População bloqueou passagem de material radioativo na segunda-feira (16).
Por segurança, dia e hora do transporte não foram divulgados pela INB.
As nove carretas que transportavam a carga estão paradas há cinco dias no pátio da Polícia Militar de Guanambi, a 688 km de Salvador, depois que a população impediu que elas se dirigissem até a mina de urânio da INB, em Caetité, na segunda-feira (16).
Representantes do Ibama, da Comissão Nacional de Energia Nuclear, do INB e membros da população de Caetité e Guanambi, que formaram a Comissão Provisória, firmaram o termo de compromisso, que prevê que a carga ficará lacrada até que sejam realizados todos os requisitos de segurança dos trabalhadores da INB e dos meio ambiente.
Será formada uma Comissão Permanente para acompanhamento, diálogo e fiscalização, a ser criada pela Prefeitura Municipal de Caetité e integrada por representantes dos movimentos sociais organizados. Outro ponto decidido é a revisão do plano de comunicação social da INB, que será requerido pelo Ibama, com participação dos membros da Comissão Institucional Provisória.
O dia e a hora em que os contâiners com urânio serão levados de Guanambi para Caetité não foram divulgados, por motivo de segurança.
Ministério Público
Carretas estacionadas em Guanambi
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
De acordo com o procurador da República Vladimir Aras, o prazo normal de duração de um inquérito é de 30 dias, mas como algumas ações foram adotadas antecipadamente – a exemplo do ofício que foi encaminhado para as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) na última segunda-feira, solicitando esclarecimentos sobre a carga transportada – este caso especificamente vai durar de 10 a 15 dias para ser concluído.
Entre as informações que estão sendo apuradas, está a de que o MPF de São Paulo teria determinado a retirada do material de lá e por isso ele teria sido encaminhado para a Bahia.
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