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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ONU alerta que 750 mil podem morrer de fome na Somália, onde 4 milhões já são afetados



Ajuda urgente






INTERNACIONAL  --  -- NOTÍCIAS.


@daRedação:
Tanta  tecnologia...riquezas...desenvolvimento...sabedoria!...para se resolver problemas das mais variadas complexidades e dificuldades no mundo, e não se resolve o problema mais simples, mais velho e muito mais barato e fácil de  se resolver, que é a fome no mundo, e nunca os poderes e autoridades políticas mundiais resolvem!... Porquê???
Será falta de interesse? falta de vontade política?
Gasta-se milhões... bilhões... as cifras chegam à casa dos trilhões de dólares!...Com muitíssimo menos se resolveria por completo  o problema da fome no mundo!... Pense nisto!
A INDÚSTRIA MUNDIAL DA GUERRA  E  A GANÂNCIA DO PODER TORNA A HUMANIDADE " UNS POUCOS QUE DOMINAM OS PAÍSES" CEGOS E NÃO CONSEGUEM VER QUE COM AS GUERRAS NÃO VENCIDOS E NEM VENCEDORES!...TODOS PERDEM!...uns mais e outros menos, mas o fato  verídico e comprovado  é que os efeitos futuros  das guerras e  o resultado que delas ficam após as grandes batalhas... é o que vemos no pós-guerra do Iraque. Só destruição e um verdadeiro caos!... Onde está a capacidade das nações que impuseram o caos a estes despatriados, para se reconstruir e gerar dignidade humana mínima aos que restaram vivos!...



O GloboCom agências internacionais


Meninas carregam crianças subnutridas em Banadir, ao sul de Mogadíscio, em agosto - Reuters

#.=.:||:.=.# MOGADÍSCIO - A fome que avança pela Somália já afeta mais da metade da população do país e pode matar até 750 mil somalis nos próximos quatro meses. O alerta foi feito nesta segunda-feira pelo Centro de Análise para a Segurança Alimentar (FSNAU) das Nações Unidas.


A organização afirmou que "dezenas de milhares de pessoas já morreram, a maioria crianças", em países como Somália, Quênia, Etiópia e Djibuti, devastados pela seca e pela violência que dificultam o combate à fome.


Ao anunciar que a fome chegou à região somali de Bay, a sexta a ser atingida, a ONU alertou que o momento para a comunidade internacional agir é agora. Segundo a ONU, o estado de fome é verificado quando ao menos 20% dos lares enfrentam uma grave escassez de alimentos, 30% da população sofrem desnutrição grave, e a taxa de mortalidade diária é de duas em cada 10 mil pessoas.


"Há uma janela de oportunidade para que a comunidade humanitária pare e reverta essa tendência dramática ajudando fazendeiros e pastores, além de outras intervenções de emergência" disse Luca Alinovi, autoridade da FAO - organismo ao qual o FSNAU está submetido - responsável pela Somália.


Além das condições econômicas e climáticas, as agências de ajuda enfrentam dificuldade para chegar a determinadas áreas, já que estão banidas da região pelo grupo rebelde al-Shabaab, que tem conexões com a al-Qaeda e controla parte do país. Atualmente, a maior parte da ajuda é distribuída a pessoas que conseguem chegar a Mogadíscio ou a campos de refugiados em Quênia e Etiópia.


"Com as atuais condições de segurança alimentar, a fome deve se espalhar por populações agrárias e pastorais em Gedo, Hiran, Shabelle e Juba e populações ribeirinhas de Juba e Gedo nos próximos quatro meses", explica Grainne Moloney, assessor técnico do FSNAU, no texto sobre a Somália.


Agências humanitárias calculam que 13 mihões de pessoas passam fome na África Oriental.
"Se se mantiver o nível atual da resposta (à crise), a fome aumentará ainda mais nos próximos quatro meses", adverte o comunicado do FSNAU.


As Nações Unidas patrocinam na capital da Somália, Mogadíscio, uma reunião de cúpula para ajudar a encontrar um caminho à realização de eleições em 2012. Sem um governo funcional desde 1991, mais de 150 mil refugiados procuraram ajuda internacional nos últimos meses. 


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