Extração de urânio em Caetité - Ba. |
Juscelino Souza
$$*-*$$ Caetité - Os técnicos da Indústria Nucleares do Brasil (INB) iniciaram o processo de transbordo, ou reembalagem, das 90 toneladas de urânio concentrado, em Caetité, a 757 km de Salvador. O processo, iniciado no final da tarde dessa quarta-feira, 25, após aval da Diretoria de Radioproteção e Segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deve durar dez dias, período necessário para a conclusão da documentação e envio para enriquecimento na França.
O retorno ao Brasil, para abastecimento das usinas Angra I e II ainda não foi definido pela estatal, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O produto estava lacrado numa área de segurança máxima, na INB, e aguardava análise de técnicos da CNEN e Instituto Brasileiro do meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA) desde a última sexta, 20.
A demora se deveu a um protesto na estrada de acesso à mina, no distrito de Maniaçu, a 28 km da sede, que impediu o avanço do comboio de nove carretas com contêineres, sob alegação de se tratar de lixo radioativo.
Ao protesto, realizado na noite de domingo, 15, se juntaram ambientalistas, Pastoral do meio Ambiente e ONGs. A saída até a resolução do impasse foi deslocar as 90 toneladas para o pátio do 17º Batalhão de Polícia Militar de Guanambi, a 40 km de Caetité.
Depois de cinco dias de negociação, entre INB e membros de uma comissão institucional provisória, a carga voltou a Caetité e seguiu direto para a mina. Independentemente da resolução do problema, o Ministério Público Federal (MPF) continua a apuração sobre supostas irregularidades na recepção, transporte e comercialização da carga radioativa.
A demora se deveu a um protesto na estrada de acesso à mina, no distrito de Maniaçu, a 28 km da sede, que impediu o avanço do comboio de nove carretas com contêineres, sob alegação de se tratar de lixo radioativo.
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