Buracos negros gigantes teriam se formado quando o universo tinha entre 800 milhões e 950 milhões de anos...
Estadão.com.br
]/]*[\[ SÃO PAULO - Astrônomos conseguiram identificar buracos negros gigantes formados menos de 1 bilhão de anos após o Big Bang, a explosão que deu origem ao universo há cerca de 13,7 bilhões de anos. Este são os buracos negros mais antigos já registrado pelos cientistas.
Eles foram encontrados no centro de diversas galáxias, a mais distante delas fica a 13 bilhões de anos-luz da Terra. Os astrônomos observaram os sinais emitidos por 200 galáxias que foram detectadas pelo telescópio espacial Hubble. Eles então empilharam múltiplas imagens obtidas pelo Observatório Chandra de forma a multiplicar os fracos sinais de raio x emitidos pelos buracos negros.
Eles conseguiram detectar apenas raios x de alta energia, o que sugere que os buracos negros estão escondidos atrás de grandes quantidades de poeira e gás das galáxias "hospedeiras". "Isso explica porque eles são tão difíceis de encontrar," diz Kevin Schawinski, astrônomo da Universidade de Yale, que participou do estudo.
Por meio da observação da taxa média de crescimento destes buracos negros, cosmologistas que acompanharam a pesquisa dizem que, aparentemente, eles crescem e se desenvolvem juntamente com as galáxias onde estão localizados.
"Até agora, nós não tínhamos ideia do que estes buracos negros estavam fazendo, ou mesmo se eles existiam", disse Ezequiel Treister da Universidade do Hawaii, principal autor do estudo publicado na revista Nature. "Agora sabemos que eles estão lá e estão crescendo com bastante impacto."
O estudo mostrou que a maioria das galáxias têm buracos negros enormes e em crescimento, a estimativa é de que exista pelo menos 30 milhões deles na parte do universo criado pouco tempo após o Big Bang. "Aparentemente encontramos uma nova população de buracos negros bebês," disse o coautor do estudo, Kevin Schawinski, também da Universidade de Yale.
Na continuação deste estudo, os pesquisadores pretendem utilizar imagens do Observatório Chandra para mapear um número maior de galáxias e determinar como estes buracos negros se formaram.
Nasa/Divulgação
Concepção artística de um buraco negro no centro de uma galáxia distante.
Eles foram encontrados no centro de diversas galáxias, a mais distante delas fica a 13 bilhões de anos-luz da Terra. Os astrônomos observaram os sinais emitidos por 200 galáxias que foram detectadas pelo telescópio espacial Hubble. Eles então empilharam múltiplas imagens obtidas pelo Observatório Chandra de forma a multiplicar os fracos sinais de raio x emitidos pelos buracos negros.
Eles conseguiram detectar apenas raios x de alta energia, o que sugere que os buracos negros estão escondidos atrás de grandes quantidades de poeira e gás das galáxias "hospedeiras". "Isso explica porque eles são tão difíceis de encontrar," diz Kevin Schawinski, astrônomo da Universidade de Yale, que participou do estudo.
Por meio da observação da taxa média de crescimento destes buracos negros, cosmologistas que acompanharam a pesquisa dizem que, aparentemente, eles crescem e se desenvolvem juntamente com as galáxias onde estão localizados.
"Até agora, nós não tínhamos ideia do que estes buracos negros estavam fazendo, ou mesmo se eles existiam", disse Ezequiel Treister da Universidade do Hawaii, principal autor do estudo publicado na revista Nature. "Agora sabemos que eles estão lá e estão crescendo com bastante impacto."
O estudo mostrou que a maioria das galáxias têm buracos negros enormes e em crescimento, a estimativa é de que exista pelo menos 30 milhões deles na parte do universo criado pouco tempo após o Big Bang. "Aparentemente encontramos uma nova população de buracos negros bebês," disse o coautor do estudo, Kevin Schawinski, também da Universidade de Yale.
Na continuação deste estudo, os pesquisadores pretendem utilizar imagens do Observatório Chandra para mapear um número maior de galáxias e determinar como estes buracos negros se formaram.
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