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A extração de petróleo também passa a contar mais no cálculo
RIO – A fabricação de automóveis e a extração de petróleo – produtos que mais ganharam importância na indústria brasileira com a mudança na pesquisa do IBGE – não estão enfrentando os seus melhores momentos.
As montadoras tiveram o peso de sua atividade elevado de 7% para 10,1%, mas amargam queda na produção de 2,9% em março na comparação com fevereiro, 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado e 6,3% no acumulado dos primeiros três meses de 2014.
– A elevação do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e a demora no acordo do Finame e BNDES explicam muito do desempenho da atividade nesses três meses – diz André Macedo, gerente de pesquisa de Indústria do IBGE.
O fim da isenção do IPI é apontado pelas empresas como principal responsável pela crise do setor, que está pleiteando do governo a volta do benefício, extinto no fim do ano passado. Como o grupo passou a ter maior impacto no resultado da indústria – e por tabela no crescimento geral do país medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) – seu poder de fogo para negociar com o governo também aumenta, dizem especialistas.
– A indústria automobilística deve estar rindo à toa. Eles ganharam força política para reivindicar. Vão dizer, nós somos muito mais importantes do que vocês pensavam para a indústria e para o PIB, nossa participação estava subestimada.
Já há uma reivindicação para voltar o benefício e o governo parece disposto a aceitar – diz Joaquim Elói Cirne de Toledo, economista da agência de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. – Trata-se privilégio absurdo, a um setor que atende a população com maior nível de renda no Brasil, que é um país pobre. O governo deveria investir em melhoria de transporte público – acrescenta.
O economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, está pessimista sobre o desempenho do setor automotivo neste ano. Ele afirma que o governo vai acabar ampliando o pacote de benefícios às montadoras.
– Com o peso maior na metodologia, o governo pode conceder incentivos para segurar o PIB, pelo menos, em 2%.
A maior importância da produção de petróleo na estrutura econômica do país – sobretudo após as descobertas do pré–sal – fez com que a participação da indústria extrativa na pesquisa desse um salto. Influenciado também pela extração de minério de ferro, o peso do setor pulou de 5% na modelo baseado em 1999 para 11,2% na versão atual, montada com base nos dados de 2010. Em contrapartida, a fatia de indústria de transformação caiu de 95% para 88,8%.
Como se não bastasse, o refino de petróleo, subgrupo da indústria de transformação, também passou de 8% para 10,3%. Tudo isso, num momento em que a Petrobras, principal empresa do setor de petróleo do país, enfrenta uma crise financeira, por precisar segurar o preço da gasolina, e política por causa das denúncias de corrupção na estatal.
Já a fabricação de televisores ajudou a puxar o resultado da indústria para cima. A chamada linha marrom, onde o destaques foram aparelhos de TV, registrou alta de 51,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. No ano, subgrupo que inclui televisores e celulares registrou expansão de 21,2%, maior contribuição positiva para o resultado geral.
– A Copa do Mundo de alguma forma afeta este resultado – disse o gerente do IBGE.
Procurada, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não quis comentar o aumento do peso do setor na produção industrial.
* Colaborou Luciano Abreu
As montadoras tiveram o peso de sua atividade elevado de 7% para 10,1%, mas amargam queda na produção de 2,9% em março na comparação com fevereiro, 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado e 6,3% no acumulado dos primeiros três meses de 2014.
– A elevação do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e a demora no acordo do Finame e BNDES explicam muito do desempenho da atividade nesses três meses – diz André Macedo, gerente de pesquisa de Indústria do IBGE.
O fim da isenção do IPI é apontado pelas empresas como principal responsável pela crise do setor, que está pleiteando do governo a volta do benefício, extinto no fim do ano passado. Como o grupo passou a ter maior impacto no resultado da indústria – e por tabela no crescimento geral do país medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) – seu poder de fogo para negociar com o governo também aumenta, dizem especialistas.
– A indústria automobilística deve estar rindo à toa. Eles ganharam força política para reivindicar. Vão dizer, nós somos muito mais importantes do que vocês pensavam para a indústria e para o PIB, nossa participação estava subestimada.
Já há uma reivindicação para voltar o benefício e o governo parece disposto a aceitar – diz Joaquim Elói Cirne de Toledo, economista da agência de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. – Trata-se privilégio absurdo, a um setor que atende a população com maior nível de renda no Brasil, que é um país pobre. O governo deveria investir em melhoria de transporte público – acrescenta.
O economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, está pessimista sobre o desempenho do setor automotivo neste ano. Ele afirma que o governo vai acabar ampliando o pacote de benefícios às montadoras.
– Com o peso maior na metodologia, o governo pode conceder incentivos para segurar o PIB, pelo menos, em 2%.
A maior importância da produção de petróleo na estrutura econômica do país – sobretudo após as descobertas do pré–sal – fez com que a participação da indústria extrativa na pesquisa desse um salto. Influenciado também pela extração de minério de ferro, o peso do setor pulou de 5% na modelo baseado em 1999 para 11,2% na versão atual, montada com base nos dados de 2010. Em contrapartida, a fatia de indústria de transformação caiu de 95% para 88,8%.
Como se não bastasse, o refino de petróleo, subgrupo da indústria de transformação, também passou de 8% para 10,3%. Tudo isso, num momento em que a Petrobras, principal empresa do setor de petróleo do país, enfrenta uma crise financeira, por precisar segurar o preço da gasolina, e política por causa das denúncias de corrupção na estatal.
Já a fabricação de televisores ajudou a puxar o resultado da indústria para cima. A chamada linha marrom, onde o destaques foram aparelhos de TV, registrou alta de 51,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. No ano, subgrupo que inclui televisores e celulares registrou expansão de 21,2%, maior contribuição positiva para o resultado geral.
– A Copa do Mundo de alguma forma afeta este resultado – disse o gerente do IBGE.
Procurada, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não quis comentar o aumento do peso do setor na produção industrial.
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