DA EFE
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
!!*+*!! O navio que realizou a última operação de busca dos restos mortais das vítimas do acidente com o voo 447 da Air France chegou nesta quinta-feira ao porto de Bayonne, no sudoeste da França.
O "Ile de Sein" atracou no começo da manhã trazendo peças da aeronave e os corpos de 104 vítimas. Autoridades francesas reservaram um píer afastado das áreas mais movimentadas do porto para evitar a presença de curiosos durante os trabalhos de descarga, informou a emissora de rádio France Info.
A embarcação, que finalizou sua missão de rastreamento no oceano Atlântico no último dia 3, transportou até Bayonne três contêineres com destroços do Airbus modelo A330 da Air France, que há dois anos caiu no mar com 228 pessoas a bordo, e um com os 104 corpos que puderam ser resgatados nesta fase de buscas. Os corpos serão levados ao Instituto Médico Legal de Paris.
As peças da aeronave, por sua vez, irão a um hangar de Toulouse (sul da França), onde especialistas continuarão suas pesquisas sobre as causas do acidente.
Na quarta-feira, o secretário de Estado francês de Transportes, Thierry Mariani, recebeu membros do comitê de informação das famílias das vítimas do voo 447, além de responsáveis do organismo francês responsável pela investigação, o BEA.
Gaizka Iroz/France Presse | ||
O navio Ile de Sein chega ao porto de Bayonne trazendo peças da aeronave e os corpos de 104 vítimas |
IDENTIFICAÇÃO
O processo de identificação dos corpos deverá começar ainda esta semana e poderá levar meses, segundo o coronel François Daoust, diretor do Instituto de Pesquisas Criminais da Polícia Militar (IRCGN, na sigla em francês). Uma equipe de legistas e dentistas realizará exames para detectar cirurgias, implantes, e analisar a dentição, além da comparação com o material genético de parentes.
DADOS
Quase dois anos após a queda do avião que fazia o voo 447, o BEA divulgou no último dia 27 os primeiros dados registrados nas caixas-pretas.
O relatório aponta que o avião caiu por 3 minutos e 22 segundos antes de tocar a superfície do oceano a uma velocidade de cerca de 200 km/h.
Segundo o BEA, o relatório descreve "de maneira factual a sequência dos acontecimentos que levaram ao acidente". As primeiras análises definitivas serão apresentadas somente no fim de julho. "Só depois de um trabalho longo e minucioso de investigação é que as causas do acidente serão determinadas e as recomendações de segurança serão emitidas, o que é a principal missão do BEA", informou o órgão.
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