
Obama afirmou em uma entrevista transmitida neste domingo ao programa "60 Minutes", da rede CBS, que as informações estão sendo extraídas de computadores, discos rígidos e dispositivos de armazenamento coletados na casa do líder da al-Qaeda.
"Isto não significa que vamos derrotar o terrorismo", afirmou. "Isto não significa que a al-Qaeda não tenha se espalhado para outras partes do mundo onde temos que, vocês sabem, realizar operações".
"Mas isto significa que temos uma chance, eu acho, de realmente desferir um golpe fatal nesta organização, se seguirmos agressivamente nos próximos meses".
O presidente americano, que assistiu da "Situation Room" da Casa Branca ao ataque contra o esconderijo de Bin Laden, afirmou que vai "demorar algum tempo" para explorar os dados encontrados.
"Estamos, obviamente, colocando tudo o que temos em análises e avaliando todas as informações", disse Obama. "Mas prevemos que podem nos levar a outros terroristas que estamos procurando há um longo tempo, outros alvos de grande valor".
As autoridades americanas podem aprender potencialmente sobre conspirações já existentes, como a al-Qaeda operava e seus métodos de comunicação, explicou o presidente.
"E agora temos a oportunidade, ainda não terminamos, mas temos a oportunidade, eu acho, de realmente e finalmente derrotar - pelo menos a al-Qaeda na região fronteiriça entre o Paquistão e o Afeganistão".
Obama ainda elogiou os integrantes do SEAL, da Marinha, comando que realizou a operação.
"É um breu completo, eles estão tirando paredes, portas falsas, recebendo tiros, eles mataram Bin Laden, e ainda tiveram a presença de espírito de reunir um monte de material de Bin Laden, que será um tesouro de informações", afirmou.
Obama afirmou ainda que Bin Laden, morto há uma semana no Paquistão, contou necessariamente com "alguma rede de apoio" naquele país, onde estava escondido, mas admitiu desconhecer quem teria fornecido essa ajuda.
"Não sabemos se podem ter sido algumas pessoas dentro ou fora do governo. Isso é algo que temos de investigar e, mais especialmente, que o governo paquistanês deve investigar", disse Obama.
No programa, o líder americano falou pela primeira vez sobre a possível relação do líder da rede terrorista da al-Qaeda - que se encontrava em uma residência a cerca de 100 quilômetros de Islamabad - com membros do governo ou das Forças Armadas paquistanesas.
"Já comunicamos a eles e eles nos disseram que têm profundo interesse em conhecer que tipo de rede de apoio Bin Laden pode ter tido", destacou Obama.
"Mas essas são questões que não vamos poder responder em três ou quatro dias após o ocorrido. Levaremos um tempo para podermos aproveitar o material de inteligência que conseguimos obter", explicou o presidente americano.O Paquistão já prometeu investigar o caso, mas rejeitou a ideia de que extremistas islâmicos tenham encontrado um refúgio seguro em seu território.
Também neste domingo, Tom Donilon, assessor de Segurança Nacional de Obama, disse em entrevista que "não há provas" de que o suposto apoio a Bin Laden tenha partido do governo.
Obama afirmou em uma entrevista transmitida neste domingo ao programa "60 Minutes", da rede CBS, que as informações estão sendo extraídas de computadores, discos rígidos e dispositivos de armazenamento coletados na casa do líder da al-Qaeda.
"Isto não significa que vamos derrotar o terrorismo", afirmou. "Isto não significa que a al-Qaeda não tenha se espalhado para outras partes do mundo onde temos que, vocês sabem, realizar operações".
"Mas isto significa que temos uma chance, eu acho, de realmente desferir um golpe fatal nesta organização, se seguirmos agressivamente nos próximos meses".
O presidente americano, que assistiu da "Situation Room" da Casa Branca ao ataque contra o esconderijo de Bin Laden, afirmou que vai "demorar algum tempo" para explorar os dados encontrados.
"Estamos, obviamente, colocando tudo o que temos em análises e avaliando todas as informações", disse Obama. "Mas prevemos que podem nos levar a outros terroristas que estamos procurando há um longo tempo, outros alvos de grande valor".
As autoridades americanas podem aprender potencialmente sobre conspirações já existentes, como a al-Qaeda operava e seus métodos de comunicação, explicou o presidente.
"E agora temos a oportunidade, ainda não terminamos, mas temos a oportunidade, eu acho, de realmente e finalmente derrotar - pelo menos a al-Qaeda na região fronteiriça entre o Paquistão e o Afeganistão".
Obama ainda elogiou os integrantes do SEAL, da Marinha, comando que realizou a operação.
"É um breu completo, eles estão tirando paredes, portas falsas, recebendo tiros, eles mataram Bin Laden, e ainda tiveram a presença de espírito de reunir um monte de material de Bin Laden, que será um tesouro de informações", afirmou.
Militantes de partido religioso islâmico marcham em protesto contra a morte de Osama bin Laden neste domingo (8) na cidade paquistantesa de Quetta (Foto: AP)
"Não sabemos se podem ter sido algumas pessoas dentro ou fora do governo. Isso é algo que temos de investigar e, mais especialmente, que o governo paquistanês deve investigar", disse Obama.
No programa, o líder americano falou pela primeira vez sobre a possível relação do líder da rede terrorista da al-Qaeda - que se encontrava em uma residência a cerca de 100 quilômetros de Islamabad - com membros do governo ou das Forças Armadas paquistanesas.
"Já comunicamos a eles e eles nos disseram que têm profundo interesse em conhecer que tipo de rede de apoio Bin Laden pode ter tido", destacou Obama.
"Mas essas são questões que não vamos poder responder em três ou quatro dias após o ocorrido. Levaremos um tempo para podermos aproveitar o material de inteligência que conseguimos obter", explicou o presidente americano.O Paquistão já prometeu investigar o caso, mas rejeitou a ideia de que extremistas islâmicos tenham encontrado um refúgio seguro em seu território.
Também neste domingo, Tom Donilon, assessor de Segurança Nacional de Obama, disse em entrevista que "não há provas" de que o suposto apoio a Bin Laden tenha partido do governo.
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