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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Cenário externo permite recuperação gradual no Brasil, diz Ibre

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Impacto da lentidão de ajustes no crescimento dos próximos anos ainda é incerto

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Hoje às 09h00 - Atualizada hoje às 11h38
Postado às 16h00m

A recuperação dos Estados Unidos de forma mais lenta do que o projetado oferece um espaço maior ao Brasil para os ajustes necessários ao equilíbrio da economia doméstica. A taxa real de juros em nível internacional em patamares mais baixos também contribui. 

O governo já toma medidas em diversos setores, mas o atraso de ações no setor cambial e fiscal pode gerar consequências ainda incertas no crescimento dos anos seguintes. A avaliação foi traçada por economistas do Ibre/FGV no seminário de Conjuntura Econômica realizado nesta segunda-feira (16) no Rio de Janeiro.

No ano passado, era esperada uma recuperação da economia norte-americana de 3% para 2014, com algumas instituições apostando em um acréscimo de 3,2%. O desempenho do início do ano, no entanto, ficou aquém, e agora as projeções caem para um patamar em torno dos 2%. 

Samuel Pessôa, economista do Ibre, ressaltou que, em relação as projeções anunciadas há três meses, as análises sobre a economia internacional sofreram uma "mudança muito dramática" para o ciclo econômico e ao desempenho no longo prazo. 

Se consolida no mercado a ideia de que os os juros de longo prazo são mais baixos e que a economia americana vai crescer menos. A queda de 1% no primeiro trimestre, após a revisão das contas americanas, resulta não apenas de um inverno com condições extremas, mas também aponta para a grande dificuldade que os Estados Unidos ainda vão enfrentar para uma recuperação.

"A gente tem não só uma economia que em condições normais de temperatura cresce menos com juro de longo prazo menor, mas a gente tem uma recuperação cíclica da economia americana mais lenta do que a gente imaginaria. Era perfeitamente normal, nesta época, no ano passado, a gente desenhar cenários para este ano de economia crescendo 3%, em algumas casas, 3,2%. 

Isso está completamente fora do cenário, o nosso (Ibre) número é 2,4%, provavelmente o FMI está com um número menor. A economia americana cresce menos no longo prazo e a recuperação cíclica dela é mais lenta do que a gente imaginaria. Evidentemente, isso tem implicações fundamentais para nós", ressaltou Pessôa.

A grande implicação do desempenho americano para o Brasil, explicou o economista, é que o espaço a economia internacional vai dar ao país para um ajustamento é muito maior, o que favorece um "ajustamento da forma mais gradual possível". De acordo com Pessôa, é difícil medir se é melhor adotar ajustes graduais ou em um "tratamento de choque", mas seria certo que o processo político brasileiro vai produzir um ajustamento gradual.

Samuel Pessôa destacou que o Ibre tem vê um cenário econômico brasileiro muito mais otimista do que o mercado - enquanto o Instituto da FGV projeta um PIB de 1,6% para este ano, o mercado espera 1,24%, de acordo com último boletim Focus, que revisou mais uma vez a expectativa para baixo.  

"De certa medida, eu acho que o nosso cenário contempla a visão de que, passada a Copa do Mundo, provavelmente vai começar um processo de recuperação das expectativas empresariais e das famílias. Isso vai ajudar a impedir que a queda da atividade, em relação ao ano passado, seja maior do que as pessoas estão pensando", comentou Pessôa.

O governo brasileiro já toma algumas medidas necessárias em diversos aspectos da economia, mas o processo ainda está muito atrasado na política fiscal e, principalmente, no ajuste externo, alertou. As consequências da lentidão de um ajuste externo para o desempenho do próximo ano e dos seguintes, continuou o economista, ainda é incerto, contudo.

Nelson Barbosa destacou que fatores como a desaceleração do PIB, da concessão de crédito e o reajuste mais forte dos preços administrados — com estimativa de fechar o ano em 5,8%, contra 1,5% em 2013 — demonstram que a correção da economia já está em curso. Segundo Barbosa, os únicos setores que ainda não engataram nessa dinâmica de ajustes são o cambial e o fiscal. 

"No caso do câmbio ainda vemos um equilíbrio instável. A elevação da Selic e o aumento de swaps seguraram o ajuste, o que foi bom para a inflação, mas prejudica a recuperação da balança de pagamentos e a competitividade da economia. Já no âmbito fiscal, o anúncio de adiamento das despesas gera incertezas sobre a elevação dos gastos e sobre se o governo conseguirá cumprir a meta de superávit de 1,9% do PIB", avaliou.  

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