## = ## Uma filha adolescente de Osama bi Laden assegurou em interrogatório a oficiais paquistaneses que seu pai foi capturado vivo pelas forças americanas nos primeiros minutos da operação e foi executado na frente de familiares. Segundo ela, o líder da al-Qaeda estava no primeiro andar do complexo em Abbottabad, no Paquistão, quando a ação ocorreu.
A versão do governo americano afirma que Bin Laden foi morto nos minutos finais da operação em um quarto no andar superior da fortaleza, onde estava apenas uma de suas mulheres. Segundo as autoridades, ele reagiu e morreu com um tiro no rosto.
Altos oficiais paquistaneses afirmaram ainda à TV saudita Al Arabiya que, além do terrorista, uma segunda pessoa, possivelmente um filho de Bin Laden, foi levada pelas forças americanas. Alguns oficiais afirmam que o menino estava apenas ferido, outros dizem que ele foi morto durante a ação.
A filha adolescente, de 12 anos, estava entre as oito pessoas presas na casa por forças de segurança paquistanesas. Os membros da família de Bin Laden foram transferidos para a cidade de Rawalpindi, próxima a Islamabad.
A versão do governo americano afirma que Bin Laden foi morto nos minutos finais da operação em um quarto no andar superior da fortaleza, onde estava apenas uma de suas mulheres. Segundo as autoridades, ele reagiu e morreu com um tiro no rosto.
Altos oficiais paquistaneses afirmaram ainda à TV saudita Al Arabiya que, além do terrorista, uma segunda pessoa, possivelmente um filho de Bin Laden, foi levada pelas forças americanas. Alguns oficiais afirmam que o menino estava apenas ferido, outros dizem que ele foi morto durante a ação.
População local observa refúgio onde se escondia Bin Laden. |
Obama enfrenta pressão crescente dentro e fora dos EUA para que prove morte de Bin Laden.
##= WASHINGTON - O inimigo mais temido e perseguido pelos Estados Unidos foi anunciado como morto, mas até agora não há nenhuma prova oficial concreta de sua eliminação pelo comando especial da Marinha americana.
Desde o anúncio no domingo à noite da morte de Osama bin Laden, principal líder da al-Qaeda, o governo americano tem divulgado com parcimônia informações sobre a operação em Abbottabad, no Paquistão.
Os relatos oficiais, muitos deles contraditórios, têm gerado críticas e contribuído para especulações sobre a operação. Até agora, nenhuma fotografia ou vídeo do cadáver de Bin Laden - sepultado no mar - foi fornecida pelas autoridades americanas.
Os relatos oficiais, muitos deles contraditórios, têm gerado críticas e contribuído para especulações sobre a operação. Até agora, nenhuma fotografia ou vídeo do cadáver de Bin Laden - sepultado no mar - foi fornecida pelas autoridades americanas.
O suposto teste de DNA, que provaria a autenticidade da identidade da vítima, também continua em segredo.
Na terça-feira, a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, solicitou aos EUA que sejam revelados detalhes sobre a morte de Bin Laden.
"Esta foi uma operação complexa, e seria útil se fôssemos informados dos fatos precisos em torno de sua morte. As Nações Unidas enfatizam que todos os atos contra o terrorismo devem respeitar o direito internacional", disse a comissária em um comunicado.
Casa Branca avalia imagens
Desde o anúncio no domingo à noite da morte de Osama bin Laden, principal líder da al-Qaeda, o governo americano tem divulgado com parcimônia informações sobre a operação em Abbottabad, no Paquistão.
Os relatos oficiais, muitos deles contraditórios, têm gerado críticas e contribuído para especulações sobre a operação. Até agora, nenhuma fotografia ou vídeo do cadáver de Bin Laden - sepultado no mar - foi fornecida pelas autoridades americanas.
Os relatos oficiais, muitos deles contraditórios, têm gerado críticas e contribuído para especulações sobre a operação. Até agora, nenhuma fotografia ou vídeo do cadáver de Bin Laden - sepultado no mar - foi fornecida pelas autoridades americanas.
O suposto teste de DNA, que provaria a autenticidade da identidade da vítima, também continua em segredo.
Na terça-feira, a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, solicitou aos EUA que sejam revelados detalhes sobre a morte de Bin Laden.
"Esta foi uma operação complexa, e seria útil se fôssemos informados dos fatos precisos em torno de sua morte. As Nações Unidas enfatizam que todos os atos contra o terrorismo devem respeitar o direito internacional", disse a comissária em um comunicado.
Casa Branca avalia imagens
A Casa Branca alega que, juntamente com o Pentágono, está avaliando a melhor maneira, e também a melhor hora, para tornar públicas informações que julgar oportunas e necessárias, sem lesar os interesses de inteligência e de segurança nacional, "domésticos e globais", e dificultar "operações futuras".
O diretor da CIA, Leon Panetta, disse que imagens de Bin Laden morto serão reveladas, sem no entanto informar quando. O governo hesita em divulgar fotos consideradas "horrendas", em que o terrorista, atingido por tiros na cabeça e no peito, aparece com o rosto desfigurado.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, avaliou as imagens como potencialmente "incendiárias":
- Estamos analisando se isso servirá a nossos interesses, ou se prejudicará nossos interesses e também os interesses globais - disse, em encontro com a imprensa.
O deputado republicano Mike Rogers, presidente da Comissão de Inteligência da Câmara, saiu em defesa do governo:
- Nós queremos estar seguros de preservar a dignidade de Osama bin Laden, para evitar produzir incidentes no mundo.
Já o presidente da Comissão de Segurança Nacional do Senado, o parlamentar independente Joe Lieberman, apelou à Casa Branca para que forneça fotos do cadáver, a fim de acabar com as desconfianças. O grupo fundamentalista islâmico Talibã aproveitará a falta de provas comprobatórias para questionar as afirmações até agora divulgadas pelos EUA, inclusive os testes de DNA.
- A menos que as pessoas da al-Qaeda reconheçam que Bin Laden está morto, talvez seja necessário publicar as fotos, por mais horríveis que certamente sejam, para acabar com qualquer dúvida de que isso foi uma artimanha - disse Liberman.
Sua colega, a senadora republicana Susan Collins, acrescentou:
- Alguns vão querer sugerir que ele (Bin Laden) ainda está vivo. Podemos evitar isso publicando fotos, vídeos ou o resultado dos testes de DNA.
Um dos dois parlamentares muçulmanos do Congresso americano, o democrata Andre Carson, também deseja que o governo divulgue a foto de Bin Laden morto:
- Ele não só matou americanos, ameaçou as vidas de americanos, mas também de muçulmanos. Penso que, ao publicar essa foto, o governo estará agindo certo - disse ao jornal do Congresso.
Familiares de vítimas do 11 de Setembro também reivindicam a divulgação das imagens.
O diretor da CIA, Leon Panetta, disse que imagens de Bin Laden morto serão reveladas, sem no entanto informar quando. O governo hesita em divulgar fotos consideradas "horrendas", em que o terrorista, atingido por tiros na cabeça e no peito, aparece com o rosto desfigurado.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, avaliou as imagens como potencialmente "incendiárias":
- Estamos analisando se isso servirá a nossos interesses, ou se prejudicará nossos interesses e também os interesses globais - disse, em encontro com a imprensa.
O deputado republicano Mike Rogers, presidente da Comissão de Inteligência da Câmara, saiu em defesa do governo:
- Nós queremos estar seguros de preservar a dignidade de Osama bin Laden, para evitar produzir incidentes no mundo.
Já o presidente da Comissão de Segurança Nacional do Senado, o parlamentar independente Joe Lieberman, apelou à Casa Branca para que forneça fotos do cadáver, a fim de acabar com as desconfianças. O grupo fundamentalista islâmico Talibã aproveitará a falta de provas comprobatórias para questionar as afirmações até agora divulgadas pelos EUA, inclusive os testes de DNA.
- A menos que as pessoas da al-Qaeda reconheçam que Bin Laden está morto, talvez seja necessário publicar as fotos, por mais horríveis que certamente sejam, para acabar com qualquer dúvida de que isso foi uma artimanha - disse Liberman.
Sua colega, a senadora republicana Susan Collins, acrescentou:
- Alguns vão querer sugerir que ele (Bin Laden) ainda está vivo. Podemos evitar isso publicando fotos, vídeos ou o resultado dos testes de DNA.
Um dos dois parlamentares muçulmanos do Congresso americano, o democrata Andre Carson, também deseja que o governo divulgue a foto de Bin Laden morto:
- Ele não só matou americanos, ameaçou as vidas de americanos, mas também de muçulmanos. Penso que, ao publicar essa foto, o governo estará agindo certo - disse ao jornal do Congresso.
Familiares de vítimas do 11 de Setembro também reivindicam a divulgação das imagens.
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